domingo, 23 de novembro de 2014

De lojas falsas a boletos alterados: veja como se prevenir na Black Friday

Comprar em sites seguros, manter o antivírus atualizado e evitar links suspeitos são algumas das dicas de especialistas

Thinkstock/Getty Images

Consumidor deve usar redes sociais e sites de reclamação para pesquisar lojas

A Black Friday deve movimentar mais de R$ 700 milhões este ano. A Braspag, empresa de meios de pagamento do grupo Cielo, estima realizar quase um milhão de transações financeiras durante toda a sexta-feira, 28 de novembro. 

O grande número de operações pode atrair atrair malfeitores. Para evitar golpes e fraudes, consumidor deve colocar em prática medidas do dia a dia das compras virtuais.

Veja abaixo golpes a quais os internautas devem estar atentos e como eles devem se precaver:

Boleto eletrônico adulterado

Há poucos meses, a empresa de segurança eletrônica RSA identificou uma fraude que movimentou cerca de R$ 8,5 bilhões na internet. A chamada “gangue do boleto” infectou mais de 190 mil computadores com um vírus que alterava o número de boletos originais e fazia com que o dinheiro fosse para a conta dos criminosos.

"O internauta precisa escapar das armadilhas que se propagam com o uso de e-mail. Os malfeitores podem se aproveitar da data para distribuir mensagens com links falsos", diz Gastão Mattos, CEO da Braspag. Para não cair em golpes, o consumidor deve evitar entrar em links de promoções agressivas ou fantasiosas demais de sites desconhecidos.

Leia também:

O meio de pagamento mais seguro para o internauta, explica Mattos, ainda é o cartão de crédito. "Você não está pagando por aquilo na hora e tem a recorrer caso exista algum problema, já que as operadoras fazem a intermediação da compra."

Jerome Pays, diretor da empresa de meios de pagamento Lyra, confirma. "Quem fica com o ônus caso algo aconteça é a loja. O consumidor tem todo o suporte de quem intermedia a transação", diz.

Roubo de dados bancários do internauta

Para evitar o risco de ter seus dados compartilhados, o internauta deve evitar fazer transações em sites desconhecidos. O consumidor também pode verificar se a loja virtual possui certificações de segurança. "Aqueles cadeadinhos que vemos nas páginas não são à toa. Há diversas tecnologias que protegem o consumidor", afirma Luiz Antonio Sacco, diretor geral da SafetyPay, plataforma de pagamento digital que realiza transações financeiras dentro do ambiente de internet banking do comprador. 

Outra dica é manter o antivírus do computador atualizado, já que o roubo de dados também se dá quando o equipamento está vulnerável à riscos.

Pays recomenda que os internautas antentem-se a certificações de empresas do meio, como a e-Bit, que certifica a segurança dos sites de comércio eletrônico.

Lojas que não existem

Tom Canabarro, cofundador da Konduto, plataforma brasileira especializada em análise de fraude e comportamento de compra na internet, alerta para perfis de lojas falsas nas redes sociais.

"Notamos um movimento de perfis falsos em redes como o Facebook e o Instagram. Os consumidores pagam pelos produtos por meio de depósitos bancários, mas os produtos e as empresas não existem", explica.

A dica é procurar comprar produtos em sites oficiais de lojas. "Fazer transferências em outros ambientes apresenta riscos", diz Canabarro.

Falsos descontos e atendimento ruim

Este ano, o Busca Descontos, que trouxe a data pela primeira vez ao Brasil, em parceria com a Câmara Brasileira de Comério Eletrônico, organizou o Black Friday Legal, selo concedido à lojas que se comprometam a não maquiar preços.

Em anos anteriores, a Black Friday ficou conhecida como "Black Fraude: tudo pela metade do dobro", em alusão aos falsos descontos oferecidos por lojistas. Sites comparadores de preços também podem ajudar os internautas.

Para evitar problemas com atendimento ruim, pagamento e frete, Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aconselha que os consumidores fiquem atentos a sites de reclamações e redes sociais. "Se a loja recebe reclamação o ano todo, receberá ainda mais na Black Friday. Em um período curto de muitas vendas, a possibilidade de haver erros é maior."

 

 

IG Economia

 

China aprova normas mais estritas sobre purificadores de ar

Info Online

O Governo chinês aprovou um novo padrão sobre os purificadores de ar perante a crescente preocupação com a poluição e a caótica situação do mercado, informou neste sábado a imprensa oficiais. A elevada poluição nas principais cidades chinesas ...

 

Irã considera prolongar negociações nucleares por até um ano

Suspensão das atividades por parte do país entrou em vigor em janeiro por um período de seis meses

O Irã considera prolongar as negociações nucleares por seis meses a um ano se não for alcançado um acordo político até a noite deste domingo, declarou uma fonte iraniana em Viena, onde Teerã negocia com o grupo 5+1. "Seguimos concentrados em alcançar um acordo político até esta noite (...) mas se nesta tarde ou nesta noite não chegarmos a este ponto, a solução será considerar uma extensão do acordo interino de Genebra. Isso pode ter uma duração de seis meses ou um ano", declarou este diplomata sob condição de anonimato.
O acordo de Genebra, assinado em novembro de 2013, inclui a suspensão de uma parte das atividades nucleares do Irã contra um levantamento parcial das sanções internacionais. Este pacto entrou em vigor em janeiro por um período de seis meses e foi renovado por outros quatro meses para permitir que o Irã e as grandes potências alcançassem um acordo até 24 de novembro.
No entanto, depois de cinco dias de intensas negociações em Viena, o Irã e o 5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) admitem a existência de divergências importantes, razão pela qual um acordo completo parece cada vez mais improvável. Se fracassar, "é preciso evitar um clima de confronto com uma escalada de qualquer uma das partes", acrescentou a fonte iraniana.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, segue em Viena para prosseguir as negociações com seu colega iraniano, Mohamed Javad Zarif.

 

AFP e Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário