terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Família vela corpo errado depois de atropelamento em Erechim(RS)

Adolescente revindicou que corpo seria de sua mãe e polícia cancelou velório para investigação

A Polícia Civil interrompeu um velório na noite de domingo depois de uma suspeita de que o corpo era velado pela família errada. Após um atropelamento com morte em Erechim, o corpo de uma mulher gerou impasse entre duas famílias que reivindicavam o parentesco. Nesta terça-feira, o Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou que o corpo que estava sendo velado era realmente o de outra pessoa.
Na madrugada de domingo, uma mulher - sem documentos - foi atropelada na BR 153, próximo às paralelas da rodovia. Como o Posto Médico Legal (PML) de Erechim não realiza plantão nos finais de semana, o corpo foi encaminhado para o IML de Passo Fundo. Pela manhã, a vítima teria sido identificada por um familiar. Após os procedimentos legais, o corpo foi liberado para as cerimônias fúnebres no bairro São Cristóvão, em Erechim.
No final da noite, uma adolescente de 15 anos chegou ao local e alegou que o corpo que estava sendo velado não seria o que fora identificado por familiares, mas sim de sua mãe, que estaria desaparecida desde o início do final de semana. Houve discussão e a polícia foi chamada. O velório foi cancelado e o corpo enviado para nova perícia.
Na noite dessa segunda-feira, o IGP informou que a mulher que estava sendo velada seria de outra pessoa, mãe da adolescente que interrompeu o velório. Segundo parentes, ela não tem residência fixa. Para encerrar de vez o mistério, a mulher quer fora identificada inicialmente foi localizada pela família, que informou o fato à polícia.

 

 

Correio do Povo

 

Consumidor: inviolabilidade do domicílio

por Gérson Marques

Começa pela manhã: certa empresa telefona oferecendo produtos ou serviços. A mesma ligação do dia anterior, quando o consumidor recusara a oferta. A ligação se repetirá à tarde, à noite, nos dias seguintes e nas demais semanas. Pronto: acabou-se a paz. Ninguém suporta mais. Porém, ainda os mesmos telefonemas, as mesmas mensagens. Eis o quadro fatídico.
Há invasão na intimidade do lar por algumas empresas que, de modo acintoso, persistente e frequente, insistem em “empurrar” produto ou serviço que o consumidor ou alguém da família recusara. Existem situações em que empresas telefonam para residências ou enviam mensagens pelo celular várias vezes ao dia, incansavelmente, insistindo em que o consumidor adquira algo.
Isso se repete durante a semana, ou por meses, num verdadeiro assédio moral, em razão da cantilena incansável e chata. A terceirização a empresas de telemarketing colabora para esse quadro, em razão das metas que os operadores precisam atingir e da falta de registro, proposital ou não, do resultado das ligações. Hoje é uma pessoa que telefona, amanhã é outra, e no dia seguinte é um terceiro... Não tem fim.
Enquanto isso, o consumidor é incomodado no lar, molestado pelos tímpanos e atingido em sua paciência. A insistência empresarial chateia e viola a privacidade assegurada constitucionalmente. Trata-se de uma maneira de invadir o lar, sem nenhuma permissão prévia. Aliás, é pior, porque a insistência sucede a recusas anteriores do consumidor.
Direito fundamental assegurado na Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador”, bem ainda há o direito à intimidade e a vida privada, garantida a indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação. O lar é um lugar sagrado, de paz, descanso, tranquilidade e amor. É um espaço íntimo, familiar.
Com o avanço da tecnologia, a interpretação da norma precisa ser modernizada, a fim de proteger os cidadãos contra a invasão do lar por mecanismos modernos. Logo, a proteção é, também, em face das invasões virtuais, eletrônicas. Os interesses econômicos não prevalecem sobre este direito.
É direito dos consumidores e dos órgãos de proteção reagir contra esses abusos, reivindicando perante as instituições competentes as indenizações cabíveis, pelos danos morais, decorrentes do assédio, além da obrigação inibitória, em vedar a repetição da prática empresarial.
Fonte: opovo.com.br - 09/12/2014 e Endividado

 

 

Pesquisar pode render economia anual de até R$ 2.233 em supermercados

Confira nossas dicas para economizar na hora de encher o carrinho
A inflação está pesando no bolso e o consumidor precisa pesquisar preços para gastar menos, principalmente, nas compras de supermercado onde pode economizar até R$ 2.233,00 no ano, em SP. É o que aponta pesquisa feita em todo o país pela PROTESTE Associação de Consumidores pelo décimo ano consecutivo.
Para o consumidor comparar os preços e economizar na compra pode consultar os melhores estabelecimentos das 19 cidades pesquisadas em 13 estados, além do Diistrito Federal. Foram pesquisados: Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Florianópolis foi a vilã de preços médios entre as 19 cidades pesquisadas. A compra de supermercado catarinense para quem não abre mão de produtos de marcas líderes de venda, quanto para a cesta com produtos mais baratos sai 14% mais cara que no Rio Grande do Norte, onde foi encontrado o menor preço médio para a cesta de 104 itens.
O levantamento anual realizado há dez anos, em cestas que incluem alimentos, bebidas e artigos de higiene pessoal e limpeza, mostrou diferença de até duas vezes nos preços de produtos entre os supermercados da mesma cidade.
Dicas para gastar menos
Mas além de comparar preços é importante seguir outras dicas para gastar menos no supermercado.
Leve sempre a lista do que precisa comprar e mantenha o foco nela. A disposição dos corredores mistura itens muito vendidos com outros nem tanto – assim, a caminho do que você realmente procura, é grande o risco de comprar aquele supérfluo de embalagem bonita.
Nem sempre os produtos em promoção são os mais baratos. Acostume-se a olhar a prateleira com atenção antes de escolher o que vai levar.
Uma conta que pode virar economia: divida o preço do produto pela quantidade descrita na embalagem. Há casos em que vale mais a pena comprar dois pacotes de biscoito de 50 gramas cada um do que um de 100 gramas.
Procure calcular o preço do produto por unidade de medida para comparar os preços de embalagens de tamanhos diferentes. Isto também facilita a comparação de preços entre produtos diferentes, mas de qualidade semelhante. Também evita casos de maquiagem de produto, em que o fabricante reduz o volume e não diminui o preço proporcionalmente A informação de preço por quilo ou litro serve como alarme para essas mudanças.
Saiba que espaços localizados na altura dos olhos comportam produtos da marca top de linha – que costuma ser a mais cara e, por isso, a mais rentável. Ao alcance das mãos estão os que podem ser levados por impulso. Embaixo, os que chamam a atenção da criançada, principalmente nas seções de doces e brinquedos.
O consumo de frutas, legumes, verduras e pescados de época, além de garantir produtos de melhor qualidade e maior valor nutricional, pode gerar uma grande economia no final do mês.
Ao comprar carne, verifique se há manchas. Muito líquido dentro da bandejinha pode indicar data de validade vencida. Verifique se os pedaços mais gordurosos não estão camuflados dentro da embalagem.
Reparou que supermercado não tem janela nem relógio? É para fazer você perder a noção da hora, o que tende a aumentar o gasto médio por cliente. Produtos mais tentadores (e caros) não ficam na entrada à toa. Ovos de Páscoa, por exemplo, estão ali para combinar o apelo com o carrinho ainda vazio.
Por outro lado, as gôndolas próximas aos caixas estão repletas de produtos pequenos, capazes de caber mesmo num carrinho lotado.
O congestionamento de carrinhos é intencional. Mais de dois num mesmo corredor diminuem a velocidade do cliente e aumentam o número de itens comprados.
Gôndolas centrais não são sinônimos de produto melhor. É comum empresas disputarem os espaços de maior visibilidade – e os supermercados cobram delas por isso.
Fonte: Proteste - 08/12/2014 e Endividado

 

Golpe no Congresso: a volta da CPMF em troca de emendas

 

Publicado em 8 de dez de 2014

Nesta terça-feira (08), a Câmara dos Deputados pode aprovar o projeto que vincula a liberação de emendas parlamentares à redução de dinheiro para saúde. Tudo está na PEC do Orçamento Impositivo. A manobra abre caminho para a volta da CPMF. Entenda.

 

 

Receita facilita devolução de imposto a pessoas com doenças graves

A Receita Federal definiu que as empresas e demais fontes pagadoras terão de incluir nos comprovantes de rendimentos de seus empregados e beneficiados o valor do imposto de renda retido na fonte sobre o 13º salário.
Segundo Cláudia Pimentel, coordenadora geral de Tributação substituta, a mudança tem um objetivo pontual: facilitar aos contribuintes com doença grave, que são isentos de imposto sobre suas pensões e aposentadorias, o pedido de devolução quando a fonte pagadora faz retenção indevida sobre o 13º.
A regra vale já para o próximo comprovante, relativo ao rendimento deste ano, que terá de ser entregue até fevereiro de 2015.
Alguns exemplos de doenças graves: cardiopatia grave, cegueira, contaminação por radiação, alienação mental.
De acordo com Pimentel, quando havia retenção indevida de imposto nesses casos, o contribuinte tinha que fazer o pedido da restituição em outro programa, o que demorava a ser processado. Agora, o pedido poderá ser feito no reajuste da declaração.
Fonte: Folha Online - 08/12/2014 e Endividado

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