Governador eleito disse que manterá discrição sobre assunto
Partido do governador eleito votou a favor da Lei | Foto: Paulo Nunes / CP Memória
O governador eleito José Ivo Sartori disse na manhã desta quarta-feira que prefere manter discrição sobre o Projeto de Lei Complementar aprovado pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa (AL) nessa terça-feira. Por 29 votos a favor e 14 contra ficou decidido que os parlamentares terão aposentadoria especial. Sartori se esquivou das perguntas e se limitou a dizer que não interfere nas decisões de outros poderes. “Não interfiro em outros poderes, cada poder tem a sua responsabilidade”, completou em entrevista à Rádio Guaíba.
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Sartori afirmou ainda que, por enquanto, o governador do Estado é Tarso Genro e que, por isso, tentará manter discrição. A esposa do governador eleito, Maria Helena Sartori, assim como o restante da bancada do PMDB na AL, votou a favor do projeto de lei. O governador eleito falou nesta manhã com representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag). De acordo com ele, a reunião faz parte dos preparativos para o próximo governo.
Questionado sobre o aumento nos gastos públicos por conta da aposentadoria especial, Sartori comentou que mudança na contribuição da assembleia em relação à previdência social não seria tão drástica. "Quem tem que responder sobre isso é o poder legislativo e eu tenho respeito sobre as decisões internas. Não conheço o projeto como um todo, mas acredito que a responsabilidade está nas mãos do atual governador, que se chama Tarso Genro. Eu sou o governador eleito e não é a minha intenção comentar esta questão, mesmo que tivesse uma opinião sobre", acrescentou.
Tarso Genro (PT) terá 15 dias para analisar e decidir a posição do Poder Executivo acerca do projeto que cria a aposentadoria especial para os deputados estaduais gaúchos. Em entrevistas recentes, Tarso manifestou-se contra o projeto, mas não confirmou se vetaria. “Por princípio, eu sou contra qualquer aumento de despesa pública, que privilegie aposentadorias que estão fora do regime geral, ou que privilegie altos salários”, afirmou o governador, em entrevista à Rádio Guaíba na semana passada.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
Testemunhas de defesa do caso Bernardo são ouvidas em Três Passos (RS)
Funcionários e pacientes de Leandro Boldrini estão entre as 24 pessoas que prestam depoimentos
Testemunhas de defesa do caso Bernardo são ouvidas em Três Passos | Foto: André Ávila
A oitiva de testemunhas de defesa dos réus do caso Bernardo foram retomadas nesta quarta-feira, em Três Passos, no Norte do Estado. Até amanhã, 24 pessoas que defendem Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e o irmão dela, Evandro Wirganoviz, devem ser ouvidas no Foro do município. Os três réus da morte do menino de onze anos, ocorrida em abril, não participam das audiências, mas são representados por advogados.
Uma técnica de enfermagem, que era funcionária de Leandro, declarou que a relação dele com o filho era boa, mas indicou contradições no comportamento da madrasta, Graciele. Enquanto o pai afirmava que sonhava em ver Bernardo formado em Medicina, a esposa dizia que apenas a filha de ambos, do segundo casamento do médico, seguiria a profissão do pai. A funcionária ainda disse ter ouvido de uma colega, no consultório, que Graciele já havia declarado que pretendia contratar matadores de aluguel para matar o menino. Depois de uma audiência em que Bernardo reclamou à Justiça sobre Leandro, a mulher declarou que ele se sentiu arrasado e que não queria abrir mão do filho.
O primeiro a ser ouvido pela Justiça foi um agente penitenciário, que declarou que a convivência dos três presos com os demais é pacífica. Ele ainda afirmou que o pai e a madrasta do menino demonstraram abatimento na cadeia. Uma professora aposentada, que foi paciente de Leandro Boldrini, se limitou a dizer que não conhecia a relação do médico com a família.
Entenda o caso
Bernardo Boldrini foi morto em 4 de abril. O corpo do menino foi encontrado dez dias depois. O pai, a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, estão presos acusados de participação no crime. O processo tramita no Fórum de Três Passos e em fase de audiências de instrução, que é quando o juiz ouve as testemunhas indicadas pela acusação e defesa para decidir sobre qual crime os réus terão de responder.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
Lava Jato já atinge Lula
valiam que Dilma está blindada, mas admitem que Lava Jato já atinge Lula
Por Jorge Serrão
O santo nome de Luiz Inácio Lula da Silva só não figurou entre os cotados a prisão no desdobramento da Operação Lava Jato (citado por dois delegados federais de peso) para não desmoralizar, completamente, a figura institucional da Presidência da República. Brevemente, os escândalos vão atingi-lo diretamente. Provas documentais vindas da Suíça e da Holanda, com aval do Departamento de Justiça dos EUA (que investiga a Petrobras) serão letais para os corruptos.
Tal avaliação foi feita por um grupo de magistrados que acompanha, em Berlim, na Alemanha, os desdobramentos imediatos do cumprimento, desde ontem, dos 85 mandados judiciais de prisão ou coerção temporária e mais 123 ordens de busca e apreensão de documentos em grandes empreiteiras suspeitas de superfaturar margens de lucro em obras e serviços com o governo, principalmente nos contratos com a Petrobras, para distribuir corrupção a políticos, lavando bilhões de dólares no Brasil e no exterior. Foi mais uma ordem judicial do juiz Sérgio Fernando Moro, o Homem de Gelo, da 13a Vara Federal em Curitiba.
Um integrante do governo - que só pode ser esquizofrênico - teve a coragem de comentar por escrito, ontem à tarde, em documento reservado, que "Dilma está blindada". O mesmo interlocutor alega que Dilma não será prejudicada pelos problemas na Petrobras na gestão do antecessor Luiz Inácio da Silva. Apesar da "blindagem de Dilma", o assessor próximo reconhece que a gestão da estatal durante o período Lula "já está atingida".
A recomendação interna é que Dilma faça um discurso preventivo, elogiando as ações da Polícia Federal e mostrando que ela, na luta contra corrupção, iniciou mudanças na empresa, demitindo diretores. Outro conselho tático complicadíssimo é que Dilma estabeleça, urgentemente, uma separação entre as administrações na Petrobras no "período Lula" e no "período Dilma". Tal missão é impossível na prática. No governo Lula, quando os problemas ocorreram, Dilma ocupava nada menos que o cargo de "Presidente do Conselho de Administração da Petrobras".
O primeiro governo Dilma acaba mal, sem ter começado direito. O segundo mandato dela já tem riscos concretos de nem acontecer. Nem um malabarismo jurídico no Supremo Tribunal Federal conseguirá evitar, em breve, a desproclamação da República Sindicalista do Brasil. Por ironia, a salvação nacional é costurada a partir da Alemanha, país que nos impôs a vexaminosa goleada de 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014... Um magistrado da força-tarefa "germânica" adverte a seus pares: "A nova etapa da Lava Jato não produzirá somente efeitos bombásticos. Arrastará a republica petista ao maior descrédito e fará com que Dilma fique mais isolada. Estamos no término de um dos mais venais e sacanas governos da república das bananas".
Os futuros acordos de leniência, firmados pelo judiciário com empreiteiras que participaram do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro, tendem a ser fatais para dezenas de importantes figurões políticos beneficiados. A Lava Jato no Petrolão cumpre o papel saneador que ficou incompleto no Mensalão. Na Ação Penal 470 quem se ferrou, concretamente, foi o rigoroso Joaquim Barbosa - forçado a aposentar a toga por pressões muito além da coluna cervical. O resultado prático do Mensalão é sinônimo de impunidade, tendo apenas Marcos Valério como grande bode expiatório que continuará por bom tempo na cadeia, em troca de um silêncio que pode ser quebrado a qualquer momento.
Na Lava Jato a coisa fica mais preta e suja que Petrolão na cueca de petralha sofrendo de caganeira. Foi preso ninguém menos que o homem de confiança do reeducando José Dirceu na Petrobras, Renato Duque, o "diretor de serviços" de 2003 a 2012 - só sendo demitido no mesmo ano do "diretor de abastecimento" Paulo Roberto Costa, convertido em "colaborador premiado" do Judiciário e do Ministério Público Federal. Aposta-se que Duque acabará forçado a aderir à "delação premiada". Acordo parecido (chamado de leniência, quando se refere a pessoas jurídicas) deve valer para diretores de grandes empreiteiras envolvidas nas falcatruas bilionárias. Em "prisão domiciliar", Dirceu deve estar pt da vida e preocupadíssimo com o que vem por aí... Imagina o amigo Lula, chefão de todos...
O cataclismo político é inevitável. Se Lula for afetado, Dilma fica frágil para cair por tabela. O mercado brasileiro fica desmoralizado perante o resto do mundo, com as maiores empresas (representativas do PIB) tendo seus dirigentes presos por corrupção, mesmo que temporariamente. Vem aí um inédito e gigantesco acordo de leniência (nunca antes visto na história do Brasil) entre o MPF, Judiciário e empreiteiras. A moeda de troca das delações dos nomes de político será uma espécie de perdão aos dirigentes das empresas (que acabarão condenadas a pagar multas milionárias, que, somadas, podem chegar a bilhões de reais (ou dólares). Isto só nos processos brasileiros. Sem falar nos que já correm (civis e criminais) nos Estados Unidos.
O juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba, tem um papel chave no "saneamento" da Lava Jato. Ele e outros membros do judiciário, do Ministério Público, da Polícia e da Receita Federal, que não aceitam mais o grau degradante da corrupção sistêmica no Brasil, merecem todo apoio individual e popular. Lugar de ladrão é na cadeia! Lugar de político corrupto é no parlatório da Penitenciária. De preferência, pagando pena e pagando multas, com o patrimônio pessoal ou familiar, pelo que roubou do poder público. Qualquer coisa diferente disto é barbarie e impunidade. Os brasileiros não aguentam mais tanta sacanagem! Chega de Pizza!
A República precisa ser reproclamada com urgência urgentíssima, baseada em princípios verdadeiramente federativos, com democracia, gestão pública de qualidade e transparência absoluta sobre investimentos e despesas com o dinheiro público.
http://www.alertatotal.net/2014/11/estrategistas-do-pt-avaliam-que-dilma.html
Fifa divulga melhores defensores da temporada 2014
Zaga da Seleção Brasileira na Copa do Mundo está presente na lista da entidade
Fifa divulga melhores defensores da temporada 2014 | Foto: Vanderlei Almeida / AFP / CP
O massacre alemão sobre a Seleção na Copa do Mundo por 7 a 1 parece ter sido esquecido pela Fifa. A entidade anunciou nesta quarta-feira a lista dos defensores para concorrer à eleição dos 11 melhores jogadores da temporada, promovido em parceiro com o sindicato mundial dos jogadores (FifPro). Daniel Alves, David Luiz e Marcelo, que foram titulares da defesa brasileira, foram escolhidos em um grupo de 20 zagueiros e laterais. Completam o grupo de brazucas Thiago Silva e Filipe Luís.
Além de Daniel Alves (Barcelona), Filipe Luís (Chelsea) e Marcelo (Real Madrid), disputam na categoria laterais o argentino Zabaleta (Manchester City), o alemão Lahm (Bayern), o austríaco Alaba (Bayern), Jordi Alba (Barcelona) e o espanhol (Carvajal).
Na zaga, Thiago Silva e David Luiz (ambos do PSG) têm como concorrentes os alemães Hummels (Borussia) e Boateng (Bayern), o uruguaio Godín (Atlético de Madrid), o sérvio Ivanovic (Chelsea), o belga Kompany (Manchester City), o argentino Mascherano (Barcelona), o português Pepe (Real Madrid), os espanhóis Sergio Ramos (Real Madrid) e Piqué (Barcelona) e o francês Varane (Real Madrid).
A divulgação faz parte da lista final de 55 candidatos que será revelada no dia 1° de dezembro. A Seleção Mundial é eleita pelos jogadores, com votos de dezenas de milhares de atletas profissionais em todo o mundo. Cada um escolhe um goleiro, quatro defensores, três meias e três atacantes.
Lanceress e Correio do Povo
Pelé segue internado com quadro de saúde estável
Médicos identificaram infecção urinária no Rei do Futebol
Ex-jogador realizou cirurgia de retirada de cálculos renais no último dia 13 | Foto: Nelson Almeida / CP Memória
O Rei do Futebol segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, tratando um quadro de infecção urinária. Boletim divulgado pela instituição nesta terça-feira não estabelece um prognóstico para alta, mas afirma que o quadro de saúde de Pelé é estável.
A internação foi necessária nessa segunda-feira, quando o ex-jogador foi ao hospital para uma revisão. No último dia 13, ele passou por uma cirurgia de retirada de cálculos renais.
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