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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Desonerações e baixa arrecadação do Refis reduziram arrecadação

O desempenho de outubro reduziu o crescimento real acumulado

 

As desonerações e as receitas abaixo do previsto com o Refis da Crise reduziram a arrecadação federal em outubro. Segundo números divulgados há pouco pela Receita Federal, a arrecadação federal somou R$ 106,215 bilhões no mês passado, queda de 1,33% em relação a outubro de 2013 descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O desempenho de outubro reduziu o crescimento real acumulado da arrecadação em 2014. Nos dez primeiros meses do ano, a arrecadação federal somou R$ 968,725 bilhões, crescimento de 0,45% acima do IPCA na comparação com o mesmo período de 2013. Até setembro, o crescimento acumulado somava 0,67% acima do IPCA.

De acordo com a Receita Federal, as desonerações e o fraco desempenho da economia refletiram-se na baixa arrecadação em outubro. As reduções de tributos para estimular a economia fizeram o governo deixar de arrecadar R$ 1,48 bilhão a menos em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os principais responsáveis pela queda foram a desoneração da folha de pagamentos, com impacto de R$ 657 milhões e a desoneração dos planos de saúde, com impacto de R$ 160 milhões.

O baixo crescimento da economia também influenciou a arrecadação em outubro. A queda de 2,1% na produção industrial em setembro (cujo resultado se refletiu na arrecadação de outubro) impediu a recuperação das receitas com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), neutralizando o aumento da arrecadação esperado com o fim de algumas desonerações. Em outubro, a arrecadação de IPI 3,34% acima do IPCA.

A redução de 0,9% nas vendas de bens e de serviços impediu o crescimento da arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributos que incidem sobre o faturamento. No mês passado, a arrecadação dos dois tributos subiu apenas 1,83% acima da inflação oficial.

A queda da lucratividade das empresas, no entanto, foi a grande responsável pelo desempenho da arrecadação em outubro. No mês passado, a arrecadação de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido caiu 14,07% em relação a outubro do ano passado. Segundo a Receita, a queda das estimativas mensais de lucro diminuiu o pagamento dos dois tributos, refletindo a deterioração das expectativas de lucro das grandes empresas.

Pelo segundo mês seguido, a arrecadação com a reabertura do Refis da Crise veio abaixo do esperado. A Receita esperava arrecadar R$ 2,2 bilhões por mês até o fim do ano com a nova renegociação de dívidas de contribuintes com a União, instrumento usado para reforçar o caixa federal em ano de crise econômica. Em outubro, no entanto, o governo obteve R$ 1,67 bilhão. Originalmente, o Fisco esperava obter R$ 19 bilhões de agosto a dezembro com a reabertura do Refis da Crise.

 

Correio do Estado

 

Fundo de renda fixa atrai iniciantes devido ao baixo risco

Fundos de renda fixa são investimentos que costumam atrair quem está começando a aplicar no mercado devido ao o baixo risco. Isso porque eles a composição da carteira desse tipo de aplicação tem ao menos 80% de títulos ou ativos com baixo risco de crédito.
Esse investimento costuma atrair quem está começando a aplicar no mercado financeiro exatamente em razão do baixo risco
Fundos de renda fixa são investimentos que costumam atrair quem está começando a aplicar no mercado devido ao o baixo risco. Isso porque a composição da carteira desse tipo de aplicação tem ao menos 80% de títulos ou ativos com baixo risco de crédito.
Em geral a aplicação é feita em títulos de renda fixa, que equivale a um empréstimo feito a instituições públicas ou privadas por um período determinado e em troca de uma remuneração. Quanto aos rendimentos, esses títulos podem ser pré ou pós-fixados.
Os títulos prefixados rendem ao fim do período uma taxa de juro previamente estabelecida. Os pós-fixados acompanham a variação da taxa de juro ou um índice de preço ao fim da aplicação. No título pós também é possível combinar uma taxa de juros fixa e um índice variável.
O investidor precisa ficar atento quanto ao prazo da aplicação razão do percentual de Imposto de Renda cobrado sobre o rendimento. Quanto mais tempo o recurso ficar aplicado, menor será o tributo.
Assim, em aplicações de até seis meses, é cobrado imposto de 22,5% sobre os rendimentos. Recursos que fiquem investidos entre 181 e 360 dias têm o rendimento taxado em 20%; de 361 a 720 dias, 17,5%; acima desse prazo, a taxa cai para 15%.
Para integrar um fundo, o investidor pode procurar a instituição bancária de sua preferência. Há diferentes valores mínimos de aplicação e cada um tem uma política própria de investimento, a que o aplicador deve ter acesso antes de optar por determinado produto.
Ao escolher a instituição financeira pela qual aplicar, um indicativo é observar os rendimentos obtidos pelo fundo nos últimos 12 meses. Embora não exista garantias de que a performance se repita, ele mostra como o fundo é gerenciado.
A principal vantagem de investir em um fundo é que o cotista delega à operadora a função de buscar a maior rentabilidade possível para os recursos aplicados. Para isso, no entanto, é cobrada uma taxa de administração do fundo, que pode em alguns casos consumir uma parte significativa do rendimento.
O economista Pedro Raffy Vartanian, professor de Finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie, recomenda que, ao optar pelo fundo, o investidor busque taxas administrativas próximas a 1%.
Fonte: Folha Online - 25/11/2014 e Endividado

 

Pescadores retomam pesca com arpão e pau para salvar pirarucu - 25/11/2014 - Ambiente - Folha de S.Paulo

bit.ly

Enquanto macacos guinchavam perto desse posto avançado nos confins da floresta Amazônica, Valdenor da Silva conduzia sua canoa por lagos e canais em busca de sua presa.

 

 

Poupe parte do 13º salário para situações inesperadas

por DANIELLE BRANT

Diante das projeções econômicas negativas para 2015 -que incluem mais um ano de baixo crescimento, inflação alta e risco de aumento do desemprego-, a recomendação de especialistas em planejamento financeiro para quem recebe 13º salário é montar uma reserva.
Esse dinheiro aplicado ajuda a passar por eventuais turbulências provocadas por imprevistos, como emergências familiares.
"É preciso pensar no que vem pela frente. Todo começo de ano tem despesas recorrentes, como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar ou de faculdade", diz Reinaldo Domingos, presidente da DSOP, empresa especializada em educação financeira.

Editoria de Arte/Folhapress

"Some a isso um cenário bastante caótico [previsto] para 2015 e fica evidente a necessidade de poupar", diz o especialista.
A recomendação é que a reserva seja suficiente para arcar com seis a oito meses das despesas da família, diz Amerson Magalhães, diretor da corretora Easynvest.
FÁCIL RESGATE
O dinheiro deve ser mantido em uma aplicação acessível, de fácil resgate, para o caso de haver necessidade de ser retirado em uma emergência. Entre as opções estão a caderneta de poupança, os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e os fundos DI, que são pós-fixados.
Das três, a única isenta de Imposto de Renda é a poupança. Por outro lado, a caderneta tem um rendimento pouco acima da inflação. Nos últimos 12 meses, enquanto o IPCA (índice oficial) ficou em 6,59%, a caderneta teve rendimento de 6,99%.
Além disso, em um cenário de elevação da taxa básica de juros (Selic), como o atual, "a poupança perde atratividade para os fundos de investimento", ressalta Magalhães.
"A poupança é interessante para quem não está acostumado a investir e quer dar os primeiros passos nesse mundo. É uma forma pedagógica de desenvolver a capacidade de investimento. Mas a rentabilidade é pequena em relação a outras aplicações", afirma.
ALTERNATIVAS
No caso dos CDBs, que remuneram um percentual da taxa DI (juros de empréstimos entre as instituições financeiras), os bancos tendem a oferecer rentabilidade maior conforme cresce o volume de recursos investidos.
Quem optar pelos fundos DI deve prestar atenção às taxas cobradas. A principal delas é a de administração, que remunera o gestor do fundo. Caso ela esteja acima de 1,5% ao ano, pode corroer os ganhos dos investidores.
Um fundo que renda 10% ao ano, por exemplo, terá ganho líquido de 7,92%, após desconto de Imposto de Renda -de 20%- e a taxa de administração de 1%. Se essa taxa subir para 2%, o ganho cai para 7,84% no mesmo período considerado.
Fonte: Folha Online - 24/11/2014 e Endividado

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