por Alexandro Martello
Expectativa para inflação neste ano apresentou recuo na semana passada.
Em 2015, analistas dos bancos preveem mais inflação e alta menor do PIB.
Os economistas das instituições financeiras passaram a prever um novo aumento da taxa básica de juros em dezembro deste ano, ao mesmo tempo em que baixaram a estimativa de inflação para este ano e, também, para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 e 2015.
As previsões do mercado foram coletadas pelo próprio BC por meio de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana. O levantamento dá origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus, que foi divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central.
Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas baixaram, na semana passada, a estimativa de uma alta deste ano de 0,24% para 0,20%. Se confirmada, será a menor expansão desde 2009, quando o PIB teve retração de 0,33%. Para 2015, a estimativa de expansão da economia recuou de 1% para 0,80%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em "recessão técnica", que se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.
Juros e inflação
Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que avançou para 11,25% ao ano no fim de outubro, a expectativa dos analistas dos bancos passou a ser de um novo aumento em dezembro, para 11,50% ao ano. Para o fechamento de 2015, a previsão continuou em 12% ao ano - o que pressupõe alta no próximo ano.
O aumento de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Segundo a pesquisa do BC, a expectativa dos economistas para a inflação deste ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, recuou de 6,45% para 6,39% na semana passada. Para 2015, porém, a previsão do mercado subiu de 6,32% para 6,40%.
Em doze meses até outubro, o IPCA, a inflação oficial do país, desacelerou, mas somou 6,59% – valor que ainda está acima do teto de 6,5%. A meta, porém, vale somente para anos fechados.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 subiu de R$ 2,45 para R$ 2,50 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 2,55 para R$ 2,60 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 caiu de US$ 2 bilhões para US$ 1 bilhão na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial caiu de US$ 7,24 bilhões para US$ 7 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$ 60 bilhões para US$ 58,5 bilhões.
Fonte: G1 notícias - 10/11/2014 e Endividado
Em 2015, analistas dos bancos preveem mais inflação e alta menor do PIB.
Os economistas das instituições financeiras passaram a prever um novo aumento da taxa básica de juros em dezembro deste ano, ao mesmo tempo em que baixaram a estimativa de inflação para este ano e, também, para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 e 2015.
As previsões do mercado foram coletadas pelo próprio BC por meio de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana. O levantamento dá origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus, que foi divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central.
Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas baixaram, na semana passada, a estimativa de uma alta deste ano de 0,24% para 0,20%. Se confirmada, será a menor expansão desde 2009, quando o PIB teve retração de 0,33%. Para 2015, a estimativa de expansão da economia recuou de 1% para 0,80%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em "recessão técnica", que se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.
Juros e inflação
Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que avançou para 11,25% ao ano no fim de outubro, a expectativa dos analistas dos bancos passou a ser de um novo aumento em dezembro, para 11,50% ao ano. Para o fechamento de 2015, a previsão continuou em 12% ao ano - o que pressupõe alta no próximo ano.
O aumento de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Segundo a pesquisa do BC, a expectativa dos economistas para a inflação deste ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, recuou de 6,45% para 6,39% na semana passada. Para 2015, porém, a previsão do mercado subiu de 6,32% para 6,40%.
Em doze meses até outubro, o IPCA, a inflação oficial do país, desacelerou, mas somou 6,59% – valor que ainda está acima do teto de 6,5%. A meta, porém, vale somente para anos fechados.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 subiu de R$ 2,45 para R$ 2,50 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 2,55 para R$ 2,60 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 caiu de US$ 2 bilhões para US$ 1 bilhão na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial caiu de US$ 7,24 bilhões para US$ 7 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$ 60 bilhões para US$ 58,5 bilhões.
Fonte: G1 notícias - 10/11/2014 e Endividado
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