sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

PÂNICO NA GRÉCIA COM EXPECTATIVA DE VITÓRIA DA ULTRA-ESQUERDA!

 

(Yahoo News, 09) 1. Na última terça feira o preço das ações sofreu sua pior queda em décadas em meio a preocupações de que a Grécia está se dirigindo para uma crise política que pode colocar em risco o seu vital programa de ajuda econômica.  O índice de referência de Atenas perdeu 11,3% em média nas operações de terça-feira, na pior queda em um único dia desde 1987, depois que o governo liderado pelos conservadores divulgou a data para as eleições presidenciais. Se a votação no Parlamento não for conclusiva, serão convocadas eleições gerais.
2. A queda da bolsa reflete os temores de que o principal partido de oposição de esquerda, SYRIZA, que lidera as pesquisas de opinião, possa vir a ganhar as eleições gerais. O Syriza disse que vai pedir uma redução substancial no valor devido pela Grécia em empréstimos para seu resgate. O partido não disse se fará uma ação unilateral, medida que aliviaria o fardo da dívida, mas que pode ter outros efeitos negativos como dissuadir os investidores internacionais de emprestar dinheiro para o país durante anos, prejudicando a sua capacidade de se recuperar financeiramente depois que houver uma melhora na economia.
3. O presidente grego tem muito pouco poder político. Mas a eleição requer maioria absoluta, incluindo o apoio de alguns parlamentares da oposição, o que parece fora do alcance da frágil coalizão de governo. Se três votações sucessivas entre os dias 17 e 29 de dezembro forem infrutíferas, devem ser convocadas eleições gerais no início de fevereiro, quase um ano e meio antes do previsto.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

Depois da Lava Jato l Charge do Correio do Povo

 

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Operação Lava Jato tem 36 denunciados

 

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Porto Alegre tem o 7º maior PIB

 

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PIB recuou 1,5% no Rio Grande do Sul em 2012

 

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Copom intensifica luta contra a inflação

 

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Agricultura deve puxar economia em 2015

 

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Itália faz greve geral contra reforma trabalhista do governo de Renzi

 

Duas das principais centrais sindicais da Itália convocaram para hoje (12) uma greve geral de oito horas, em protesto contra o ritmo das reformas econômicas e sociais do governo de Matteo Renzi, implantadas com o objetivo de tirar o país da crise. Mais de 50 manifestações estão previstas para esta sexta-feira em várias cidades italianas.

A greve geral começou no início da manhã e foi convocada pela principal central sindical da Itália, a CGIL, de esquerda, e a terceira mais importante, a UIL, moderada.

Os transportes são o setor mais afetado pela greve, além de diversos serviços públicos. Dezenas de voos foram cancelados ou adiados nos principais aeroportos do país, os serviços nas três linhas de metrô da capital, Roma, estão suspensos e o restante do transporte urbano, em número reduzido, vai funcionar apenas nos horários de pico.

Para minimizar os efeitos da greve, Roma abriu o centro da cidade a todos os veículos, e não apenas aos que detêm autorização especial, como é a norma na capital.

O principal alvo dos protestos é a lei trabalhista do primeiro-ministro Matteo Renzi (socialista), aprovada pelo Parlamento na semana passada, e que, segundo os sindicatos, visando a encorajar contratações, facilita as demissões e reduz os direitos e a proteção dos trabalhadores nos primeiros anos de contrato.

Os sindicatos criticam igualmente o projeto de Orçamento do Estado para 2015, considerando insuficientes as medidas de recuperação da economia.

Desde que assumiu a chefia do governo, em fevereiro, Renzi mantém relações tensas com os sindicatos, ao eliminar ações de melhoria social em diversas áreas.

“O governo comete um erro ao eliminar a discussão e a participação” dos sindicatos na produção das leis, afirmou a secretária-geral da CGIL, Susanna Camusso. “O governo tem de escolher entre o conflito e o diálogo”, acrescentou.

Na quinta-feira, ao comentar a paralisação para hoje, Renzi disse “respeitar muito” a greve geral, mas “não partilhar das suas motivações”. Ele desejou “bom trabalho a quem fosse trabalhar e boa sorte a quem fizesse greve”.

Em outubro e novembro, quando foi confrontado por várias greves, Renzi foi mais duro na reação, ao afirmar que “o tempo em que as manifestações bloqueavam o governo acabou” e que, “se os sindicalistas querem negociar, devem candidatar-se ao Parlamento”.

Com a lei trabalhista aprovada, a greve geral de hoje, a primeira no governo de Renzi, terá apenas efeito simbólico.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

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