Já a aprovação pessoal da presidenta subiu de 48% para 52%, após as eleições
De acordo com dados da pesquisa Ibope/CNI divulgados nesta quarta-feira (17), a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff segue estável em dezembro. A avaliação ótima/boa do governo passou para 40% em dezembro, ante 38% em setembro. Esta é a primeira pesquisa após a eleição presidencial de outubro.
Os que consideram o governo regular somam 32%, ante 33% por cento há três meses. A avaliação ruim/péssima foi a 27%, ante 28%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Com relação à aprovação pessoal de Dilma, o percentual subiu de 48% para 52%, enquanto que a desaprovação caiu de 46% para 41%.
Dilma conta com a aprovação de 40% dos brasileiros
O percentual dos que confiam em Dilma aumentou para 51%, ante 45% em setembro, enquanto os que não confiam diminuíram para 44%, ante 50%.
Mesmo com o fato de a corrupção na Petrobras ter sido o tema do noticiário mais lembrado pela população, com 31% mencionando a operação Lava Jato e 19% as notícias sobre as prisões de diretores da Petrobras, os percentuais de Dilma e de seu governo permaneceram estáveis ou registraram melhora. O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 5 e 8 de dezembro.
Varejo paulista espera alta de 1,5% em faturamento em 2015
Patrick T. Fallon/Bloomberg
Varejo: receita total de vendas deverá alcançar 534,9 bilhões de reais no próximo ano
Da REUTERS
São Paulo - O faturamento do comércio varejista paulista vai ter crescimento real de 1,2 por cento em 2015, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), divulgada nesta quarta-feira.
Segundo a entidade, a receita total de vendas deverá alcançar 534,9 bilhões de reais no próximo ano, após queda de 1,6 por cento em 2014, para 528,3 bilhões de reais.
A expectativa da queda neste ano é decorrente de retração de vendas ao longo do ano e previsão de um Natal fraco, afirmou a FecomercioSP em comunicado à imprensa.
"O ano (2014) para o comércio paulista foi caracterizado por nítidas retrações nas vendas de bens duráveis, dependentes de crédito --principalmente veículos, eletrodomésticos e materiais de construção--, e pelo aumento de consumo de bens essenciais e de primeira necessidade, como alimentos, produtos de higiene e de limpeza e medicamentos", afirmou a entidade.
Já para 2015, a FecomercioSP "considera que os ajustes esperados na economia poderão recompor parcialmente a confiança das famílias e permitir algum crescimento nas vendas".
Porém, a expectativa da entidade para a capital paulista e a região de Campinas é de queda no faturamento do varejo em 2015 de 1,1 e 0,8 por cento, respectivamente. A cidade de São Paulo tem participação de 30 por cento no varejo do Estado, enquanto a região de Campinas tem fatia de 9,4 por cento. (Por Alberto Alerigi Jr.)
Cardozo: não há indicadores objetivos que liguem Graça Foster a irregularidades
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a afirmar hoje (16) que não existem “indicadores objetivos” que liguem a presidenta da Petrobras, Graça Foster, a irregularidades investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O ministro disse, no entanto, que a permanência de Graça Foster à frente da estatal depende de uma avaliação de governo.
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“Da minha parte é fundamental dizer o seguinte: atos ilícitos devem ser apurados. Relativamente à presidenta da Petrobras, não há nenhum ato ilícito que possa implicar qualquer juízo de valor. A partir daí, qualquer cargo no governo, tanto o meu, como o de qualquer ministro, qualquer dirigente de estatal fica, evidentemente, a critério da avaliação do próprio governo”, disse Cardozo após cerimônia de entrega do Prêmio Innovare, em Brasília.
Perguntado sobre reportagem do jornal Valor Econômico, em que a geóloga da Petrobras Venina Velosa da Fonseca diz ter informado Graça Foster sobre irregularidades na companhia antes de a Polícia Federal deflagrar a Lava Jato, Cardozo defendeu a apuração dos fatos e a punição de envolvidos.
“Já falei que relativamente à direção da Petrobras não temos efetivamente indicadores objetivos de práticas ilícitas e nada tenho mais a acrescentar sobre o assunto. Acho que as investigações devem continuar, o governo tem a posição muito clara pelas investigações e aqueles que praticaram atos ilícitos devem ser punidos”, disse o ministro.
Em nota divulgada na última sexta-feira (12), a Petrobras informou que tomou todas as providências para elucidar os fatos citados na reportagem do jornal Valor Econômico. Segundo a empresa, “não procede a afirmação de que não houve apuração por parte da companhia” em nenhum dos casos citados por Venina Velosa da Fonseca.
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