A polícia australiana informou que um homem armado mantém reféns em um café em Sydney, indicando ser cedo para falar em uma operação terrorista. Cinco pessoas já conseguiram sair do café.
Imagens transmitidas pelas emissoras de televisão mostraram, quase uma hora depois de três homens terem deixado o café, duas mulheres saírem correndo do local. No entanto, não se sabe se os cinco reféns escaparam ou se foram libertados pelo sequestrador.
Também não existem dados concretos sobre o número de pessoas que permanecem no interior do café, mas a polícia australiana estima que seja inferior a 30.
“Eu posso confirmar que temos um criminoso armado nas instalações, que detém um número indeterminado de reféns na cidade, na região de Martin Place”, disse o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Andrew Scipione, em entrevista coletiva. Ele também informou que nenhum contato foi estabelecido com o sequestrador.
Martin Place, no centro do distrito financeiro, foi evacuada, com dezenas de agentes cercando o Lindt Chocolate Cafe, onde uma bandeira preta com inscrições em árabe foi exibida da janela pelos supostos reféns, segundo imagens das televisões. A mensagem diz: “Não existe outro Deus senão Alá, e Maomé é o seu profeta”.
O comissário da polícia afirmou, porém, que as autoridades ainda não confirmaram se o incidente está relacionado ao terrorismo. “Estamos lidando com uma situação de reféns, com um criminoso armado”, disse. “Nós queremos resolver o caso pacificamente e faremos tudo o que for preciso para garantir isso”.
Agência Lusa e Agência Brasil
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Última semana de trabalhos legislativos deve ter votações de LDO e CPMI
Mariana Jungmann Edição: Graça Adjuto
Na última semana de trabalhos legislativos antes do recesso do Congresso Nacional, pelo menos três matérias relevantes devem ser votadas pelos parlamentares. Terça (16) e quarta-feira (17) serão votados o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o novo Código de Processo Civil (CPC).
O relatório final da CPMI da Petrobras foi apresentado na última quarta-feira (10) pelo relator, deputado Marco Maia (PT-SP). Apesar de as quase 900 páginas reunirem os principais assuntos investigados pela CPMI, a oposição considerou que o relatório não toma providências importantes e apresentou outro texto para ser votado. Dessa forma, na próxima quarta (17), os membros da comissão deverão decidir qual dos dois será aprovado.
Antes disso, contudo, na terça-feira, há a previsão de que o Senado examine em última instância o novo CPC. O texto original foi proposto por uma comissão de juristas convocada pelo Senado para reformar o código. Depois, o projeto foi submetido a uma comissão especial de senadores que transformou as propostas em projeto de lei. A matéria foi aprovada e recebeu substitutivo na Câmara. O relator, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), propôs alterações que retiram trechos aprovados por deputados, mas isso ainda será discutido e novas propostas de mudanças podem ser apresentadas pelos líderes partidários. De qualquer forma, depois de aprovado, o texto seguirá para sanção da presidenta Dilma Rousseff.
Na terça-feira, a partir das 19h, o Congresso Nacional se reunirá para votar a LDO de 2015. A matéria deveria ter sido votada até julho, antes do recesso legislativo do meio do ano. No entanto, com a chegada da Copa do Mundo e das eleições, os parlamentares entraram no chamado recesso branco e não apreciaram a lei. A LDO deveria servir de base para a formulação da peça orçamentária, mas como não foi aprovada este ano, o Orçamento acabou sendo feito com base na LDO do ano passado.
Somente depois da votação do texto nesta semana é que os parlamentares vão se dedicar à apreciação do Orçamento Geral da União de 2015. Ele deveria ser votado até o dia 22 deste mês, mas tudo indica que não haverá tempo e medida deve ficar para ser apreciada no ano que vem, a partir de fevereiro, quando o Congresso retoma os trabalhos legislativos e os novos senadores e deputados tomam posse. Para arcar com os compromissos fixos até lá, o governo poderá gastar por mês, no ano que vem, o equivalente a um doze avos do Orçamento de 2014.
GENERAL RICARDO CANHACI –52 ANOS- COMANDANTE DA OCUPAÇÃO DA FAVELA DA MARÉ-RIO PELO EXÉRCITO!
(Entrevista ao Estado de SP, 14) 1. ESP: O que de tráfico ainda existe hoje no Complexo da Maré? R: O tráfico de consumo local. As facções estão financeiramente quebradas. Houve redução pela metade no valor pago aos seus integrantes. E está atrasado. Antes era semanal, agora leva duas, três semanas. Também tiramos a liberdade de ação deles. Não existe espaço dentro da Maré onde o Estado brasileiro, representado aqui pelas Forças Armadas, não entre. Mesmo levando tiro. Eles estão acuados. Ainda transitam? Sim, não saíram daqui. Fizemos centenas de prisões de adultos e apreensões de adolescentes. Esses menores dizem estar acima da lei. Essa falsa proteção ao menor na verdade está deixando ele mais vulnerável ainda para ser recrutado pelo tráfico.
2. ESP: Qual é a principal dificuldade da Força de Pacificação? R: Não temos poder para atuar como polícia judiciária, que é quem investiga e desarticula a facção criminosa. Só podemos prender em flagrante. As Polícias Federal e Civil têm vindo trabalhar conosco, mas, se formos continuar, temos de ter uma reestruturação jurídica e institucional desta missão. Temos de ter polícia judiciária presente aqui dentro, com promotor e juiz 24 horas por dia para conceder na hora mandado de busca e apreensão. Hoje, demora até 15 dias para conseguir um.
Ex-Blog do Cesar Maia
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