sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A MENTE MESQUINHA DA CNV

  “A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”
                                                             Gen Marco Antonio Felicio da Silva

Exemplos, no dia a dia, não faltam para que se compreenda a mente daqueles que agem como erva daninha, crescidos politicamente à sombra escura e ideologicamente viscosa do PT, na qual vicejam escândalos como o mensalão e o Petrolão, prenhes de mentiras e de desonestidades de toda ordem, que possibilitam manobras escusas para permanência no poder e para enriquecimentos ilícitos, embora os inúmeros e maléficos prejuízos que causam à Nação.
Entretanto, jamais tinha visto algo tão mesquinho e desonesto para com a Pátria e a segurança da Nação, tendo em vista a concretização de objetivos ideológicos e esdrúxulos, oriundos da organização comunista Foro de São Paulo, do que a proposta feita pelo ex-vereador e ex-deputado estadual pelo PT, Pedro Dallari, atual coordenador da “Comissão da Infâmia”, em pleno Congresso Nacional. Propôs ele, aos deputados e senadores, a diminuição dos orçamentos militares, que contemplam projetos estratégicos, na área de Defesa do País, tendo como objetivo forçar os chefes militares a reconhecer violações de direitos humanos, arroladas por tal comissão e, segundo ele, ocorridas durante os governos militares.
 “Acho que o Parlamento tem importante papel porque vota o Orçamento desse país e as Forças Armadas têm recebido enorme apoio. Os maiores investimentos ou gastos públicos individuais são com as Forças Armadas. O maior investimento é o submarino de propulsão nuclear, da Marinha. O Parlamento aprovou orçamento substancioso para compra da frota de jatos da FAB, os aviões Grippen. Há investimento também substancioso de recursos para a Embraer desenvolver o cargueiro que irá substituir o avião Hércules. O Congresso vota o Orçamento, mas não há reciprocidade no entanto. O gesto de apoio não está sendo retribuído com o reconhecimento do que houve no passado. Não há contribuição no sentido da reconciliação, que só virá com esse reconhecimento - disse Dallari, que participou de audiência pública sobre o relatório da CNV no Senado, nesta quinta-feira.”
 Tais projetos, o que demonstra o baixo nível de conhecimento e visão estratégica de País do Sr. Pedro Dallari, não são de interesse exclusivo das Forças Armadas, mas, de toda a Nação brasileira, não só quanto à sua defesa e aos seus interesses estratégicos de natureza militar, mas, também, como fator preponderante na geração de tecnologias de ponta, responsáveis pela melhoria da qualidade de vida do nosso povo bem como pela agregação de valor tecnológico a produtos diversificados e com maior sofisticação, incrementando a nossa pauta de exportação pela maior competitividade adquirida em face do mercado internacional. Ainda, há que lembrar, ao Sr. Pedro Dallari, que é também do interesse da Presidente da República que se cumpra os orçamentos em tela, pois, possibilitam eles a consecução de políticas do próprio governo a que serve.
No delírio ideológico que permeia as ações da famigerada comissão, visando a desmoralização da Instituição Armada, o Sr. Pedro Dallari, como ocorre claramente nas hostes petistas e revanchistas, não se preocupa em prejudicar o povo brasileiro desde que atinja os objetivos bolivarianos do PT e do Foro de São Paulo. Não quer a conciliação. Quer a segregação e desmoralização das Forças Armadas.
O Sr. Pedro Dallari demonstra que os valores que professa, juntamente com os seus companheiros de comissão, são diferentes dos que cultuamos na caserna, na qual a verdade, a honestidade, a probidade, a coragem moral e o sentimento patriótico estão muito acima de valores materiais ou da cultura do ódio, da desagregação, da desmoralização e do revanchismo. A relação de culpados, apresentada no relatório da “Comissão da Infâmia”, sem qualquer critério, a não ser o objetivo maior de imputar a homens íntegros, reconhecidamente excelentes servidores da Nação, lideranças da cadeia de comando de então, crimes que não cometeram, é prova inconteste do acima citado.
 O Sr. Pedro Dallari, ao fazer tal proposta, demonstra que não tem a mínima noção de que para um verdadeiro chefe militar o mais importante é o espírito do soldado que ele comanda e não o armamento que ele porta. Um chefe militar ameaçado pela redução de orçamentos, ao contrario do que pensa e, consequentemente age o Sr. Pedro Dallari, jamais aceitaria tal tipo de imposição, ferindo o pundonor militar e aviltando a Instituição da qual é integrante, atingindo a  imagem e as tradições de bem servir à Nação, incorporadas ao longo da  verdadeira História Pátria que se confunde com a história e formação das Forças Armadas, muitas das vezes com o sacrifício da própria vida dos militares.
As Forças Armadas jamais se vergarão ao revanchismo vindo da  sombra escura e ideologicamente viscosa do PT.

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