Petrobras: A crônica de um declínio anunciado
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Briga termina em agressões e disparos em Cachoeirinha (RS)
Mulher quis terminar relacionamento e foi agredida por companheiro
Uma briga de casal terminou em agressão e tiros disparados no bairro Canarinho, em Cachoeirinha, na região Metropolitana de Porto Alegre, na madrugada deste domingo. Conforme a Brigada Militar (BM), uma mulher, de 36 anos, grávida, tentou terminar o relacionamento com o companheiro quando ele chegou em casa com sintomas de embriaguez.
O homem não aceitou a decisão da companheira e começou a agredir a mulher. Com a intervenção de vizinhos, que ouviram gritos de socorro, ela foi encaminhada para o hospital no município. Após as agressões, o homem conseguiu fugir do local.
Em seguida, ele retornou com outros seis comparsas armados. Eles dispararam, diversas vezes, contra a residência, que era alugada pelo casal. Ninguém ficou ferido e nenhum dos sete criminosos foi detido. A Polícia Civil irá investigar o caso
Rádio Guaíba e Correio do Povo
Putin deixará G20 mais cedo, pressionado por críticas do Ocidente
Presidente russo não participará do almoço oficial de encerramento
Presidente russo não participará do almoço oficial de encerramento | Foto: Rob Griffith / AFP / CP
O presidente russo, Vladimir Putin, deixará antes do previsto a cúpula do G20 em Brisbane, na Austrália, após ser alvo de críticas do Ocidente por seu papel na crise ucraniana. "Seu programa para o segundo dia [de domingo] mudou e foi encurtado", disse um delegado russo que preferiu não se identificar, descartando que a saída precoce seja por causa da pressão das potências ocidentais. "Não houve escândalos", garantiu a mesma fonte.
O mandatário participará das reuniões da cúpula, mas não estará presente no almoço oficial de encerramento da reunião. Ele falará com a imprensa antes de partir. O delegado russo diminuiu a importância da ausência, alegando que o almoço "é um entretenimento". "Putin só irá quando todo o trabalho tiver sido concluído", assegurou o porta-voz de Putin, Dimitri Peskov, a uma rádio russa.
A Ucrânia continua testando a habilidade do G20 para fazer com que seu peso econômico seja traduzido em eficiência na hora de resolver as crescentes diferenças diplomáticas impostas como um novo muro entre a Rússia e o Ocidente, lembrando os tempos de Guerra Fria. "Está claro que estas tensões geopolíticas não são benéficas para promover o crescimento" global, declarou a chefe do governo alemão, a chanceler Angela Merkel. Um comunicado do Kremlin assegurou que as entrevistas de Putin com Merkel e o chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, sobre a Ucrânia, foram "amplas e detalhadas".
Sentimentos conflituosos
Desde a sexta-feira, véspera do início da cúpula, os países anglo-saxões multiplicaram suas críticas contra a Rússia e seu papel na crise ucraniana. "Ameaça para o mundo", "em busca da glória perdida do czarismo", "agressor de países menores": Estados Unidos, Austrália e Reino Unido não economizaram nas acusações.
A imprensa canadense informou que o primeiro-ministro Stefan Harper citou a questão ucraniana a Putin no momento do cumprimento. "Bem, imagino que tenha que apertar a sua mão, mas só tenho uma coisa a dizer: tem que sair da Ucrânia", teria afirmado, ao que o presidente russo não teria respondido de maneira positiva.
A Otan confirmou nesta semana as afirmações de Kiev, que acusou a Rússia de ter deslocado tropas e armamentos para o leste da Ucrânia, o que Moscou nega. Desde o início do conflito, em abril, mais de 4 mil pessoas, na maioria civis, morreram no combate entre as tropas de Kiev e os rebeldes pró-russos.
Sentimentos beligerantes
A decisão de Putin de abreviar sua presença na cúpula não suscitou reações imediatas das delegações. Antes do anúncio, Putin já havia se reunido com vários membros do grupo, como o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente francês, François Hollande. Com o primeiro, houve um aperto de mãos diante da imprensa, mas sem que se falassem publicamente. Eles participaram de uma reunião a portas fechadas, o que seria um sinal da grande tensão existente entre Londres e Moscou.
Um porta-voz do Kremlin declarou que os dois dirigentes manifestaram "o interesse em restaurar os laços (entre a Rússia e o Ocidente) e em adotar medidas eficientes para solucionar a crise ucraniana, que facilitem uma renúncia aos sentimentos beligerantes".
A imprensa britânica citou uma fonte próxima a Downing Street, afirmando que Cameron foi "claro" ao afirmar a necessidade de respeitar os acordos de Minsk de 5 de setembro, que preveem o cessar-fogo das partes em conflito.
Na última sexta-feira, o Reino Unido ameaçou a Rússia com novas sanções internacionais.
Já na reunião com François Hollande, os mandatários conversaram na frente das câmeras, em meio à questão pendente (e evitada durante o encontro, segundo uma fonte francesa) sobre a entrega dos navios de guerra da França à Moscou.
"É preciso fazer o possível para minimizar os riscos e as consequências negativas para as nossas relações bilaterais", declarou Putin.
Ebola, clima e reativação econômica
As questões diplomáticas ofuscaram outros fatos importantes do primeiro dia de cúpula em Brisbane, em que também se falou de reativação econômica, meio ambiente e ebola. O grupo das 20 nações mais ricas do planeta se comprometeu neste sábado a fazer o possível para erradicar a epidemia de Ebola -sem, no entanto, apresentar qualquer proposta concreta a
respeito de fundos que possam tornar o compromisso possível- e prometeram trabalhar juntos para recuperar o crescimento econômico perdido após crise financeira global de 2008.
Embora o clima não tenha recebido destaque na agenda do anfitrião australiano, Barack Obama conseguiu levar o tema para o centro dos debates. Desse modo, o enfrentamento às mudanças climáticas deve ter um peso importante no comunicado final da cúpula, de acordo com várias fontes próximas às delegações. "Se a China e os Estados Unidos chegaram a um acordo sobre o tema, então o mundo inteiro pode fazer o mesmo", disse Obama na universidade de Brisbane.
O presidente americano também insistiu na importância de estimular a atividade econômica: "Não podemos esperar que os Estados Unidos carregue nas costas o peso da economia mundial", ressaltou.
AFP e Correio do Povo
Encerramento da Feira terá toque de sineta e entrega de rosas
Cortejo terá início às 21h deste domingo
Ao longo de 17 dias foram mais de 700 sessões de autógrafos | Foto: Mauro Schaefer / CP
A 60ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre se despede do público neste domingo com novidade. Além da tradicional entrega de rosas, todos os livreiros tocarão sinetas em homenagem ao xerife Julio La Porta, simbolizando o encerramento do evento.
O cortejo terá início às 21h na Área Infantil e Juvenil e percorrerá todas as barracas entregando as flores. O ponto final será na Praça de Autógrafos, onde encontrará o grupo Maracatu Truvão para uma grande festa de despedida.
Ao longo de 17 dias, foram mais de 700 sessões de autógrafos com a presença de autores nacionais e internacionais. Na programação para adultos foram 130 mesas-redondas com debates sobre diversos temas, 28 oficinas e cerca de 70 apresentações artísticas. Na área Infantil e Juvenil, cerca de 600 atividades educaram e divertiram o público. E na área internacional, 23 aulas abertas de idiomas, bate-papos e oficinas movimentaram o local.
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