por LUISA BRASIL
Conta de luz residencial vai ficar 17,76% mais cara no Rio
Rio - O aperto no bolso do consumidor deve continuar nos próximos anos, de acordo com especialistas. Isso porque as distribuidoras de energia ainda repassarão para os consumidores os custos de dois empréstimos feitos pelo governo neste ano para ajudar a suportar os custos da energia térmica. No total, o auxílio atingiu R$ 11,2 bilhões.
Além disso, o problema da seca ainda permanece. “Certamente no ano que vem também vai haver um aumento grande. Mas não é culpa do governo nem da Light. É uma característica do nosso setor elétrico, que prioriza a fonte renovável”, afirma Nivaldo de Castro, da UFRJ.
A partir do ano que vem, no entanto, as companhias podem fazer os repasses a cada mês, em vez de ter que esperar doze meses pelo reajuste. Isso porque entrará em vigor o sistema de bandeiras tarifárias.
Pelo novo modelo, o consumidor será alertado a cada mês sobre as condições de produção de energia. Em meses mais favoráveis, a conta virá mais baixa. Em meses de seca, com condições adversas, o preço sobe.
“É um sistema eficiente pelos dois lados. Pelo lado da distribuidora, ela não espera um ano para o reajuste. Para o consumidor , é educativo”, afirma.
Conta de luz residencial vai ficar 17,76% mais cara no Rio
A conta de luz ficará 17,76% mais cara nas residências cariocas que são atendidas pela Light a partir de sexta-feira. O aumento foi autorizado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ficou abaixo dos 25% pleiteados pela companhia.
Na média, o reajuste será de 19,23%, mas cada tipo de consumidor sentirá efeito diferente. Nas residências, o aumento será menor. No comércio, a conta ficará 19,11% mais alta. Para os consumidores da alta tensão (indústria e estabelecimentos de grande porte), a energia aumentará 19,46%.
Este é o maior reajuste nas tarifas em pelo menos cinco anos. Em comunicado enviado a investidores no fim do dia, a Light afirmou que o custo da compra de energia subiu 20%, principalmente devido à seca.
Segundo o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivaldo de Castro, dois fatores principais pesaram no reajuste salgado. O primeiro foi a forte seca que prejudicou a geração de energia hidrelétrica, obrigando as distribuidoras a comprar energia das termelétricas, cuja produção é mais cara.
“O Brasil está na pior seca do setor elétrico dos últimos 80 anos. Se não tem água, não tem como gerar energia nas usinas hidrelétricas”, explica o professor. “A água é de graça. Mas óleo diesel e gás usados nas termelétricas são caros”, afirma, lembrando que o problema com o clima vem desde outubro de 2012.
O alto preço do dólar também impactou na compra da energia de Itaipu, que é paga na moeda norte-americana e representa cerca de 17% da energia adquirida pela Light.
No Bar do Chico, na Lapa, o gerente José Ribamar Fernandes já se preocupa com os efeitos do reajuste. No estabelecimento, a conta de energia varia entre R$ 5 mil e R$ 6 mil mensais. “Esse aumento chega em uma hora ruim, pois a inflação já está alta e todos preços dos produtos tiveram correção. A gente não pode repassar, senão o cliente deixa de vir”, lamenta.
OUTROS ESTADOS
A Light é uma das últimas empresas a ter a tarifa revisada no calendário anual da Aneel. No Sudeste, outras companhias também tiveram reajustes elevados. Em Minas Gerais, o aumento residencial, autorizado em abril, ficou em 14,3%. Na Eletropaulo, em São Paulo, a conta de luz residencial subiu 17,93%. Já no Espírito Santo, a Espírito Santo Centrais Elétricas (Escelsa) aumentou em 22,74% sua tarifa.
Academia vai gerar energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem um projeto que vai permitir a geração de energia elétrica a partir dos exercícios físicos feitos nas academias públicas do Rio de Janeiro, instaladas em parques e praças. A ideia é que a movimentação dos atletas seja convertida em energia elétrica.
A proposta é uma parceria da empresa Adabliu Eventos com a Prefeitura do Rio. Na Inglaterra, um projeto semelhante já foi implantado em academias a céu aberto e deu certo.
A Aneel incluiu o projeto no Sistema de Compensação, o que irá permitir que a energia gerada pode ser usada para abater o consumo outras unidades consumidoras da prefeitura, como creches e escolas.
“Trata-se do reaproveitamento de energia. Ela seria desperdiçada, caso não fossem utilizados sistemas de conversão eletromecânica do trabalho durante a prática desportiva e injeção de eletricidade na rede de distribuição de energia elétrica”, explicou o relator do pedido, Reive Barros dos Santos.
Segundo a Aneel, as experiências em outros países mostram que o uso de aparelhos de ginástica por 40 pessoas durante uma hora por dia pode produzir o equivalente a 60 kWh mensais, o que seria suficiente para manter acessas 20 lâmpadas durante 10 horas por dia todos os dias do mês.
Fonte: O Dia Online - 05/11/2014 e Endividado
Grêmio tentará liberação de Riveros da seleção do Paraguai
Clube cogita possibilidade de fretar voo para contar com volante diante do Cruzeiro
Grêmio tentará liberação de Riveros da seleção do Paraguai | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória
O Grêmio não poderá contar com Felippe Bastos no duelo contra o Cruzeiro, marcado para esta quinta-feira, às 21h50min, na Arena. Por conta da ausência do volante, a diretoria do clube irá encaminhar um pedido de liberação da Riveros, que está servindo a seleção do Paraguai.
Riveros, que deve participar do amistoso desta terça contra o Peru, dificilmente será liberado, segundo a diretoria do Grêmio. A ideia era poder contar com o jogador ainda no começo desta semana, mas a tendência é de que o paraguaio entre em campo em Lima. O clube deve fretar um voo para escalar o jogador porque o jogo do Paraguai está marcado para 20h (horário local). O atleta viria para Porto Alegre e ainda teria ser avaliado pelo departamento médico.
Caso não possa atuar com Riveros, o Grêmio deve jogar com Matheus Biteco na vaga de Felippe Bastos. Na manhã desta segunda-feira, o volante correu ao redor do gramado suplementar do estádio Olímpico ao lado de Fernandinho. Os dois sentiram desconforto muscular e estavam em recuperação. Os titulares ficaram no vestiário, onde realizaram atividades de reforço muscular.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
Dudu ressalta desejo de permanecer no Grêmio
Atacante quer ficar na Arena para possível disputa da Libertadores em 2015
Dudu ressalta desejo de permanecer no Grêmio | Foto: Fatopress / Folhapress / CP
O crescimento de produção de Dudu contribuiu muito para ascensão do Grêmio no Campeonato Brasileiro. As últimas atuações têm sido tão boas que uma das principais preocupações do clube é a manutenção do atacante, que tem seus direitos federativos ligados ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Ele está avaliado em R$ 20 milhões e o time ucraniano só aceita negociá-lo em definitivo. Apesar disso, Dudu espera que o seu desejo de permanecer fale mais alto.
"Não estou sabendo de nada porque meus empresários estão cuidando disso. Todos aqui sabem da minha vontade de permanecer e acredito que ela tem peso na definição do negócio. Espero ficar para disputar a Libertadores", disse Dudu.
Segundo Dudu, a melhora no quesito finalização é obra da dedicação e da insistência do técnico Luiz Felipe Scolari. "Dentro de campo, a gente adquiriu mais equilíbrio. O Felipão sempre pediu para que os atacantes de flanco buscassem a diagonal e é isso que estamos fazendo. Hoje conseguimos finalizar bem as jogadas", comemorou.
Baseado na atuação do primeiro turno, quando Grêmio quase venceu o Cruzeiro dentro do Mineirão, Dudu acredita que a vitória poderá vir na próxima quinta-feira. "Dá para vencer, sim. Fomos bem contra eles no primeiro turno. Espero que a nossa torcida lote a Arena para nos apoiar", completou.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
Consumidor pretende reduzir gasto com presentes no Natal
São Paulo (AE) - O porcentual de brasileiros que pretendem gastar menos com presentes no Natal deste ano aumentou para 33%, ante 13% em 2013, mostra pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e divulgada ontem. Para a maioria dos entrevistados (51%), há uma impressão de que os preços estão mais altos. O principal motivo, apontado por 70% dos consumidores, é o aumento da inflação. Com isso, mesmo com uma intenção de gastar menos, o valor médio gasto com cada presente aumentou de R$ 86,59 no Natal de 2013 para R$ 122,40 neste ano.
A perspectiva negativa pode ser observada também entre os consumidores que pretendem gastar mais e os que vão desembolsar a mesma quantia, que diminuíram de 41% para 27% e de 46% para 40%, respectivamente. A principal razão apontada por aqueles que pretendem gastar menos é o endividamento (35%), seguido por estar desempregado (18%), para economizar (17%), porque o presente está mais barato do que no ano passado (10%) e possui outras prioridades (8%). Outras justificativas apresentadas são: não conseguiu economizar (3%), situação financeira ruim (2%) e incertezas por causa da eleição (2%).
Além do aumento da inflação, os consumidores apresentaram como razão para a alta dos preços dos presentes um cenário econômico menos favorável (14%), por ser uma data comemorativa (12%) e outros motivos não detalhados (4%). Em relação ao número de presentes, aqueles que têm a intenção de comprar mais lembranças diminuiu de 50% para 40% entre 2013 e 2014, ao mesmo tempo em que os que pretendem comprar menos (de 13% para 15%) e os que devem comprar a mesma quantidade (de 37% para 45%) aumentaram.
A grande maioria dos entrevistados disse ter a intenção de dar pelo menos uma lembrança este ano (87%), aumento de 20 pontos porcentuais em relação a 2013. O principal local de compra será os shoppings centers (62%), seguido pela internet (40%) e lojas de rua/bairro (39%).
Pagamento
Já a principal forma de pagamento continua sendo o dinheiro, apesar de ter caído de 57% para 50% entre os dois anos; seguido por cartão de crédito parcelado e à vista, que aumentaram de 16% para 27% e de 9% para 10%, respectivamente; e cartão de débito (de 5% para 2%).
“Houve uma migração do dinheiro, que diminuiu, para o cartão de crédito, principalmente o parcelado. Isso foi o jeito encontrado pelo consumidor de sair desse cenário econômico ruim”, avaliou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Segundo ela, os dados da pesquisa mostram que o consumidor tem a intenção de gastar menos, mas, na hora que pondera os preços vigentes, percebe que não vai conseguir.
Fonte: Tribuna do Norte - 05/11/2014 e Endividado
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