Notícia da redução dos repasses federais deixou muita gente preocupada.
Verba federal para despesas dos municípios foi reduzida pela 4ª vez.
Do G1 PI
Contratos de serviços assinados com prefeituras do Piauí estão comprometidos. É que a verba federal destinada para as despesas foi reduzida pelo quarto mês consecutivo, e sem o recurso, funcionários de 70% das cidades podem ficar sem receber o décimo terceiro salário.
A notícia da redução dos repasses federais deixou muita gente preocupada nos municípios. Em Nazária, a 30 km ao Sul de Teresina, a maioria dos mercadinhos ainda não aderiu ao cartão de crédito, tudo vai para o caderno de fiado e se o dinheiro parar de circular a situação piora. “Cai muito as vendas, porque o pessoal da cidade sobrevive praticamente da prefeitura e se os repasses não vierem terá gente passando fome mesmo”, disse o comerciante Antônio Fernandes.
A preocupação dos prefeitos é com o pagamento do 13º salário dos servidores. A Associação Piauiense de Prefeitos calcula que atualmente 70% das prefeituras não tem dinheiro para arcar com as despesas.
Em 164 cidades piauienses a queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é de 36,4. Em Mosenhor Gil, a 50 km da capital, em agosto a prefeitura da cidade recebeu R$ 459 mil, em setembro foi R$ 403 mil e agora em outubro a projeção é de R$ 297 mil.
O prefeito Francisco Pessoa afirmou que o município está em crise e 11 funcionários foram demitidos e há três meses não paga parte dos fornecedores e prestadores de serviço. “Todos os órgãos tem que funcionar, porém não podemos segurar muitos funcionários, pois é muitos constrangedor colocar para trabalhar e não poder pagar”, argumentou.
Nas pequenas cidades do Piauí os moradores reclamam da qualidade dos serviços públicos principalmente nas áreas da educação e saúde. “Os políticos não investem no que é para ser investido, não usam os recursos adequadamente, isso é o que acontece”, falou uma moradora deMonsenhor Gil.
Ebola: Cingapura exige visto a cidadãos dos três países africanos mais afetados
Da Agência Lusa
Os cidadãos da Guiné-Conacri, da Libéria e de Serra Leoa vão precisar de visto para entrar em Cingapura, como forma de controlar o vírus ebola, informou hoje (3) o Ministério da Saúde local. A medida entra em vigor quarta-feira (5). A exigência “vai permitir melhor fiscalização da entrada de pessoas desses países”, bem como “facilitar o rastreamento de um eventual contato”, informou o ministério em comunicado.
O surto de ebola já provocou 4.951 mortes, a maioria nos três países da África Ocidental, segundo os mais recentes dados da Organização Mundial da Saúde.
"Adicionalmente, possibilitará a Cingapura informar aos cidadãos desses países, durante o processo de requerimento do visto, as medidas que devem tomar caso desenvolvam sintomas em viagem ou durante a sua estada”, acrescentou o ministério.
A nova medida vem complementar uma série de outras em curso no quadro de combate ao ebola, como o controle da temperatura dos passageiros no Aeroporto de Changi e a obrigação de preenchimento de uma declaração de saúde, na qual devem constar os contatos dos visitantes durante sua estada em Cingapura.
Em caso de febre, os passageiros vão ser transportados de ambulância ao hospital para uma avaliação mais rigorosa do estado de saúde.
Os visitantes que estiverem bem, mas que forem identificados como tendo sido expostos ao vírus, vão ser colocados sob quarentena ou sob vigilância, dependendo de uma avaliação do risco.
Com população estimada em 5,5 milhões de pessoas, Cingapura recebeu no ano passado aproximadamente 16 milhões de turistas.
O país foi um dos mais atingidos pelo surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) em 2003, tendo registrado 33 mortes e significativos prejuízos econômicos.
Saiba Mais
Agência Brasil e Agência Lusa
Ucrânia: líder separatista de Donetsk toma posse
Da Agência Lusa
O líder separatista pró-russo Alexander Zakharchenko tomou posse hoje (4) como presidente da autoproclamada República Popular de Donetsk, no Leste da Ucrânia, depois de vencer as eleições separatistas de domingo (2) consideradas ilegais por Kiev e pelo Ocidente.
Saiba Mais
- Presidente da Ucrânia vai rever compromissos de paz, após eleições separatistas
- Líder pró-Rússia diz que Kiev não quer a paz
“Juro servir o povo da República Popular de Donetsk”, declarou Zakhartchenko, ex-mecânico de 38 anos, que obteve 81% dos votos.
Uma cerimônia semelhante está prevista para hoje à tarde em Lugansk, outro bastião dos separatistas onde o ex-militar Igor Plotnitsky, de 50 anos, obteve 63% dos votos.
Seis meses depois do início do conflito, que já fez 4 mil mortos, Donetsk e Lugansk elegeram no domingo (2) os respectivos presidentes e parlamentos.
Contrariamente à posição de Kiev, da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que consideram a votação ilegal, a Rússia declarou respeitar a escolha do povo e pediu a Kiev que suspenda as operações militares no Leste e dialogue com as “autoridades locais legítimas”.
Agência Lusa e Agência Brasil
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