Governador eleito ainda não sabe se haverá atraso no salário do funcionalismo a partir de março
Sartori afirma que vai manter o Conselhão | Foto: André Ávila / CP Memória
O governador eleito, José Ivo Sartori (PMDB), disse no início da tarde desta quarta-feira que não vai extinguir o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado Conselhão. "O Conselho vai continuar existindo. Vai ser reformatado, mas continuará existindo." Conforme peemedebistas que trabalham na transição de governo, o Conselho manterá sua estrutura e seu funcionamento como instância para ouvir a sociedade, mas perderá o atual status de secretaria. A informação foi adiantada na coluna da jornalista Taline Oppitz na edição desta quarta-feira do Correio do Povo.
Sobre se existe a possibilidade concreta de atraso no pagamento de salários do funcionalismo a partir do mês de março, Sartori respondeu que não pretende polemizar. Mas completou: "Não sei ainda. Estamos nos baseando na palavra de integrantes do atual governo." A resposta foi uma referência à declarações dadas há alguns meses pelo atual secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, sobre as dificuldades financeiras do Estado e a necessidade de o próximo governo precisar fazer opções. E também à assertivas feitas no passado recente pelo governador Tarso Genro (PT), sobre o risco de o Estado se tornar um mero pagador da folha caso não fosse levado a cabo o acordo para a renegociação da dívida.
As afirmações de Sartori foram feitas após sua participação na primeira etapa do seminário que apresenta os relatórios sobre 14 diferentes áreas do governo. O seminário ocorre durante toda esta quarta-feira na sede Procergs, no bairro Tristeza, onde ocorre a transição entre governos.
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