sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

85% dos consumidores da classe C controlam orçamento e nível de endividamento, revela pesquisa

Levantamento inédito da Boa Vista SCPC em parceria com o programa Finanças Práticas mostra um consumidor mais consciente e atento ao seu nível de endividamento
Uma pesquisa inédita da Boa Vista SCPC em parceria com o programa Finanças Práticas revelou que 85% dos consumidores da classe C entrevistados têm o costume de controlar o quanto ganham e gastam no mês. O levantamento eletrônico realizado com mil consumidores em todo o Brasil buscou mapear a classe C em seus hábitos de consumo e controle das finanças.
Dentro desse universo da classe C, 79% avaliam o quanto do orçamento já está comprometido até o pagamento da última parcela, antes de efetuarem uma nova dívida, 94% realizam pesquisa de preço antes de uma compra, e 72% levam em consideração se o valor da parcela caberá no orçamento.
Conscientes em relação às compras, 57% afirmam que as ofertas não influenciam de forma determinante na aquisição de um bem ou produto, além do planejado. Dos respondentes, 67% costumam ler tabloides e folhetos de lojas e supermercados em busca de ofertas, e declaram que a maior parte dos produtos adquiridos é decorrente de promoções, 83% preferem qualidade a preço, e 69% optam por lojas com variedades, mesmo que tenham que se deslocar para isso. “Esses comportamentos revelam que a maioria dos consumidores vem usando as informações e promoções a seu favor, e não consumindo por ímpeto, arriscando o controle de seu orçamento e a sua reputação no crédito”, analisa o presidente da Boa Vista SCPC, Dorival Dourado.
Na autopercepção sobre os hábitos de consumo, 54% da classe C declaram-se equilibrados, 12% econômicos e 27% consumistas. As mulheres e os consumidores sem filhos são os que se declaram mais consumistas, com 35% e 29% das menções, respectivamente.
“Os consumidores estão cada dia mais atentos ao seu orçamento e à importância de cultivar hábitos financeiros saudáveis. O programa de educação finaceira da Visa, o Finanças Práticas, vai ao encontro desta necessidade, trazendo conteúdo relevante com uma linguagem simples e direta, e consequetemente ajudando o consumidor a se organizar melhor”, explica Rogério Signorini, diretor sênior de Produtos da Visa do Brasil.
Para o presidente da Boa Vista SCPC, Dorival Dourado, “a pesquisa revela um amadurecimento do consumidor, preocupado com planejamento e controle dos gastos, o que pode ser um reflexo, entre outras coisas, dos picos de inadimplência registrados em anos anteriores. Assim, o consumidor que nos últimos cinco anos passou a ter mais acesso ao crédito e descontrolou-se, está aprendendo gradativamente que o crédito é bom, se usado com disciplina e controle ”.
Questionados sobre as taxas de juros cobradas nos parcelamentos, 58% dos respondentes da pesquisa afirmam ter conhecimento disso em cada compra, e 66% consideram mais importante a taxa de juros do que o valor da parcela (34%). A pechincha, antes de comprar um produto ou bem, continua em alta: 80% possuem esse hábito.
Compartilhar informações de gastos pessoais com familiares é importante para 86% dos pesquisados. Quando precisam parcelar alguma compra, 77% optam pelo menor número de parcelas, e quando não possuem dinheiro para aquisição à vista de um produto, 54% preferem efetuar a compra no mês seguinte.
“Segundo o levantamento, 55% dos consumidores buscam informações sobre como controlar os gastos e receitas em sites e materiais disponíveis na Internet, reforçando a estratégia da Boa Vista SCPC e Finanças Práticas em continuar investindo em ferramentais digitais gratuitas e de qualidade”, finaliza Signorini.
Nota metodológica
Os dados da pesquisa “Hábitos do Consumidor da Classe C” foram obtidos por meio de um levantamento eletrônico realizado pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), em parceria com o programa Finanças Práticas, de 1º a 27 de outubro de 2014, com 1.000 consumidores da classe C, usuários do site Consumidor Positivo www.consumidorpositivo.com.br. Para leitura geral dos resultados, deve-se considerar 95% de grau de confiança e margem de erro de 3%, para mais ou para menos.
Para determinação da classe social, foi utilizado o Critério FGV 2012, que considera consumidores com rendimento familiar mensal entre R$ 2.030,00 a R$ 8.700,00 como pertencentes à Classe Média ou Classe C.
Portal Boa Vista Consumidor Positivo
O Portal Boa Vista Consumidor Positivo reúne serviços aos cidadãos como a autoconsulta online que permite a consulta ao próprio CPF com segurança, privacidade e praticidade de forma gratuita, por meio da internet, de qualquer localidade do País, 24 horas por dia, 7 dias da semana; o SOS Cheques e Documentos que permite registrar documentos e cheques furtados, roubados ou extraviados; campanha Acertando suas Contas para limpar o nome; e outros serviços para garantir a sustentabilidade do crédito dos consumidores.
Sobre a Boa Vista SCPC: a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) é uma empresa que oferece soluções para a tomada de decisões sustentáveis de crédito e gestão de negócios, a serviço de empresas e consumidores. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e empresas, e registra mais de 42 milhões de transações de negócios por dia. A empresa coloca à disposição dos brasileiros uma série de serviços que ajuda a cuidar bem do nome, a prevenir contra fraudes e a usar o crédito de forma sustentável. É a única empresa que oferece ao consumidor a consulta gratuita pela Internet (site www.consumidorpositivo.com.br) de seus débitos ou pendências financeiras registrados no banco de dados. Também atua no mercado de segurança eletrônica de transações e identificação, provendo serviços de certificação digital. Está presente em todo o Brasil por meio de escritórios regionais, distribuidores, representantes e parcerias com mais de 2,2 mil entidades de classe. Inovadora e controlada por brasileiros, a Boa Vista SCPC opera o Cadastro Positivo no país e investe continuamente em tecnologia de ponta para atender à sua crescente carteira de clientes em todo o território nacional. www.boavistaservicos.com.br
Fonte: segs.com.br - 29/01/2015 e Endividado

 

DESDE 2009, GOVERNO DO BRASIL NÃO PAGA À COMISSÃO INTERAMERICANA DOS DIREITOS HUMANOS!


(Folha de SP, 29) 1. O governo brasileiro não contribui financeiramente com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) há cinco anos. Seu último repasse, em 2009, foi de apenas US$ 10 mil. Como comparação, a Argentina doou à CIDH US$ 400 mil e o México US$ 305 mil, em 2013.
2. A CIDH é um órgão da Organização de Estados Americanos (OEA) que tem como objetivo proteger direitos humanos na região. Não tem poder para obrigar os países a acatar suas decisões, mas usa canais diplomáticos para pressionar pelo fim de violações. O Itamaraty informou que, entre 2010 e 2013, com base em parecer da Advocacia-Geral da União, passou a vigorar o entendimento de que contribuições voluntárias a organismos internacionais careceriam de base jurídica sólida, o que levou o Ministério do Planejamento a não mais atender às solicitações de contribuições.
3. (Ex-Blog) Mas dar centenas de milhões às ONGs dos amigos, sem licitação, pode!

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

Indústria de cosméticos estima alta de 12% para o consumidor

por SOFIA FERNANDES

A mudança na tributação do setor de cosméticos vai provocar uma alta média de 12% acima da inflação no preço de produtos como batons, esmaltes, perfumes e cremes de barbear, avalia o setor.
Com esse custo adicional para o consumidor, a venda de cosméticos deve cair até 18% este ano, afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), João Carlos Basilio.
Esse impacto foi estimado pela consultoria LCA, a pedido do setor, que esteve reunido nesta quinta-feira (29) com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, para discutir o decreto que aumenta a carga tributária de alguns cosméticos, publicado hoje.
A partir de 1º de maio, além da cobrança de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) sobre a indústria, o tributo vai incidir sobre a rede de distribuição de cosméticos, quando ela for vinculada à fábrica.
Essa é uma das medidas adotadas pelo governo em seu esforço de ampliar suas receitas, como foi o caso da alta de impostos sobre a gasolina. A mudança nos cosméticos vai representar um reforço aos cofres públicos de R$ 381 milhões este ano, pelas contas da Receita.
Para Basilio, o impacto da medida no setor será de R$ 1,5 bilhões por ano. "O consumidor que vai pagar", disse.
Pelo estudo da LCA, a medida, que estava no radar do governo desde o final do ano passado, deve motivar a demissão de 200 mil funcionários, de um setor que emprega 4,8 milhões –80% mulheres.
NEGOCIAÇÃO
O setor tenta negociar com o governo um recuo da decisão publicada hoje, e outras reuniões devem acontecer nos próximos dias no Ministério da Fazenda.
A mudança vai afetar produtos de beleza cuja alíquota de IPI é maior que 15% –maquiagens, esmaltes, produtos para alisamento capilar, sais de banho, desodorantes, laquês, cremes de barbear, aromatizadores de ambiente e até incensos para cerimônias religiosas.
A nova regra não vale para xampu, sabonete e condicionador.
O governo alega que o modelo anterior abre brecha para que a empresa pague menos do que deveria.
Com o IPI cobrado apenas sobre a indústria, muitas empresas produtoras vendem mais barato para a empresa atacadista vinculada –que é do mesmo grupo– , diminuindo a base de cálculo do imposto.
Basilio nega a prática e afirma que o modelo do setor é complexo e será mais detalhado ao governo nas próximas reuniões.
Fonte: Folha Online - 29/01/2015 e Endividado

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