Equipamento deve passar por testes durante os três próximos meses.
Satélite feito em parceria com a China foi lançado ao espaço no domingo (7).
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou nesta terça-feira (9) as primeiras imagens produzidas pelo satélite Cbers-4, desenvolvido em parceria brasileira com a China. O equipamento foi lançado ao espaço na madrugada do último domingo (7).
As imagens captadas são da região de Búzios - no litoral norte do Rio de Janeiro -, mas o material ainda é usado para fazer ajustes nos equipamentos. As fotos foram produzidas pela câmera MUX, que está acoplada ao Cbers-4 e é a primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil.
O equipamento registra imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas, para uso em diferentes aplicações, como o monitoramento dos setores agrícolas, florestal e no controle do meio ambiente.
O Cbers tem capacidade de 15 minutos de gravação por dia e viaja a uma velocidade de 4,2 km por segundo. Por dia, o satélite dá 14 voltas no planeta, mas as imagens da câmera só devem ser disponibilizadas e usadas para estudos após um período de testes nos próximos três meses.
As câmeras do Cbers vão enviar imagens de áreas que variam de 120 km a 860 km de extensão. As imagens possibilitarão o mapeamento de áreas agrícolas, geológicas e monitoramento de áreas de desmatamento de quase 90% do território da América do Sul e também da China. Além disso, oInpe deve disponibilizar o material gratuitamente para alguns países da África, por meio de parcerias governamentais.
As câmeras do Cbers vão enviar imagens de áreas que variam de 120 km a 860 km de extensão. As imagens possibilitarão o mapeamento de áreas agrícolas, geológicas e monitoramento de áreas de desmatamento de quase 90% do território da América do Sul e também da China. Além disso, oInpe deve disponibilizar o material gratuitamente para alguns países da África, por meio de parcerias governamentais.
Cbers
O satélite Cbers-4 é o quinto equipamento construído em parceria com a China e teve o lançamento antecipado após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o Cbers-3, em dezembro do ano passado.
Inicialmente, o Cbers-4 só seria lançado em 2015. O satélite tem o mesmo formato e mecanismos do Cbers-3, com modernização da tecnologia das câmeras de observação da Terra.
Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado no Brasil pela Agência Espacial Brasileira e desenvolvido pelo Inpe.
Antes do Cbers-4 foram lançados o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e o Cbers-2B (2007). Uma falha no lançador chinês impediu a colocação em órbita do Cbers-3, em dezembro de 2013.
O satélite Cbers-4 é o quinto equipamento construído em parceria com a China e teve o lançamento antecipado após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o Cbers-3, em dezembro do ano passado.
Inicialmente, o Cbers-4 só seria lançado em 2015. O satélite tem o mesmo formato e mecanismos do Cbers-3, com modernização da tecnologia das câmeras de observação da Terra.
Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado no Brasil pela Agência Espacial Brasileira e desenvolvido pelo Inpe.
Antes do Cbers-4 foram lançados o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e o Cbers-2B (2007). Uma falha no lançador chinês impediu a colocação em órbita do Cbers-3, em dezembro de 2013.
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