Para 2015, mediana das estimativas foi alterada de 6,49% para 6,50%
Com a proximidade do fim do ano, analistas fazem ajustes mais finos para as estimativas de inflação no Relatório de Mercado Focus, que foi atualizado nesta segunda-feira pelo Banco Central. Para o IPCA de 2014, a mediana das projeções caiu de 6,43% para 6,38%.
Há um mês, a taxa estava em 6,39%. Para 2015, a mediana das previsões foi alterada de 6,49% para 6,50% ante 6,40% de quatro semanas atrás. No caso das expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente, o ajuste foi de 6,57% para 6,63% - há um mês, estava em 6,42%.
No Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as projeções, a previsão para o IPCA deste ano caiu de 6,51% para 6,28%. Um mês antes, estava em 6,34%. Para 2015, esse mesmo grupo também reduziu a mediana das estimativas, de 6,40% para 6,20%. Quatro semanas atrás, a mediana das previsões para o IPCA do ano que vem estava em 6,74%.
Para o curto prazo, a taxa para dezembro foi calibrada de 0,74% para 0,75%. Já a de janeiro foi alterada de 0,85% para 0,90%. Um mês antes, essas taxas estavam, respectivamente, em 0,68% e 0,83%.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Grêmio deve vender Barcos
Centroavante já foi sondado por clubes do futebol mexicano
Grêmio avalia venda de Barcos | Foto: Mauro Schaefer
Com fim da temporada de 2014, começam a surgir especulações sobre o processo de reformulação do time do Grêmio. Preocupado em ajustar a sua situação financeira, o clube cogita a negociação de jogadores, alguns deles bem importantes para o grupo. Segundo informações do repórter da Rádio Guaíba, o repórter Rafael Pfeifer, Barcos deve ser vendido nas próximas semanas.
•Douglas estaria contratado e Barcos negociado
Recentemente, o centroavante teria sido procurado por um clube do futebol mexicano. No entanto, antes do jogo contra o Flamengo, o camisa 9 declarou que não recebeu proposta para deixar o clube. A sua intenção seria permanecer no Grêmio em 2015.
Com a saída de Barcos, a possibilidade de retorno de Marcelo Moreno, embora o Grêmio não confirme. O centroavante boliviano deu declarações afirmando que deseja ficar na Toca da Raposa para disputar a Libertadores com o Cruzeiro.
Além da suposta venda de Barcos, o Grêmio estaria próximo de encaminhar as vendas de dois novos valores do clube. Luan pode deixar o Tricolor para jogar na Espanha, enquanto Walace pode parar na Inglaterra.
EX-BLOG ENTREVISTA CESAR MAIA SOBRE A MATÉRIA DO GLOBO (07): “Com IDH médio ou alto, favelas do Rio deixam de ser redutos de miséria.”
1. Ex-Blog: Qual sua avaliação geral sobre a matéria do Globo desse domingo de que as favelas do Rio têm IDH médio ou alto?Cesar Maia: Pessoalmente me senti com dever cumprido e muito satisfeito, pois trata de meu período do segundo e terceiro governos, alavancado sobre as intervenções de meu primeiro governo e do governo seguinte. Um período contínuo de 16 anos liderado pela mesma força política. 2000 é o ano base e 2010 o ano final. 2009 foi um ano de paralização nas ações da prefeitura do Rio. 2010 o Censo pega o ano pela metade. Portanto, praticamente todo o período faz parte dos 8 anos de meus segundo e terceiro governos, impulsionados pelos 2 governos anteriores, como disse.
2. Ex-Blog: Essa tendência de melhoria substancial do IDH das Favelas do Rio foi geral? Cesar Maia: Leia o que diz a matéria: “Os dados do IDH-M divulgados em novembro pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Ipea e a Fundação João Pinheiro, revelam que todas as favelas da cidade do Rio têm IDH-M — calculado com base em dados de escolaridade, saúde e renda dos censos do IBGE — médio ou alto. Em muitos casos, são até melhores do que os de muitos estados brasileiros.”. Portanto, a política social em geral e para as favelas do Rio –educacional, sanitária, de inclusão social e o projeto Favela-Bairro foram espetacularmente bem sucedidas.
3. Ex-Blog: A matéria do Globo traz dados específicos do IDH das favelas. Cesar Maia: Realmente. Inclusive, a matéria traz um gráfico georreferenciando o IDH das favelas e os dados de IDH. Em todos os casos –com exceção de 3 pequenas favelas onde o IDH cresceu em torno de 3%, o crescimento do IDH é superior a 15%. A matéria lembra que “o IDH-M da cidade do Rio subiu 11,59%, na comparação entre 2000 e 2010 (de 0,716 para 0,799)”. Isso aconteceu nas pequenas e grandes favelas segundo a mesma matéria: Rocinha avançou 18% no IDH-M, segundo o levantamento.
4. Conheça o gráfico e a tabela publicados na matéria.
Ex-Blog do Cesar Maia
Casa Civil receberá manifestantes que bloquearam vias em Porto Alegre
Cerca de 200 pessoas congestionaram trânsito na área central
Trânsito está inacessível na avenida de Legalidade e zona Norte | Foto: André Ávila
*Com informações da repórter Bibiana Borba
A Casa Civil aceitou realizar reunião com os representantes do Fórum de Ocupações Urbanas a partir das 11h desta segunda-feira. O grupo, de cerca de 200 pessoas, bloqueou as avenidas Mauá, Conceição e Legalidade desde o início da manhã. No entanto, a partir das 10h, os manifestantes liberam o trânsito de dez em dez minutos. Eles pedem o cancelamento de uma reintegração de posse marcada para esta terça-feira, na avenida Juca Batista, zona Sul da Capital.
Os problemas no trânsito já se estendem até Canoas, segundo a repórter Bibiana Borba, da rádio Guaíba. Motoristas estão, inclusive, sem alternativas para desviar do protesto na região mais próxima do Centro. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a manifestação dificulta o trânsito nas avenidas Conceição, Farrapos, João Pessoa e Loureiro da Silva. A opção é seguir até a zona Leste e acessar o Centro da Capital pela avenida Borges de Medeiros. Fluxo no sentido Centro-bairro é tranqüilo.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
Número de orelhões será reduzido no País
Utilização dos créditos diminuiu 96% em seis anos no RS
RS tem 45 mil equipamentos nas ruas e 5,8 mil estão instalados em Porto Alegre | Foto: Mauro Schaefer
Afetados por atos de vandalismo ao longo de sua história, os orelhões estão em desuso no Rio Grande do Sul. A notável expansão da telefonia móvel entre todas as classes de consumo transformou os telefones de rua, anos atrás fundamentais para a população, numa espécie de estorvo sobre as calçadas em áreas de grande circulação de pessoas. Concessionária dos serviços de telefonia pública no Estado, com uma rede de 45 mil orelhões, a Oi constata uma queda de 96% no consumo de créditos em seus aparelhos nos últimos seis anos. Em outras palavras, em 2013, representou apenas 4% do consumo efetivo do ano de 2008. Ciente dessa situação, observada nos demais estados do Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda reduzir pela metade o número atual de orelhões no país.
No próximo dia 26 se encerra a etapa de consulta pública. É a última fase anterior ao processo de reavaliação dos atuais contratos de concessão das operadoras de telefonia fixa no país. A revisão será feita em 2015. A consulta serve para a Anatel receber propostas da sociedade e do mercado de telefonia. Os novos contratos entrarão em vigor em 2016 com validade até 2020. A mudança envolve apenas as concessionárias, como a Oi, e não as operadoras autorizadas, como por exemplo a GVT e a Net.
As sugestões já foram postas na mesa pela Anatel para as negociações de 2015: permanência de todos os orelhões em localidades com menos de 300 habitantes, continuidade de todos os aparelhos adaptados e obrigatórios, exclusão da meta de densidade (quatro orelhões para cada mil habitantes nos municípios), aumento da distância mínima de 300 para 600 metros entre orelhões nos perímetros urbanos e manutenção da obrigação de 50% dos telefones públicos estarem em locais acessíveis ao público 24 horas por dia.
As alterações sugeridas pela Anatel reduzem exigências do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU). Em troca, a agência planeja medidas compensatórias, como uso do saldo financeiro das concessionárias, gerado pela redução do PGMU, na implantação de redes de fibra ótica em cidades que não dispõem dessa infraestrutura. Outra ideia é que os orelhões sirvam também de pontos de ampliação da rede de Internet sem fio.
Segundo a Oi, haverá uma metamorfose no papel dos telefones públicos nas cidades gaúchas. De acordo com a companhia, 35% dos orelhões falam menos de um minuto por dia no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre há 5.871 orelhões.
Necessidade divide as opiniões
Nas ruas densamente povoadas do Centro de Porto Alegre usuários confirmam a pouca utilidade dos telefones públicos. Mas nem todos defendem uma redução drástica e, menos ainda, a sua extinção.
Há três anos, desde sua volta de Miami (EUA) onde residiu por algum tempo, a jornalista Simone Rocha não usou uma única vez um orelhão, mas ressaltou: “São muito úteis para quem é de outra cidade, que pagará muito caro se usar seu celular, e é importante para os estrangeiros”. Mesmo assim, ela acredita que se houver um pequeno corte no número de orelhões, isso não prejudicará a população.
Eduardo Soares adquiriu o seu primeiro celular em 2003. “No começo a ligação era muito cara, eu usava pouco o aparelho e precisava às vezes do orelhão”, lembra. Hoje, avalia ele, há um certo barateamento com os planos, bônus, pontuações e ligações gratuitas. Assim, observou, o telefone público acabou perdendo espaço.
Luiz Henrique Laurindo não recorda a última vez que precisou usar um telefone público. “Não sei mais quando foi isso. O celular pra mim ficou barato. Tenho R$ 3,9 mil em créditos acumulados para ligações da minha operadora, a Oi”, assinalou. Na opinião dele, o orelhão é plenamente dispensável. Tatiana Santos, de Viamão, tem visão diferente. “Acabou a bateria do meu celular, estava numa situação de emergência, comprei o cartão e resolvi tudo. O orelhão às vezes é necessário”, afirma. Tatiana confessa, porém, que faz mais de um ano desde a última vez que precisou de um orelhão.
Vandalismo traz perdas
Sem citar números do seu prejuízo financeiro, a concessionária Oi tem na depredação uma fonte diária e permanente de problemas. Cerca de 4,5 mil telefones públicos, ou 10% do total no Rio Grande do Sul, já foram depredados entre os meses de janeiro e outubro deste ano, informa a empresa.
Do saldo de aparelhos onde é constatado algum problema ou defeito, aproximadamente 83% são resultantes dos atos de destruição. De acordo com o Diretor de Operações da Oi na região Sul, Luis Haroldo Iepsen, tanto a empresa quanto a comunidade acabam sendo vítimas das ações de vandalismo.
Os ataques não acontecem apenas contra os telefones públicos. A depredação é bem maior e atinge, por exemplo, cabos telefônicos e linhas telefônicas, observa Iepsen. “O maior prejuízo é da população, que em muitos casos encontra dificuldades para acionar serviços de emergência, como médicos, Corpo de Bombeiros e Polícia, entre outros”, lamenta o executivo.
A concessionária esclarece que mantém um programa permanente de manutenção e reparo dos orelhões. Contatos podem ser feitos pelo número 10314. Detalhes podem ser consultados na página da empresa, no site da Oi.
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