segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Britânico pega câncer ao receber transplante de rim

Paciente diz que seu caso ilustra um problema do sistema de saúde: o uso de órgãos com fatores de risco devido ao déficit de doações.

 

 Britânico quer indenização do governo por não ter sido avisado do risco de pegar câncer em cirurgia  (Foto: BBC)Britânico quer indenização do governo por não ter sido avisado do risco de pegar câncer em cirurgia (Foto: BBC)

Um paciente diagnosticado com câncer após receber um transplante de rim quer levantar o debate sobre as doações de risco na Grã-Bretanha.

Robert Law ficou sabendo que precisava do transplante em 2010. Atendido pelo NHS, o serviço público de saúde britânico, ele foi submetido a uma cirurgia e recebeu o novo órgão.

Porém, uma semana depois foi avisado que o procedimento lhe rendera um problema talvez até mais grave: um câncer no sangue.

bem estar nas redes sociais

"Eu sabia que a operação poderia ser perigosa, que eu podia morrer na mesa de cirurgia ou o rim podia não ser aceito pelo meu corpo", disse Law.

"Estava preparado para essas circunstâncias. Mas se estivesse escrito em algum lugar que, além de tudo, eu poderia pegar câncer, teria dito simplesmente: não obrigado."

O paciente foi submetido a tratamento quimioterápico e estaria livre da doença.

Demanda x risco
Law disse que não foi avisado pelos médicos que realizaram o procedimento de que havia risco de que o doador sofresse de linfoma. O paciente está buscando indenização com o argumento de que não ter sido avisado desse risco de antemão constitui um erro humano.

Estatísticas mostram que cada vez mais operações no Reino Unido usam órgãos de doadores com algum fator de risco.

 Devido à alta demanda, sistema aceita doações de órgãos com fatores de risco  (Foto: BBC)Devido à alta demanda, sistema aceita doações de órgãos com fatores de risco (Foto: BBC)

Segundo o departamento do NHS que controla as doações de sangue e órgãos, 25% dos órgãos doados no ano passado vieram de pacientes com histórico de abuso de drogas, tumores ou idade acima de 70 anos.

A orientação geral no sistema de saúde é que os pacientes que recebem esses órgãos sejam informados detalhadamente dos riscos.

A entidade disse à BBC que centenas de pessoas se beneficiam anualmente de órgãos de doadores que podem ser considerados de alto risco.

Devido ao déficit de órgãos disponíveis, o NHS argumenta que ninguém deve deixar de ser doador por causa de idade, condição de saúde ou estilo de vida.

Nick Bradshaw, que precisa de um transplante de coração urgentemente, afirmou concordar com a política que vem sendo adotada pelos médicos. Ele vive em um hospital e já teve duas cirurgias marcadas e canceladas no último momento.

Bradshaw disse que aceitará qualquer órgão que puder receber.

"Se você faz (a cirurgia), tem alguma porcentagem de chance de sobreviver. Mas se não fizer, tem 100% de chance de não conseguir", raciocina.

 

G1

 

Lava Jato: Força-tarefa proporá ações criminais por corrupção, cartel e lavagem de dinheiro

Por meio das ações cíveis, procuradores pedirão aplicação de sanções 

 

Procuradores estão otimistas com fortuna que pode chegar da SuíçaMarcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo

A força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) vai propor simultaneamente ações criminais por corrupção, cartel e lavagem de dinheiro e ações cíveis por atos de improbidade contra os alvos da operação Juízo Final, a sétima fase da Lava Jato.

A medida segue orientação expressa da Procuradoria-Geral da República que, por meio de uma reestruturação do rol de atividades, conferiu aos procuradores a missão de acumular as áreas criminal e cível.

A Procuradoria-Geral da República quer concluir antes do recesso de fim de ano a etapa de acusações formais desta fase da Lava Jato, que levou à prisão os principais executivos das maiores empreiteiras do País.

Ao promover ao mesmo tempo ações penais e cíveis, a Procuradoria-Geral da República planeja encurtar o caminho para chegar à punição dos investigados e evitar prescrições. A estimativa é que em cerca de dez dias a força-tarefa já irá ingressar na Justiça com uma sucessão de processos contra os presos da operação.

As ações penais buscam impor aos acusados sanções privativas de liberdade.

Leia mais notícias de Brasil e Política

Por meio das ações cíveis, com base na Lei da Improbidade, a força-tarefa dos procuradores da República vai pedir aplicação de sanções como pagamento de multas, devolução de valores relativos aos prejuízos causados à Petrobrás e até a suspensão dos direitos políticos dos acusados.

Repatriação

Os procuradores estão otimistas quanto à possibilidade de em algumas semanas chegar ao Brasil a fortuna que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa mantinha em contas na Suíça. Personagem central da Lava Jato, Costa fez delação premiada e concordou espontaneamente em repatriar US$ 23 milhões dele, cerca de R$ 59 milhões,e outros US$ 3 milhões (R$ 7,7 milhões) de familiares.

TCU investiga sociedades da Eletrobras com empreiteiras

A origem desse montante, que já está bloqueado pela Suíça, está sendo investigada. O próprio Costa já revelou quem depositou os valores em suas contas, mas os procuradores buscam documentos formais sobre as fontes do dinheiro do ex-diretor. Para isso, eles vão pedir novas quebras de sigilo de contas. A suspeita é de que os pagadores, entre eles empreiteiras, fizeram uso de empresas offshore em paraísos fiscais. 

 

R7 e Estadão

 

Dólar fecha em queda, de olho no BC e nova equipe econômica

Investidores voltaram atenção para leilões do BC e equipe econômica.
Na sexta-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 1,66%.

 

saiba mais

O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (1), após o Banco Central anunciar o início da rolagem dos swaps cambiais (contratos) que vencem em 2 de janeiro e sinalizar que rolaria praticamente todo o lote, como nos três últimos meses.

A moeda norte-americada fechou em baixa de 0,51%, a R$ 2,5586. Veja cotação. Na máxima do dia, chegou a R$ 2,5815, segundo a Reuters.

Na sexta-feira (28), a moeda norte-americana encerrou em alta de 1,66%, a R$ 2,5716 na venda, após subir mais de 2% na máxima do dia. No mês de novembro, o dólar avançou 3,75%, acumulando alta de 14,85% nos últimos três meses. Em 2014, a valorização é de 7,54%.

Investidores permaneciam em dúvida sobre o futuro do programa de intervenções diárias no câmbio no próximo ano. Além disso, o mercado continuou de olho na nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff e quais medidas serão anunciadas para resgatar a confiança dos agentes econômicos, de acordo com a agência Reuters.

"Daqui para frente, o mercado vai ficar atento ao comportamento dessa próxima equipe (econômica), quais decisões vão ser tomadas", disse à Reuters o operador de câmbio da corretora Walpires José Carlos Amado.
Recentes declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, de que o atual volume de swaps atende à demanda, foram interpretadas como um sinal de que os leilões diários de novos contratos poderiam ser reduzidos ou eliminados no ano que vem.
Na semana passada, declarações de maior rigor fiscal das três principais figuras do novo time – Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e o próprio Tombini – foram bem recebidas pelo mercado.
"Os fundamentos continuam ruins. Tivemos uma onda de otimismo, mas conforme o tempo for passando, o mercado vai querer cada vez mais ver um caminho concreto para sair dessa situação", disse à Reuters o operador de um importante banco nacional.

Nesta segunda-feira, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caiu 4,47%, aos 52.276 pontos. Veja a cotação.

 

G1

 

Câmara Internacional vai levar empresas brasileiras ao mercado internacional

A consultoria poderá ser dada a todas as áreas de produção e de serviços de micro, pequenas, médias e grandes empresas

Agência Brasil

Câmara Internacional vai levar empresas brasileiras ao mercado internacional.

Câmara Internacional vai levar empresas brasileiras ao mercado internacional.
Foto: Elza Fiúza/ABr

SÃO PAULO - Depois de permanecer fechada no Brasil por dois anos, foi relançada hoje (1º) em São Paulo a representação da Câmara de Comércio Internacional (International Chamber of Commerce  - ICC), que atende a 130 países. O escritório brasileiro vai funcionar na sede regional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), localizada no bairro do Brooklyn, zona sul da capital paulista.

"Vamos criar um comitê de arbitragem no Brasil e trazer para o mercado brasileiro os serviços de treinamento e seminários. A ideia é ajudar as empresas brasileiras a participar do comércio internacional", explicou o diretor executivo do escritório regional, Julian Kassum, que antes atuava na sede da ICC, em Buenos Aires.

Ele informou que, por meio da ICC, as empresas podem ter acesso aos modelos de contratos internacionais e regras de comercialização para que tenham melhor êxito nos negócios. A consultoria poderá ser dada a todas as áreas de produção e de serviços de micro, pequenas, médias e grandes empresas.

Para o presidente da CNI, Robson Andrade, trata-se de canal importante para a preparação das empresas no comércio internacional, evitando "queixas posteriores que acabam sendo mera retórica".

O executivo destacou que esse tipo de consultoria ocorre no momento em que o governo sinaliza abertura para ouvir os empresários visando à adoção de medidas para melhorar a competitividade no comércio mundial. Ele se referia às propostas encaminhadas em julho último aos então candidatos à Presidência da República. "O governo agora dá os primeiros sinais [de acolhimento] ao criar um grupo interministerial", apontou ele.

Na avaliação do embaixador Rubens Barbosa, a criação da ICC é importante no momento em que têm ocorrido vários acordos de negócios fora do ambiente do Organização Mundial do Comércio (OMC). Como exemplos, ele citou os acordos entre os Estados Unidos e a Ásia e entre os Estados Unidos e a União Europeia.

 

DCI e Agência Brasil

 

Mercado espera PIB menor e inflação a 6,49% em 2015

 

Projeção de crescimento da economia recuou de 0,80% para 0,77%, segundo o BC. Há uma semana, mercado esperava IPCA de 6,45% para o ano que vem

Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus desta semana elevaram a expectativa para a inflação oficial no ano que vem. A média das projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,45% para 6,49%. Já a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 recuou de 0,80% para 0,77%. Para este ano, a projeção para a inflação se manteve em 6,43% e o esperado para o PIB registrou leve retração, de 0,20% para 0,19%.

Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, o mercado manteve a estimativa de que a taxa básica de juros (Selic) subirá mais 0,25 ponto porcentual em dezembro, para 11,50%, mesma projeção da semana passada. A reunião do Copom deste mês começa na próxima terça e termina na quarta-feira (dias 2 e 3 de dezembro). Para 2015, o mercado manteve a projeção de 12% para a taxa básica de juros.

A estabilidade das projeções ocorreu mesmo depois das sinalizações recentes dos porta-vozes da instituição. O presidente do BC, Alexandre Tombini, quando foi confirmado à frente do cargo no próximo governo de Dilma Rousseff (PT), repetiu que, por causa do atual cenário para a inflação, o BC se manterá “especialmente vigilante”. Dias antes, em Florianópolis, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, afirmou que o Copom poderia recalibrar o aperto monetário caso considerasse oportuno.

Em relação ao câmbio, o relatório Focus mostrou poucas mudanças. A mediana das projeções para o dólar no fim de dezembro de 2014 foi mantida em 2,55 reais – há um mês, estava em 2,45 reais. Já para 2015, a cotação subiu de 2,65 reais para 2,67 reais de uma semana para outra – um mês antes estava em 2,55 reais.

 

Estadão Contaúdo e Agora MS

Nenhum comentário:

Postar um comentário