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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Petrolão: 'Os fatos são chocantes. Há uma cleptocracia instalada', diz ministro do STF Gilmar Mendes

Petrolão: 'Os fatos são chocantes. Há uma cleptocracia instalada', diz ministro do STF Gilmar Mendes

VEJA.ABRIL.COM.BR

 

 

Com Hora 1, Globo tenta inovar, mas sofre com falta de notícias

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Anvisa atualiza lista de antibióticos com venda controlada

 

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada hoje (1º) no Diário Oficial da União, atualiza a lista de antibióticos com venda controlada no país. Integra a lista um total de 128 medicamentos com registro na agência.

Os antibióticos ou antimicrobianos, segundo a Anvisa, correspondem a uma classe de fármacos que é consumida frequentemente em hospitais e na comunidade. Entretanto, o uso excessivo desse tipo de medicamento está associado à seleção de cepas de bactérias resistentes e também a eventos adversos, elevação dos custos e de óbitos.

As alterações na lista de antibióticos com venda controlada entram em vigor no prazo de 15 dias.

 

Agência Brasil

 

Companhias latinas de dança contemporânea se apresentam em SP

 

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Treze companhias de dança da Colômbia, do México, da Costa Rica, Bolívia, do Paraguai, Uruguai e da Venezuela se apresentam em São Paulo no mês de dezembro na Dança à Deriva - 2ª Mostra Latino-Americana de Dança Contemporânea. O evento, gratuito, ocorre de hoje (1º) a 8 de dezembro no Centro de Referência da Dança, localizado nos Baixos do Viaduto do Chá, ao lado do Theatro Municipal, no centro da capital.

O festival vai receber 25 companhias, coletivos e artistas independentes de dança, sendo 12 deles grupos de São Paulo, da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.

De acordo com Solange Borelli, diretora-geral do Dança à Deriva, o evento pretende “agregar inúmeras companhias, coletivos e artistas independentes da dança contemporânea da América Latina”.

Segundo ela , a mostra de dança parte do conceito de uma “imersão poética”. “ Essa ideia de agregar é a de provocar uma imersão. Eles [os grupos] não vêm apenas para apresentar e mostrar seus trabalhos: ficam imersos nessa partilha de experiências durante oito dias. Há atividades que ocorrem a partir das 10h30 e se estendem até as 22h30”, explicou a diretora àAgência Brasil.

Além dos 28 espetáculos de dança, o evento conta com intervenções, saraus, fóruns de debate e videodança. Diariamente haverá também workshops pela manhã e um espaço, chamado de Derivas Partilhadas, em que artistas, coreógrafos e diretores se reunirão para uma roda de conversa.

A mostra será aberta nesta segunda-feira com o espetáculo Albedo, da Companhia paulistana Maurício de Oliveira e Siameses, que apresenta o personagem Dom Quixote como uma espécie de fio condutor da história, trabalhando com o imaginário e o real. Amanhã (2), um dos destaques é o espetáculo Duo para Dois Perdidos, da paulistana Cia. Dual, baseada no texto teatral de Plínio Marcos Dois Perdidos Numa Noite Suja. A companhia colombiana La Perforadora apresenta o espetáculo Motación, uma composição cênica em que os bailarinos interagem com personagens projetados, recordando momentos clássicos de desenhos animados e videogames antigos. A mostra será encerrada segunda-feira (8) com o espetáculo Um Poema para Carmen, uma homenagem à artista Carmen Miranda apresentada pelo Núcleo de Dança e Performance Marcos Sobrinho.

Os espetáculos ocorrem sempre das 18h às 21h e os ingressos podem ser retirados no local com uma hora de antecedência. A programação e mais informações sobre o festival podem ser encontradas na página da mostra na internet.

 

Agência Brasil

 

Polícia de Hong Kong justifica ação contra manifestantes

 

Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

Manifestante pro-democracia gesticula para policiais que esvaziaram

Manifestante pro-democracia gesticula para policiais Jeron Favre/EPA/Agência Lusa

A polícia de Hong Kong disse hoje que “não teve outra hipótese” senão usar gás pimenta e cassetetes contra os manifestantes que tentaram invadir departamentos governamentais na noite de domingo (30), em uma das mais violentas ações desde o início dos protestos pró-democracia.

"Numa situação em que não teve alternativa, a polícia usou o mínimo de força, lançando água, gás pimenta (...) e [recorreu ao uso de] cassetetes", disse o superintendente Fred Tsui Wai-hung.

Os confrontos da noite em Admiralty, na sede do governo, são apontados como os mais graves registados desde 28 de setembro no local, epicentro dos protestos pró-democracia.

Ao fim de dois meses de manifestações, as tensões aumentaram depois que a polícia tentou conter grupos que se dirigiram à principal estrada nas imediações do complexo governamental gritando palavras de ordem como “Cerquem a sede. Paralisem o governo".

Centenas de manifestantes equipados com capacetes - a maioria de plástico amarelo - e guarda-chuvas invadiram a rua que dá acesso aos escritórios do gabinete do chefe do Executivo, Leung Chun-ying, também conhecido por CY Leung.

Mais de 40 pessoas foram detidas e 11 agentes ficaram feridos durante a noite, anunciou a polícia. Um número indeterminado de manifestantes ficou ferido nos confrontos em Admiralty.

A situação continuava instável na manhã de hoje, com novos focos de confronto entre polícia e manifestantes em um centro comercial na zona de Admiralty. Uma pessoa foi retirada em uma maca.

Policiais contém manifestantes pro-democracia em Lung Wo Road, onde fica parte do Governo Central, em Hong Kong

Policiais contém manifestantes pro-democracia em Lung Wo Road, onde fica parte do Governo Central, em Hong KongJerome Favre/EPA/Agência Lusa

As estradas foram abertas ao tráfego, mas os edifícios governamentais mantidos de portas fechadas. O Conselho Legislativo suspendeu os trabalhos.

“Eu estou zangado, mas não há nada que se possa fazer”, disse o jovem Justin Yan, de 22 anos. "É dever deles proteger os cidadãos, não ferir. Nós vimos o que eles fizeram, não confiamos mais neles”, acrescentou.

Em 28 de setembro, o movimento pró-democracia levou milhares de pessoas às ruas em Hong Kong, depois de a polícia ter agido contra os estudantes com bastões e gases de pimenta e lacrimogêneo.

Desde então, o número de pessoas nas ruas diminuiu significativamente, mas os manifestantes mantêm ocupados dois locais de protesto: Admiralty, junto ao complexo governamental de Tamar, e outro de menor dimensão no distrito comercial de Causeway Bay.

Na semana passada, as autoridades evacuaram um terceiro acampamento, no bairro densamente povoado de Mong Kok. Cerca de 150 pessoas foram detidas, incluindo os líderes estudantis Lester Shum (Federação dos Estudantes) e Joshua Wong (Scholarism).

Manifestantes temem que a polícia tente agora desocupar Admiralty, onde centenas de tendas bloqueiam uma autoestrada com várias faixas no centro do distrito financeiro da antiga colônia britânica.

O secretário para a Segurança, Lai Tung-kwok, disse que não iria revelar “prematuramente” as ações do governo para aquela área. Ele acusou os manifestantes de “sistematicamente” forçarem o cordão policial nas imediações dos escritórios do governo. “As suas ações vão contra o princípio da paz e não violência”, acrescentou.

Esta é a maior crise política desde a transferência de soberania da antiga colônia britânica para a China, em 1997.

Manifestantes ocupam algumas das principais artérias de Hong Kong desde o final de setembro, reivindicando o pleno sufrágio universal na região semiautônoma chinesa nas eleições para o chefe do Executivo, em 2017.

O governo central chinês insiste que os candidatos às eleições de 2017 devem ser pré-selecionados por um comité, condição rejeitada pelos manifestantes sob o argumento de que isso irá garantir a eleição de um ‘fantoche’ pró-Pequim.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

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