O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, encerrou o mês de novembro com variação de 0,69% , o que representa forte elevação sobre o resultado de outubro (0,37%). Desde janeiro, a inflação apurada pela Fipe acumula aumento de 4,89% e, em 12 meses, de 6,06%.
Dos sete grupos pesquisados, o de alimentação foi o que mais influenciou essa alta, ao atingir 1,55% ante 0,85% no fechamento do mês passado. O grupo de despesas pessoais foi o segundo que mais comprometeu o orçamento doméstico, passando de uma queda de 0,12% (em outubro) para 1,24%.
Os gastos com habitação ocuparam a terceira posição na lista dos grupos com as maiores correções, mas a elevação ocorreu com taxa abaixo da verificada em outubro. A variação tinha sido 0,38% e, no fechamento de novembro, alcançou 0,19%.
No grupo educação também houve decréscimo, com a taxa em 0,5% ante 0,21%. Nos demais ocorreram avanços: saúde (de 0,44% para 0,71%); vestuário (de 0,37% para 0,72%) e transportes (de 0,07% para 0,21%).
São Paulo receberá R$ 2,6 bilhões para novo sistema de abastecimento de água
Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
São Paulo receberá R$ 2,6 bilhões para novo sistema de abastecimento de águaArquivo/Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinaram hoje (4) contrato para construção de um novo sistema de abastecimento de água para a região metropolitana da capital paulista.
O Sistema Produtor São Lourenço está orçado em R$ 2,6 bilhões e será financiado por meio de uma Parceria Público-Privada, com parte dos recursos oriunda do Fundo de Garantia do Tempo do Serviço, gerido pela Caixa Econômica Federal. A obra vai beneficiar 1,5 milhão de pessoas em sete municípios da parte oeste da região metropolitana de São Paulo e deve reduzir a dependência dos outros sistemas, entre eles o Cantareira, que está em colapso devido à falta de chuva. A obra está em andamento e deverá ser concluída em meados de 2017.
A água do novo sistema, que virá do Rio São Lourenço, será captada a 83 quilômetros da capital e armazenada na Represa do França.
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Alckmin, do PSDB, agradeceu a parceria com a União para a construção do novo sistema de abastecimento de água e disse que a relação entre o governo federal e o estado “é um exemplo de cooperação federativa”.
Dilma também destacou a união entre os governos federal e estadual para enfrentar a crise hídrica na maior cidade do país. “Vou dar sequência à forma de relacionamento que construímos ao longo de quatro anos do meu governo e do governador Alckmin em São Paulo”, ponderou.
“Não é possível o Brasil ter uma situação ameaçando a capital do maior estado do país e a maior cidade da América Latina. Por isso estamos aqui fazendo esta parceria, em beneficio não só da população da cidade, do estado de São Paulo, mas de toda a população brasileira, uma vez que temos um processo no Brasil em que cada estado depende do crescimento dos outros para ter mercado interno, uma política industrial, um desenvolvimento agrícola compatível com a prosperidade do país”, disse Dilma.
A presidenta disse que as diferenças partidárias entre o governo federal e administração de São Paulo, comandados pelo PT e o PSDB respectivamente, ficaram para trás com o fim da eleição. “Durante a campanha, é natural divergir, criticar e disputar e mesmo, em alguns momentos, é compreensível que as temperaturas se elevem. Mas temos que respeitar as escolhas legitimas da população brasileira, estamos em um país que preza a democracia”.
Segundo Dilma, os dois governos já estão discutindo um novo conjunto de investimentos na área de segurança hídrica em São Paulo, que serão anunciados no começo do próximo ano.
Dilma e Alckmin também assinaram um contrato de R$ 630 milhões para a ampliação da Linha 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. O trecho compreende 4,4 quilômetros e duas novas estações entre Grajaú e Varginha, na zona sul de São Paulo. Serão R$ 500 milhões do Orçamento Geral da União e R$133 milhões de contrapartida do governo estadual. A obra será entregue até o primeiro trimestre de 2016.
Assembleia Legislativa de SP aprova projeto que proíbe uso de bala de borracha
Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, na noite de ontem (3), projeto que proíbe o uso de bala de borracha em manifestações. O projeto, de autoria do líder da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), João Paulo Rillo, será encaminhado para sanção ou veto do governador Geraldo Alckmin, que terá 30 dias para dar o seu parecer.
Em justificativa, o parlamentar observou que muitas pessoas atingidas por esse tipo de munição sofreram ferimentos graves. "O direito à livre manifestação é um imperativo da lei. O fato de jornalistas perderem a visão durante as manifestações de junho obrigou os parlamentares a dar uma resposta à altura", declarou.
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