Páginas

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Irregularidades na emissão da carteira de pescador são investigadas

Irregularidades na emissão da carteira de pescador são investigadas

MP e PF investigam suspeitas de irregularidades na emissão da carteira de pescador. O documento dá acesso a benefícios do Ministério da Pesca.

G1.GLOBO.COM

 

Aluga-se - Raul Seixas

Enviado em 2 de jun de 2010

Raul Seixas - Aluga-se
www.raulseixasbau.blogspot.com
www.raulseixasbau.blogspot.com
A solução pro nosso povo
Eu vou dá
Negócio bom assim
Ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui
É só vim pegar
A solução é alugar o Brasil!...
Nós não vamo paga nada
Nós não vamo paga nada
É tudo free!
Tá na hora agora é free
Vamo embora
Dá lugar pros gringo entrar
Esse imóvel tá prá alugar
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!...
Os estrangeiros
Eu sei que eles vão gostar
Tem o Atlântico
Tem vista pro mar
A Amazônia
É o jardim do quintal
E o dólar dele
Paga o nosso mingau...
Nós não vamo paga nada
Nós não vamo paga nada
É tudo free!
Tá na hora agora é free
Vamo embora
Dá lugar pros gringo entrar
Pois esse imóvel está prá alugar
Alugar! Ei!
-Grande Solução!...
Nós não vamo paga nada
Nós não vamo paga nada
Agora é free!
Tá na hora é tudo free
Vamo embora
Dá lugar pros outro entrar
Pois esse imóvel tá prá alugar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Nós não vamo paga nada
Nós não vamo paga nada
Agora é free!
Tá na hora é tudo free
Vamo embora
Dá lugar pros gringos entrar
Pois esse imóvel
Está prá alugar...
Está Prá Alugar Meu Deus!
Nós não vamo paga nada!
Nós não vamo paga nada!
É tudo free!
Vamo embora!

 

 

Defesa diz que Youssef era meramente a engrenagem no esquema da Petrobras

Advogados argumentam que a colaboração do doleiro foi fundamental para as investigações da Lava-Jato
Apontado como chefe de um esquema que teria desviado mais de R$ 89 bilhões da Petrobras desde 2010, o doleiro Alberto Youssef não passaria de "meramente uma engrenagem", segundo um de seus advogados de defesa, Antônio Figueiredo Basto.
— Ele não era um agente político, não tinha poder para indicar ninguém nas estatais. Ele não tinha como comandar um esquema de tamanha envergadura — disse Basto, em Curitiba, depois de acompanhar mais um depoimento de seu cliente no processo de delação premiada.
Adarico Negromonte se entrega à PF em Curitiba
Executivos da Lava-Jato podem ser processados com base em lei anticorrupção dos EUA
Petrobras gastou R$ 765 milhões em transações extrajudiciais
A operação Lava Jato descobriu um esquema de corrupção que envolvia a cobrança de milhões de reais em propinas de empreiteiras que desejavam fazer negócios com a Petrobras. Parte do dinheiro era direcionado para o financiamento de campanhas políticas do PT, PP e PMDB.
Hoje, Alberto Youssef deu seu último depoimento na sede da Polícia Federal em Curitiba. A defesa do doleiro Alberto Youssef pediu novamente à Justiça Federal no Paraná a suspensão temporária do processo que investiga a empresa Labogen S/A Química, laboratório de propriedade de Yousseff. , alegando que ele não vai causar dano à ordem pública. Youssef já foi beneficiado anteriormente com a delação premiada, no Caso Banestado. Na ocasião, foram desviados mais de 30 bilhões de reais do hoje extinto banco estatal paranaense.
DEFESA REITERA PEDIDO DE SUSPENSÃO DO PROCESSO DO LABOGEN
PUBLICIDADE
O mesmo pedido foi feito no último dia 14, sem manifestação do juiz. Os advogados querem a suspensão até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida se vai ou não homologar o acordo de delação premiada firmado entre o doleiro e o Ministério Público. Os advogados argumentam que a colaboração de Youssef foi fundamental para as investigações da Lava-Jato, com a prisão de dezenas de suspeitos e a devolução de milhões de reais aos cofres públicos. O pedido foi feito no fim da tarde de segunda-feira e ainda não foi julgado. Nesta terça-feira, em Curitiba, o doleiro presta o último depoimento referente à delação premiada.
“A colaboração de Alberto Youssef vem sendo decisiva para os desdobramentos da Operação Lava-Jato, inclusive para o bloqueio de valores e recuperação de ativos aos cofres públicos. Destarte, diante de tudo quanto restou sobejamente demonstrado, requer seja recebido e processado o vertente petitório, a fim de que seja desmembrado o feito com relação a Alberto Youssef e sobrestado o trâmite da presente ação penal até a definição completa acerca da homologação do acordo de colaboração premiada celebrada pelo ora defendido e o Ministério Público Federal”, sustentou a defesa na petição.
Segundo a Polícia Federal, o Labogen é uma empresa de fachada usada por Youssef para a lavagem de dinheiro. O caso deu origem a um dos primeiros inquéritos judiciais da Lava-Jato. As investigações da Polícia Federal apontaram para o deputado André Vargas, que teria intermediado um contrato do laboratório com o Ministério da Saúde. Existe no Congresso Nacional um processo de cassação do deputado por esse motivo, mas o caso ainda não foi decidido pelos parlamentares.

 

Jornal Floripa

 

ONU adota iniciativa do Brasil sobre defesa de comunicações

 

Facebook/Victoria Milan

Pessoa usando smartphone

Pessoa usando smartphone: a medida "reafirma o direito à vida privada"

Da AFP

Nações Unidas - A ONU adotou nesta terça-feira uma resolução que insiste na proteção das comunicações e dos dados privados e prevê reparações para vítimas de vigilância eletrônica ilegal.

A resolução não vinculante, adotada por consenso, foi promovida por Brasil e Alemanha via comissão da Assembleia Geral encarregada dos direitos humanos.

A medida "reafirma o direito à vida privada" e pede a todos os estados que "respeitem e protejam este direito no contexto da comunicação digital".

Sem citar os Estados Unidos, o texto pede aos governos que "adotem as medidas necessárias para acabar com as violações" da vida privada, e defende a "implementação de mecanismos nacionais" de supervisão independentes aos quais os governos prestem contas.

Brasil e Alemanha já haviam conseguido aprovar na Assembleia da ONU, no ano passado, um texto similar, mas menos detalhado, após o escândalo provocado pelas revelações do ex-analista de inteligência Edward Snowden sobre a espionagem eletrônica praticada pela NSA, a agência nacional de segurança dos EUA.

Os "grampos" da NSA envolveram milhares de pessoas, em todo o mundo, inclusive a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã, Angela Merkel.

 

Exame

 

Campanha mobiliza a população contra o racismo no SUS

O governo federal coloca no ar a primeira campanha publicitária que busca envolver usuários e profissionais da rede pública de saúde na luta contra o racismo. Lançada nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Direitos Humanos, a ação visa conscientizar a população de que a discriminação racial também se manifesta na saúde.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que a campanha tem como objetivo o enfrentamento da discriminação institucional e o reforço à Política Integral de Saúde da População Negra. “Não podemos tolerar nenhuma forma de racismo. Essa campanha é um alerta para os profissionais de saúde e para toda a sociedade brasileira.
A desigualdade e preconceito produzem mais doença, mais morte e mais sofrimento. Nós queremos construir um país de todos e a maneira mais importante é falar sobre a desigualdade”, disse. O ministro ressaltou que o racismo se manifesta, muitas vezes, “em uma negativa do acesso, da informação adequada, e do cuidado”, disse.
Com o slogan Racismo faz mal à saúde. Denuncie!, as peças que serão veiculadas na TV, rádio, impresso e redes sociais incentivam as pessoas a não se calarem diante de atos de discriminação no Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio do Disque Saúde 136 é possível denunciar qualquer situação de racismo ou obter informações sobre doenças mais comuns entre a população negra e que exigem um maior acompanhamento.
É o caso do diabetes mellitus (tipo II), cuja taxa de mortalidade, a cada 100 mil habitantes, afeta na população negra 34,1 habitantes, na população parda atinge 29,1 e, entre a branca, 22,7. A anemia falciforme, doença grave que deve ser diagnosticada precocemente por meio do teste do pezinho, é encontrada em maior escala entre a população negra, com incidência que varia de 6% a 10%, enquanto no conjunto da população oscila entre 2% e 6%.
Durante o lançamento da campanha, a ministra de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, destacou os avanços da população negra. “Pela primeira vez a população negra e parda se autodeclara como sendo maioria no Brasil. Isso não é porque os negros e pardos se multiplicaram, é porque houve uma condição econômica, política e social de se reconhecerem assim”, afirmou a ministra.
Ela salientou que “a promoção da campanha no SUS, e cada vez mais ampliar as políticas públicas dando igualdade de oportunidades a todos os brasileiros, independente da sua raça ou condição econômica, é uma questão central da democracia brasileira”.
A criação da campanha foi motivada por relatos de discriminação e números que revelam a expressão do racismo no SUS, consequências do contexto social e histórico da população negra no Brasil. Dados do Ministério da Saúde demonstram que uma mulher negra recebe menos tempo de atendimento médico do que uma mulher branca. Enquanto 46,2% das mulheres brancas tiveram acompanhantes no parto, apenas 27% das negras utilizaram esse direito. Também 77,7% das mulheres brancas foram orientadas para a importância do aleitamento materno e apenas 62,5% das mulheres negras receberam essa informação.
As taxas de mortalidade materna e infantil na população negra são muito acima das registradas entre mulheres e crianças brancas. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revelam que 60% das mortes maternas ocorrem entre mulheres negras e 34% entre as brancas. E, na primeira semana de vida, acontecem, em maioria, entre crianças negras (47% dos casos). Entre as brancas, representam 36%.
A secretária de Políticas para Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), Angela Nascimento, reconhece os avanços que têm permitido a inclusão da população negra, mas destacou que ainda há desafios a serem superados. “O tema racismo ainda encontra resistência nas nossas formações. Por isso, a campanha lançada hoje representa um passo importante enquanto compromisso institucional e o nosso desejo de construirmos juntos novas práticas”, complementou.
Além de divulgação da campanha publicitária em todas as mídias, será distribuído ainda folders para a população, que trazem números relacionados às mulheres e às crianças negras, além de informar sobre as doenças mais comuns na população negra.
Novas Ações - Profissionais do Disque Saúde já passaram por treinamento para identificar as denúncias caracterizadas como racismo, que serão direcionadas aos órgãos competentes. O racismo não se apresenta necessariamente na forma de atitudes discriminatórias explícitas. Nas instituições pode ocorrer na forma de linguagem codificada (violência simbólica) e negligência (indiferença diante da necessidade). As dúvidas e denúncias registradas no Disque 136 também serão consolidadas e servirão para direcionar novas ações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos.
O Ministério da Saúde iniciou ainda duas novas ações para reforçar o combate ao racismo no SUS. Mais de 2,4 mil profissionais de saúde estão inscritos em módulo virtual de educação à distância sobre a 'Saúde Integral da População Negra', lançado em 22 de outubro. E em iniciativa conjunta com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), após a publicação de edital, recebeu cerca de 100 projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação voltados para Saúde da População Negra no Brasil.
Política Nacional - O Ministério da Saúde firmou compromisso para a construção da equidade racial em saúde para a população negra ao instituir, pela Portaria 992/2009, a Política Nacional de Saúde Integral para a População Negra, cuja marca é: “reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como determinantes sociais e condições de saúde, com vistas à promoção da equidade em saúde”. O principal objetivo da Política, que é transversal às outras políticas, como Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Saúde do Homem, é promover a saúde integral da população negra.
O tratamento pelo SUS de doenças que mais afetam a população negra, como é o caso da anemia falciforme, alcança cerca de 40 mil pessoas. O atendimento inclui exames de rotina, entre os quais, a eletroforese de hemoglobina, o dopller transcraniano para prevenção do derrame cerebral e de sangue para controle da doença.
Os medicamentos disponíveis são hidroxiuréia, ácido fólico, quelantes de ferro, analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e vacinas de rotina e especiais. A cada ano, aproximadamente 2,4 milhões de recém-nascidos fazem o exame de Doença Falciforme pelo SUS, ou seja, uma cobertura de 83,2% das crianças que nascem no país.
No caso do diabetes, a população tem acesso a ações de prevenção e tratamento, desde a atenção básica até procedimentos de média de alta complexidade. São asseguradas gratuitamente as insulinas humana NPH – suspensão injetável 1 e humana regular, além de três medicamentos que ajudam a controlar o índice de glicose no sangue (libenclamida, cloridrato de metformina e glicazida).
As comunidades quilombolas são priorizadas no Mais Médicos do Ministério da Saúde, recebendo investimentos em infraestrutura e profissionais para atuarem nessas localidades. São 249 municípios com comunidades quilombolas atendidos pelo programa, que possuem um ou mais médicos, somando 1.630 ao todo. (Regina Pires e Amanda Costa/Agência Saúde)

 

Diário de Cuiabá

Nenhum comentário:

Postar um comentário