quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Agricultor que matou 04 bandidos que tentaram invadir sua casa é liberado pela Polícia do Paraná

Agricultor que matou 04 bandidos que tentaram invadir sua casa é liberado pela Polícia do Paraná

O agricultor foi ouvido na Delegacia e liberado depois de prestar esclarecimentos.

FOLHACENTROSUL.COM.BR

 

Polo industrial da Serra Gaúcha, Caxias do Sul vive crise de emprego

por FELIPE BÄCHTOLD

Após um boom de desenvolvimento e emprego na década passada, Caxias do Sul, polo industrial da Serra Gaúcha, perdeu milhares de vagas e começou 2015 com setores em férias coletivas.
Dados do Ministério do Trabalho mostram que o município teve um dos piores saldos da indústria de transformação no país e fechou o ano com 3.137 vagas a menos.
Segundo o sindicato das indústrias locais, 7 de cada 10 empregados do setor metalomecânico, foco da economia da cidade, estão em férias coletivas. São 35 mil pessoas, 7% da população. O nível de emprego recuou cinco anos.
As perdas do setor de implementos em 2014, de 10% no país, tiveram especial impacto em Caxias do Sul, sede de duas das maiores fabricantes de implementos rodoviários do Brasil (Guerra e Randon) e de montadoras de ônibus como a Marcopolo.
No cálculo da Câmara de Indústria e Comércio local, a economia da cidade encolheu 5% no ano passado. O faturamento da indústria metalomecânica caiu 15%.
"É uma economia que cresce mais do que a média em tempos de desenvolvimento, mas cai mais do que a média em tempos de retração", diz o secretário das Finanças, Gilmar Santa Catharina.
Para as indústrias locais, pesou a indefinição nas concessões rodoviárias, que afetou a venda de ônibus.
Segundo o presidente da Câmara da Indústria, Carlos Heinen, os cortes só não foram mais numerosos por causa de medidas como férias coletivas e redução da carga horária. "As empresas também aproveitaram para dar férias coletivas à espera das medidas do novo ministro da Fazenda [Joaquim Levy]."
Fonte: Folha Online - 13/01/2015 e Endividado

 

Poupança termina 2014 com ganho de 0,63% acima da inflação

A poupança registrou no ano de 2014 ganho de 0,63% acima da inflação, o quarto menor ganho desde que o Plano Real foi instituído, em 1994, de acordo com dados do Banco Central.
O cálculo vale tanto para depósitos feitos antes de 3 de maio de 2012 quanto após essa data, que estão com o mesmo rendimento. No ano passado, a poupança teve rentabilidade 7,08%, ante uma inflação de 6,41%.
O resultado só não foi pior do que o observado nos anos de 2002 (quando o rendimento da poupança teve perda de 3,01% depois de descontada a inflação), 2013 (ganho real de 0,43%), 2004 (0,46%) e 2012 (0,60%).

Editoria de arte/Folhapress

Segundo o economista Samy Dana, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), a tendência para a poupança é manter uma rentabilidade pouco acima da inflação, não superando o patamar de 1%. "A poupança vai continuar nessa casa de 7% ao ano, em um cenário de inflação elevada. O investidor tem que levar em conta que a Selic subiu muito. Quando você olha a curva futura de juros, já enxerga uma taxa de 12%", ressalta.
"Enquanto o mercado de títulos públicos paga em média 6% acima da inflação, a poupança não chega a 1%. Então você tem um custo muito alto de deixar o dinheiro na poupança. Deixa de ganhar todos esses juros", ressalta.
Em 2014, a poupança foi o segundo pior investimento, de acordo com ranking elaborado pela Folha. A caderneta só perdeu para os fundos de ações livre, que tiveram perdas de 0,83% no ano passado.
CAPTAÇÃO
No ano passado, a poupança registrou a menor diferença entre depósitos e saques em três anos, de acordo com dados do Banco Central.
A captação líquida da poupança foi de R$ 24 bilhões no ano passado, uma queda de 66,2% em relação ao saldo registrado em 2013, quando somou R$ 71 bilhões.
O montante de 2014 foi superior aos R$ 14,2 bilhões de 2011.
O saldo do ano passado foi resultado da aplicação de R$ 1,64 trilhão e saques de R$ 1,616 trilhão. O rendimento da poupança no ano foi de 7,08%. O patrimônio atual da poupança está em R$ 662,7 bilhões, novo recorde, de acordo com os dados do BC.
Em dezembro, a captação líquida da poupança foi de R$ 5,43 bilhões, montante 51,5% inferior ao do mesmo mês de 2013, quando havia sido de R$ 11,2 bilhões. Em relação a novembro, porém, o resultado foi de aumento de 114,2%.
O desempenho ruim da poupança em 2014 pode ser explicado pelo aumento da inflação, que deixa menos dinheiro livre disponível, afirma Mauro Calil, especialista em investimentos do Banco Ourinvest. "Está sobrando menos dinheiro no orçamento e as pessoas que antes aportavam R$ 100, por exemplo, colocam hoje R$ 70, e assim por diante", ressalta.
Outra explicação é a transferência de recursos da poupança para outros produtos financeiros que tenham rendimento superior ao da caderneta, completa.
Com a Selic em 11,75% ao ano, a poupança -tanto para depósitos até 3 de maio de 2012 quanto após essa data- rende 0,5% ao mês mais Taxa Referencial (TR). Caso a taxa básica de juros fique igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta com depósitos após 4 de maio de 2012 cai para 70% da Selic mais TR.
Fonte: Folha Online - 12/01/2015 e Endividado

 

Levy descarta mudar alíquotas da tabela do IR

Governo defende correção de 4,5% apesar do Senado ter aprovado reajuste de 6,5% para 2015

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participou de café-da-manhã com jornalistas | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participou de café-da-manhã com jornalistas | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

 

Cartão de crédito tem maior taxa de juros em 15 anos, mostra Anefac

As taxas de juros cobradas no cartão de crédito atingiram o maior patamar em mais de 15 anos, de acordo com dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgados nesta segunda-feira (12).
Os juros médios cobrados na modalidade chegaram a 11,22% ao mês (ou 258,26% ao ano) em dezembro de 2014, maior patamar registrado desde julho de 1999, quando a taxa era de 11,74% ao mês (ou 278,88% ao
ano). Em novembro, o juro médio foi de 10,90% ao mês (246,08% ao ano).
Parte do aumento é explicada pela retomada do ciclo de aumento da taxa básica Selic, iniciada na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de outubro do ano passado, segundo Miguel Ribeiro de Oliveira, coordenador da pesquisa e diretor executivo da entidade. Esse aperto monetário faz com que aumente o risco de inadimplência.
"Outro fator é o atual cenário econômico, que sofre consequências causadas pelas altas inflacionárias e aplicação de juros maiores, e implicam diretamente na redução da renda familiar e no aumento da inadimplência. Com cenário de instabilidade, o mercado sofre retração e apresenta consequências, como desemprego, auxiliando o desaquecimento da economia", diz a Anefac em nota.
Os juros no cheque especial também subiram e atingiram o maior valor em mais de 11 anos. A taxa média cobrada em dezembro de 2014 foi de 8,92% ao mês (ou 178,80% ao ano), enquanto em setembro de 2003 foi de 9,03% ao mês (ou 182,20% ao ano). Em novembro do ano passado, a taxa havia sido de 8,56% ao mês (ou 167,94% ao ano).
De acordo com a Anefac, o juro médio ao consumidor cobrado nas operações de crédito passou de 6,14% ao mês em novembro (ou 104,43% ao ano) para 6,30% ao mês (ou 108,16% ao ano) em dezembro de 2014.
Todas as seis linhas de crédito pesquisadas pela associação registraram alta no último mês do ano passado (confira abaixo).
TAXA DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA EM DEZEMBRO

PESSOA JURÍDICA
Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em dezembro do ano passado, passando de 3,49% em novembro (ou 50,93% ao ano) para 3,54% no mês passado (ou 51,81% ao ano).
As três linhas de crédito analisadas viram seus juros subirem.
No capital de giro, os juros subiram de 1,96% ao mês em novembro para 2% em dezembro.
Já a taxa de desconto de duplicatas avançou de 2,56% ao mês em novembro para 2,60% mensais em dezembro. A conta garantida passou de 5,94% ao mês em novembro para 6,02% ao mês em dezembro.
Fonte: Folha Online - 12/01/2015 e Endividado

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