Aguardado desde o começo do ano passado, o concurso para analista e técnico do Ministério Público da União (MPU) finalmente teve o edital publicado nesta quarta-feira (14). O órgão vai selecionar 25 profissionais para vagas imediatas e formar cadastro reserva.
Há oportunidades para 12 Estados, entre eles São Paulo e Rio de Janeiro, e para o Distrito Federal. A maioria das oportunidades, 13, é para atuar no Distrito Federal. Os demais Estados têm uma oportunidade para cada.
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Aqueles que têm ensino médio completo podem se inscrever no concurso do MPU para uma das 22 vagas para o posto de técnico na área de apoio técnico administrativo na especialidade de segurança institucional e transporte. Além da escolaridade, o órgão exige que os candidatos também tenham Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias “D” ou “E”. O salário inicial do cargo é de R$ 5.007,82.
Os aprovados nesta ocupação poderão atuar no Distrito Federal (10 vagas) e nos seguintes Estados (cada um com uma oportunidade): Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.
As três demais oportunidades abertas no concurso do MPU são para o posto de analista na área de apoio técnico-administrativo nas especialidades finanças e controle; atuarial e engenharia química. Voltadas para candidatos formados no nível superior, as ofertas têm remuneração mensal inicial de R$ 8.178,06 e são para lotação no Distrito Federal.
A jornada de trabalho de ambos os cargos é de 40 horas semanais.
Inscrições Os interessados podem se inscrever no concurso do MPU no site da Cespe/UnB(www.cespe.unb.br) a partir de 23 de janeiro até 11 de fevereiro. Para a ocupação de técnico, o valor da taxa de participação é de R$ 110; para a de analista é de R$ 140. O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado até o dia 3 de março.
Processo seletivo Todos os candidatos do concurso do MPU deverão fazer uma prova objetiva a ser aplicada em 22 de março nas capitais de todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. Os exames contarão com 120 questões sobre conhecimentos básicos e conhecimentos específicos.
Os candidatos ao posto de analista deverão realizar uma avaliação discursiva, que será aplicada no mesmo dia do teste de múltipla escolha. Já os inscritos para o posto de técnico deverão passar por mais fases na seleção. Além do exame escrito passarão por um teste de aptidão física, uma avaliação médica e um programa de formação. O último será aplicado na cidade de Brasília, sem data definida.
APOSTILA CONCURSO MPU - TÉCNICO ADMINISTRATIVO
APOSTILA CONCURSO MPU - ANALISTA ADMINISTRATIVO
Fonte: JCConcursos - www.jcconcursos.uol.com.br - 14/01/2015 e Endividado
Ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró é preso pela PF no Rio
por SAMANTHA LIMA
O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró foi preso preventivamente por policiais federais na madrugada desta quarta-feira (14) ao desembarcar de Londres, no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele estava na Inglaterra desde dezembro.
Cerveró foi diretor da área entre 2003 e 2008, e, como tal, esteve à frente da compra dos 50% iniciais da refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006. Segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), o negócio gerou perdas de US$ 792 milhões à estatal.
À Folha, o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, afirmou não saber "a fundamentação da decretação da prisão preventiva".
"Não vejo motivos para sua prisão, uma vez que comuniquei à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal sua viagem e seu endereço no exterior", disse Ribeiro.
O advogado afirmou que, quando tiver acesso ao decreto da prisão preventiva, entrará com pedido de habeas corpus.
"Nestor sempre se colocou à disposição de toda e qualquer autoridade, prestando, sempre, os esclarecimentos que lhe questionavam", disse o advogado.
Do Rio, o ex-diretor foi transferido para a sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), por volta das 8h desta quarta-feira. Ele chegou à Superintendência da PF na cidade por volta das 9h20.
O Ministério Público Federal informou, na manhã desta quarta, que pediu a prisão preventiva "porque há fortes indícios de que Cerveró continua a praticar crimes, como a ocultação do produto e proveito do crime no exterior, e pela transferência de bens (valores e imóveis) para familiares. Além disso, há evidências de que ele buscará frustrar o cumprimento de penalidades futuras".
O órgão afirma, ainda, que o ex-diretor da Petrobras, após o recebimento da denúncia e durante o recesso do Judiciário, tentou transferir para sua filha R$ 500 mil, mesmo que tal operação financeira incorresse em perda de mais de 20%, segundo dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão ligado ao Ministério da Fazenda).
"Cerveró também transferiu recentemente três apartamentos adquiridos com recursos de origem duvidosa, em valores nitidamente subfaturados: há evidências de que os imóveis possuem valor de mais de R$ 7 milhões, sendo que a operação foi declarada por apenas R$ 560 mil", informou a Procuradoria.
O ex-diretor assinou o resumo executivo classificado como "falho" pela presidente Dilma Rousseff, quando ela justificou seu voto favorável à compra da refinaria, em março de 2014.
A Petrobras acabou brigando com o grupo belga Astra, de quem era sócio na refinaria. Uma disputa judicial entre ambos arrastou-se entre 2009 e 2012, quando a estatal foi obrigada a comprar os outros 50% no negócio.
Alan Marques-16.abr.2014/ Folhapress
O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, durante depoimento à Câmara
ACUSADO
Em dezembro passado, o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, acolheu denúncia do Ministério Público Federal e mandou abrir uma ação penal contra Cerveró pelas acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com o despacho do juiz, a denúncia encaminhada ao Judiciário pelo Ministério Público Federal descreve contratos fechados pela Petrobras mediante propina.
Um dos casos, por exemplo, narra que, "em julho de 2006, Julio Camargo, agindo como representante do estaleiro Samsung Heavy Industries Co, da Coreia, logrou conseguir junto à Petrobras que a empresa em questão fosse contratada para o fornecimento de um navio sonda para perfuração de águas profundas (Navio-sonda Petrobras 1000)".
O contrato teria sido obtido "mediante o pagamento de vantagem indevida de US$ 15 milhões a Cerveró, então diretor Internacional da Petrobras, com a intermediação de Fernando Soares".
Em depoimento prestado à CPI da Petrobras, no Congresso Nacional, Cerveró negou as acusações.
À época da denúncia, o advogado Edson Ribeiro falou que "Nestor nega veementemente a prática desses crimes". O advogado disse que a contratação das sondas questionada pelo Ministério Público "foi aprovada de forma colegiada pelas diretorias da Petrobras".
Indagado sobre os papéis que documentam essa decisão, Ribeiro disse que iria buscá-los na Petrobras por meio judicial, já que Cerveró não guardou cópia da decisão. "As contratações foram legítimas e regulares", disse o advogado.
Fonte: Folha Online - 14/01/2015 e Endividado
COINCIDÊNCIAS ECONÔMICAS E POLÍTICAS NAS REELEIÇÕES DE FHC E DILMA E DESDOBRAMENTOS!
1. FHC e Dilma enfrentaram a campanha para a reeleição em meio a uma crise econômica que se traduziu em forte recessão. Em 1998 o PIB caiu –0,1%. Em 2014 o PIB ficou em 0%. O déficit público em 1998 alcançou –7% do PIB e em 2014 -5% do PIB. O Déficit nas transações correntes em 1998 chegou a -4,5% do PIB e em 2014 foram -4% do PIB. A indústria teve queda nos dois casos em torno de -2,5%.
2. Tanto na campanha eleitoral de 1998 quanto na de 2014 foram aplicadas as mesmas fórmulas. Em 1998 a publicidade de FHC sinalizava graves riscos para a economia com a vitória de Lula. Prevaleceu a tática do medo e da insegurança. Em 2014 a publicidade de Dilma sinalizou graves riscos para os mais pobres com a vitória de Aécio. O mesmo.
3. FHC venceu Lula no primeiro turno. Mas em 1998 o tertius era Ciro Gomes, que ficou na faixa dos 10%. Na hipótese de um tertius como Marina, que passou dos 20%, provavelmente a eleição em 1998 caminharia para o segundo turno. A campanha de Dilma bateu forte em Marina para deslocá-la do segundo turno. A campanha de FHC bateu forte em Ciro para garantir a vitória no primeiro turno. Nos dois casos, os segundos colocados –Lula e Aécio- ficaram na mesma faixa de votos: 32%.
4. Do ponto de vista meramente eleitoral, as duas campanhas jogaram certo eliminando o tertius que seria um adversário muito difícil de ser batido no segundo turno, pois somaria o eleitorado inteiro de quem ficasse de fora: Lula e Aécio.
5. As crises financeiras –asiática e russa- 97/98- abalaram muito mais a economia brasileira que os desdobramentos de médio prazo da crise financeira de 2008, pois esta impactou fundamentalmente os países desenvolvidos da América do Norte e da Europa. As medidas adotadas após as crises tiveram forte repercussão. Governo FHC, reeleito, teve que enfrentar a grave crise cambial com enorme fuga de capitais, vis a vis o real supervalorizado, tendo que lançar a taxa de juros a estratosféricos 45% e triplicar o câmbio. Dilma recebeu de Lula uma herança fiscal que foi se ampliando progressivamente até estourar em 2014. E a perda de competitividade da economia, transformando um significativo saldo comercial em déficit, agora no final de seu governo.
6. A herança da reeleição não foi apenas econômica: foi principalmente política. A imagem de FHC foi afetada e mesmo durante a eleição de 2014, 16 anos depois, as pesquisas mostravam que ainda não havia recuperado a imagem que teve em grande parte de seu primeiro governo. Com isso, naturalmente, vieram duas novas gerações com Serra e Alckmin/Aécio, que ainda sentiram o desgaste de 1999-02, embora de forma decrescente no tempo.
7. Dilma, que chegou à presidência por impulsão de Lula, não sendo um personagem político autoconstruído, não tem liderança sobre seu partido e não tem perspectiva eleitoral futura. Cumprirá seu mandato até o final e tenderá a ficar fora da cena política. FHC, ao contrário, mesmo com aqueles problemas que poderiam afetar qualquer projeto politico pessoal, nunca deixou de ser e continua a ser um personagem político relevante – interna e externamente, por seu talento inquestionável. Portanto, independente do desgaste, manteve-se no primeiríssimo pleno da politica nacional. Dilma terá que absorver para si os problemas e descolá-los de Lula de forma a abrir caminho para que Lula –que manteve até aqui, sua imagem popular- chegue a 2018 competitivo na eleição presidencial.
Ex-Blog do Cesar Maia
Dólar fecha na menor cotação em mais de um mês
O dólar fechou em queda pelo 2º dia seguido, na menor cotação em mais de de 1 mês, após números fracos sobre o varejo nos Estados Unidos reforçarem a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, ainda irá demorar para elevar os juros.
A moeda norte-americana também foi guiada pelos preços do petróleo, que tiveram um dia marcado por volatilidade.
O dólar fechou em baixa de 0,6%, a R$ 2,6213 na venda, na menor cotação desde 10 de dezembro, quando a divisa terminou o dia cotada a R$ 2,6125 na venda. Na mínima da sessão, a divisa chegou a atingir R$ 2,6007.
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,3 bilhão.
Na semana, o dólar acumula queda de 0,67%. No ano, a desvalorização é de 1,4%.
Influências externas
As vendas no varejo nos EUA recuaram 0,9% em dezembro, acima das expectativas, aumentando as apostas de manutenção dos juros norte-americanos nos atuais patamares, quase zerados, o que manteria a atratividade de ativos que pagam juros maiores, como o brasileiros.
A queda do petróleo, sintoma de excesso de oferta e demanda fraca, também vem deixando investidores avessos a ativos que oferecem maior risco, como os brasileiros.
Parte dessas preocupações vem sendo compensada pelo otimismo cauteloso sobre a política fiscal brasileira. Os mercados vêm recebendo bem as medidas anunciadas pela nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff para recuperar a credibilidade fiscal do país, mas ainda havia incertezas sobre a meta de superávit primário definida para este ano, equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Intervenção diária do BC
Nesta manhã, o Banco Central continuou com suas intervenções diárias no câmbio, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Foram 1,25 mil contratos para 1º de setembro e 750 para 1º de dezembro, com volume correspondente a 98,6 milhões de dólares.
O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de fevereiro, equivalentes a US$ 10,405 bilhões. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 42% do lote total.
Fonte: G1 notícias - 14/01/2015 e Endividado
BANCO MUNDIAL: INCERTEZA SOBRE BRASIL ELEVADAS!
(Folha de SP, 14) 1. O Banco Mundial (Bird) disse que as incertezas sobre a política econômica do Brasil "continuam elevadas" mesmo após a eleição de 2014. Em relatório sobre a economia global divulgado nesta terça (13), os economistas da instituição apontam incertezas sobre as políticas fiscal e monetária e sobre a agenda de reformas estruturais.
2. Também escrevem que a "confiança" na recuperação do país é "fraca" e preveem crescimento "modesto" neste ano e no próximo. "O declínio dos preços das commodities, a demanda mais fraca de parceiros comerciais como Argentina e China, secas, contração do investimento e incertezas eleitorais levaram a um declínio acentuado no crescimento", descreve o relatório.
3. O texto acrescenta que o déficit fiscal saltou após "empréstimos públicos e deduções fiscais, medidas de estímulo" em 2014, quando o PIB teria avançado apenas 0,1%. Já a desvalorização do real, de 20% em 2014, é atribuída a "preocupações dos investidores quanto aos desequilíbrios macroeconômicos".
Ex-Blog do Cesar Maia
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