terça-feira, 4 de novembro de 2014

DPU: Saiu edital com 58 vagas de defensor

por Pâmela Lee Hamer

As vagas têm abrangência nacional, com exigência de nível superior completo em direito, além de experiência na área e registro na OAB. O salário oferecido é de R$ 16,4 mil
Como estava previsto, o edital para a carreira de defensor público federal de segunda categoria da Defensoria Pública da União (DPU) foi publicado nesta segunda-feira, 3 de novembro. O subsídio para os aprovados será de R$ 16.489,37.
As 58 ofertas, sendo três para pessoas com necessidades especiais, são oferecidas em todo o país.
Para participar do concurso é preciso ter concluído o nível superior em direito, estar inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e possuir pelo menos três anos de atividades jurídicas.
Candidatos com este perfil poderão se inscrever em página eletrônica do Cespe/UnB (www.cespe.unb.br/concursos/dpu_14_defensor) no período das 10h de 17 de novembro até as 23h59 de 8 de dezembro. A taxa cobrada será de R$ 180, a ser paga pela Guia de Recolhimento da União.
Quem não puder arcar com o valor estabelecido para participar da seleção poderá solicitar a isenção durante toda a vigência das inscrições, desde que esteja inserido em família de baixa renda e faça parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Triagem – O concurso terá cinco fases. A primeira será a prova objetiva, na tarde do dia 7 de fevereiro, com duração de cinco horas. As matérias que serão objeto de avaliação estão divididas em grupos: I – direito administrativo, civil, empresarial, do consumidor, processual civil e tributário; II – direito penal, processual penal, penal militar, processual penal militar e eleitoral; III – direito do trabalho, processual do trabalho, previdenciário e da assistência social e princípios institucionais da defensoria pública; e IV – direito constitucional e internacional, direitos humanos, filosofia do direito, noções de sociologia jurídica e noções de ciência política.
Os pré-classificados enfrentarão exames dissertativos na data de 8 de fevereiro. Pala manhã serão levadas em conta as questões dos grupos I e II. Á tarde, as das categorias III e IV. Cada aplicação terá tempo total de cinco horas.
Aprovados nos dois testes serão convocados para as avaliações orais. Na sequencia haverá avaliação de títulos e sindicância de vida pregressa.
Com exceção das avaliações orais, que serão realizadas em Brasília (DF), todas as etapas ocorrerão nos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal.
Fonte: JCConcursos - www.jcconcursos.uol.com.br - 03/11/2014 e Endividado

 

Dólar muda planos de viagens dos brasileiros

por MÁRCIA DE CHIARA

Incerteza em relação ao câmbio leva consumidor a adotar postura cautelosa
A mudança de patamar do dólar, que acumula alta de cerca de 10% nos últimos 60 dias, começa a bater no bolso do brasileiro em preços de itens que refletem imediatamente o movimento do câmbio, como bebidas importadas e pacotes de viagens internacionais. A tendência é que o maior impacto do câmbio nos preços do varejo ocorra no primeiro trimestre de 2015, quando o comércio já não terá itens importados em estoque, adquiridos com um dólar mais em conta, para atenuar a pressão de alta.
“A desvalorização do real que vem ocorrendo ao longo deste ano certamente vai ser repassada para os preços”, afirma o presidente do conselho consultivo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda. Ele observa que esse repasse do câmbio já pode ser observado em bebidas importadas, como vinhos e uísques, que estão 10% mais caros em relação ao ano passado. “Não tem como segurar, esse repasse é natural”, observa.
A direção de uma grande rede de supermercados, que não quis ter seu nome divulgado, está preocupada com o reflexo do movimento recente do câmbio nos preços ao consumidor no primeiro trimestre do ano que vem. De acordo com a companhia, neste fim de ano o efeito da alta do dólar será pequeno, porque os produtos vendidos atualmente nas lojas foram adquiridos em agosto e setembro, quando o nível do câmbio era menor. Na sexta-feira, o dólar fechou cotado a R$ 2,47 e em 1.º de setembro valia R$ 2,23.
Esse salto da moeda americana aumentou a cautela de quem está interessado em viajar para o exterior no Natal e no ano-novo. “Não tivemos rescisão de pacotes internacionais, mas o consumidor que negocia uma viagem para o exterior está pedindo um prazo maior para fechar a compra”, conta o diretor executivo da TAM Viagens, Sílvio Ferraz.
Ele diz que até agora não houve queda nas vendas nem migração de compras de pacotes internacionais para os nacionais. O maior problema, segundo ele, é a alta volatilidade do câmbio, o que provoca diferenças significativas no preço final das viagens.
Na segunda-feira, por exemplo, a empresa trabalhava com câmbio de R$ 2,69 e na quinta, a cotação tinha recuado para R$ 2,57. Em três dias, houve uma redução de R$ 0,12 por dólar, o que representa uma diferença importante no preço final da viagem. Por isso, o consumidor está prorrogando a compra na expectativa de que o câmbio se estabilize.
Importadores. A instabilidade do câmbio também preocupa os importadores. “Com essa grande variação no câmbio, a situação fica muito complicada: há importadores que deixaram de viajar para fazer encomendas para o final de ano e estão trabalhando com estoques remanescentes”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Importadores, Produtores e Distribuidores de Bens de Consumo (Abcon), Gustavo Dedivitis. Ele observa também que o setor enfrenta problemas com queda nas vendas. De janeiro a setembro, houve retração de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa era crescer 20% na comparação anual.
Dedivitis conta que a entidade reúne 60 importadores, que fornecem itens de utilidade doméstica e presentes para grandes redes varejistas, como Grupo Pão de Açúcar e Magazine Luiza.
Com a forte oscilação da cotação da moeda americana, o presidente da Abcon explica que o importador corre o risco de ter os seus custos ampliados na hora de desembaraçar a mercadoria na alfândega. Neste momento, ele tem de pagar os impostos, levando em conta a cotação do dólar do dia. Muitos produtos, diz ele, foram encomendados 200 dias atrás, quando o câmbio estava em R$ 2,25. E na hora de fazer a DI (Declaração de Importação) o câmbio foi para R$ 2,40. “É um aumento de custo que nem sempre dá para repassar. Perdemos o lucro.”
A dificuldade de transferir a alta do dólar para os preços é um problema para os importadores de veículos, que também registram queda nas vendas. O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), Marcel Visconde, conta que as vendas de veículos importados recuaram 17% de janeiro a setembro em relação ao mesmo período de 2013, enquanto o setor em geral registrou queda de 9%.
“Não dá para repassar a alta do câmbio para o preço. Estamos mais estrangulados, mas tudo tem limite”, diz. Uma das alternativas para atenuar esse impacto negativo nos custos tem sido reduzir o ritmo de importações de veículos. “Estamos mais cautelosos em relação ao inventário.”
Fonte: Estadão - 01/11/2014 e Endividado

 

Chove em Itu após varias previsões erradas das agencias de clima-tempo

Publicado em 03/11/2014

04/11/2014 05h45 - Atualizado em 04/11/2014 06h18
Em pleno racionamento, Itu tem pontos de alagamento após chuva
Cinco casas de uma rua foram invadidas pela água.
Três pessoas foram retiradas de um carro que ficou ilhado.
A cidade de Itu (SP), afetada pelo racionamento de água desde fevereiro deste ano por causa da estiagem, foi atingida por uma forte chuva na tarde desta segunda-feira (3). Os moradores da rua Maria Antonia Lupurini Sampaio, no bairro São Luis, tiveram a via alagada. A água foi tanta que chegou a invadir cinco casas.
Um carro que passava pela rua não conseguiu atravessar e ficou ilhado. Três pessoas que estavam no veículo foram retiradas pelos bombeiros.
Técnicos da Defesa Civil estão no local, mas nenhuma família ficou desabrigada até o início da noite. Ninguém ficou ferido.
Segundo os Bombeiros de Itu, foram registrados outros três pontos de alagamentos na cidade: dois no Centro, próximo a rua Luiz Gasola, e outro na Vila São José, próximo a rua Miguel Pistóteles.
Em Salto (SP), cidade vizinha de Itu, os bombeiros atenderam cinco ocorrências de alagamento. A maioria deles no Centro. No Jardim das Nações e Jardim Marília também foram registrados alagamentos. Não houve nenhum dano material, informou o Corpo de Bombeiros.
Racionamento de água em Itu
O racionamento de água em Itu já dura quase nove meses e alguns moradores dizem que ficam até um mês sem receber uma gota nas torneiras. O pouco que chega nas casas é com o caminhão-pipa.
Sem saber o que fazer para conseguir água, os moradores estão em busca de fontes, como bicas e poços, e quando encontram, estão virando a madrugada acordados em filas para encher os recipientes e poder levar para casa. As bicas recebem pessoas o dia inteiro e o movimento continua mesmo durante a noite e de madrugada.
No bairro Cidade Nova, uma das regiões mais castigadas com o racionamento, são três bicas. Canos onde moradores colocam garrafas e baldes para pegar água. Durante todo o dia, a cena se repete e há filas. O problema é que ninguém sabe a qualidade da água disponível.
Crédito: W1TV

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