terça-feira, 25 de novembro de 2014

Número e salário de CCs preocupa governador eleito do RS

José Ivo Sartori e Tarso Genro tiveram segundo encontro de transição

Búrigo, Ibsen e Fogaça pediram mais informações sobre os salários de servidores a Pestana (C) E Odir Tonoller  | Foto: David Alves / Divulgação / CP

Búrigo, Ibsen e Fogaça pediram mais informações sobre os salários de servidores a Pestana (C) E Odir Tonoller | Foto: David Alves / Divulgação / CP

O governador eleito José Ivo Sartori (PMDB) solicitou nessa segunda-feira detalhes sobre a distribuição e o número de cargos em comissão (CCs) e os dados sobre salários dos servidores do Estado. O pedido foi feito durante o segundo encontro entre as equipes de transiçãode Sartori e do atual governador do Estado, Tarso Genro (PT), ocorrida à tarde, no Palácio Piratini.
Os detalhamentos requisitados são resultantes da análise feita sobre o primeiro conjunto de respostas apresentadas pelo PT para os questionamentos entregues pela equipe do peemedebista há duas semanas.
Ex-prefeito da Capital, José Fogaça (PMDB), designado porta-voz da equipe de transição, informou apenas que se tratavam de detalhes relacionados com as finanças do Estado. Ele evitou comentar também se os dados solicitados serão aplicados como base de informação para realizar cortes em cargos e secretarias. “Essa decisão cabe apenas ao governador eleito”, advertiu José Fogaça, que esteve na reunião acompanhado por Ibsen Pinheiro e Carlos Búrigo, coordenador da transição pelo PMDB. Os três foram convidados a conhecer a Sala de Gestão, criada por Tarso para administrar projetos estratégicos. O PMDB pediu que seus técnicos tenham acesso à ferramenta, o que deverá ocorrer nos próximos dias.
Pelo PT, o trabalho foi coordenado pelo secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, que sugeriu que o grupo organize também o plano para transmissão do cargo, em janeiro.

 

 

Correio do Povo

 

Alemanha evita recessão com alta de 0,1% do PIB no 3º tri

Resdultado foi influenciado pelo aumento de 0,7% no consumo privado sobre o trimestre anterior, o maior avanço em três anos

Funcionário mostra TV a cliente em uma loja de Ingolstadt, no sul da Alemanha

Foto: Michaela Rehle / Reuters

O forte aumento do consumo privado mais do que compensou a fraqueza do investimento, ajudando a economia da Alemanha a registrar um crescimento modesto no terceiro trimestre e evitar a recessão.

O Escritório de Estatísticas do país confirmou nesta terça-feira a estimativa anterior de expansão de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) ajustado entre julho e setembro.

O consumo privado aumentou 0,7% sobre o trimestre anterior, o maior avanço em três anos, enquanto que o investimento público expandiu 0,6%. O consumo global contribuiu com 0,5 ponto percentual para o crescimento do terceiro trimestre. O comércio também foi um apoio, com as exportações subindo a um ritmo mais rápido do que as importações.

No lado negativo, o investimento em equipamentos caiu 2,3%. No geral, o investimento subtraiu 0,7 ponto percentual do PIB no trimestre.

SAIBA MAIS

 Foto: JOHN MACDOUGALL  / AFP

Alemanha reduz projeção de crescimento para 1,2% neste ano

 Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters

Economia da zona do euro cresce acima do esperado no 3º tri

Mas, em um sinal positivo para o quarto trimestre, os estoques subtraíram 0,5 ponto do crescimento, sugerindo uma retomada nos últimos meses do ano.

Depois de a economia alemã ter contraído 0,1% no segundo trimestre, alguns economistas temiam que ela afundaria em recessão técnica com outra queda no terceiro, sob o peso da fraqueza nos principais parceiros comerciais da zona do euro como a França, bem como a incerteza decorrente da crise na Ucrânia.

 

Terra

 

Presidente turco diz que homens e mulheres não são iguais

 

Ints Kalnins/Reuters

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, concede entrevista coletiva em Riga, na Letônia, em outubro

Tayyip Erdogan: “você não pode colocar uma picareta e uma pá em sua mão e fazê-la trabalhar", disse

Da REUTERS

Istambul - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou em um encontro sobre os direitos das mulheres nesta segunda-feira que a igualdade de gêneros é contrária à natureza e disse que as feministas não reconhecem o valor da maternidade.

Erdogan, cuja ideologia islâmica conservadora frequentemente causa repúdio em segmentos mais liberais da sociedade turca, disse que a natureza mais “delicada” das mulheres faz com que seja impossível colocá-las em pé de igualdade com os homens.

“Você não pode colocar uma mulher em qualquer trabalho que um homem faz, como faziam nos regimes comunistas no passado”, afirmou ele na reunião da Associação Mulheres e Democracia.

“Você não pode colocar uma picareta e uma pá em sua mão e fazê-la trabalhar. Não é assim que se faz.” Ele afirmou que as mulheres devem ser tratadas igualmente aos olhos da lei, mas que seu papel diferente na sociedade tem que ser reconhecido.

Os críticos de Erdogan na Turquia, majoritariamente muçulmana mas constitucionalmente secular, o acusam regularmente de praticar uma intrusão puritana em suas vidas íntimas, que vai de seus conselhos a respeito do número de filhos que as mulheres deveriam ter até sua visão sobre o aborto.

Mas sua retórica, embora divida opiniões, conquistou o apoio da população religiosa da Anatólia, o que ajudou a garantir sua vitória na primeira eleição popular a chefe de Estado em agosto, depois de mais de uma década como primeiro-ministro.

“Nossa religião concedeu um lugar à mulher. Que lugar é esse? O lugar da maternidade... a maternidade é algo diferente e é o lugar mais inalcançável, o mais alto”, disse.

“Há aqueles que entendem isso, há aqueles que não. Não se pode dizer isso às feministas, porque elas não aceitam a maternidade. Não têm tais preocupações.”

Economistas citam o baixo número de mulheres no mercado de trabalho como um obstáculo para o desenvolvimento turco, e a União Europeia, à qual a Turquia tenta se filiar há mais de uma década, exortou o país a fazer mais para aprimorar a igualdade de gêneros.

“Sabemos que as mulheres não são fisiologicamente iguais. Mas a igualdade trata de direitos iguais, estatuto igual e oportunidades iguais”, disse a presidente do grupo de direitos da mulher KA.DER, Gonul Karahanoglu.

“Ele só define as mulheres como mães. É uma discriminação contra todas as mulheres que não têm filhos. Ele sempre diz as mesmas coisas”, afirmou.

 

Exame

Nenhum comentário:

Postar um comentário