terça-feira, 25 de novembro de 2014

33% DOS HOMICÍDIOS NO MUNDO OCORREM NA AMÉRICA LATINA, QUE TEM 8% DA POPULAÇÃO!

(El País, 25) 1. Barómetro das Américas de 2014, elaborado pelo  Projeto de Opinião Pública da América Latina da Vanderbilt University, pesquisa realizada com 50 mil pessoas em 28 países, mostra que um em cada três entrevistados considera que o problema mais importante que enfrenta seu país é a insegurança. 17% foram vítimas de algum tipo de crime, um número que permanece constante desde 2004 e 40% dizem ter medo de transitar em áreas de seu bairro. É um problema urbano.
2. América Latina tem a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, mais alta do mundo: 23 assassinatos em 2012 segundo a ONU. É mais do dobro da África subsaariana que tem 11,2, e que é a segunda região na classificação. Um em cada três homicídios no mundo ocorre na América Latina e 30% desses está relacionado com as gangues. A América Central supera a média com 34 e na América do Sul a taxa é de 17 (obs.: Brasil tem a taxa igual à média da América Latina).
3. Em 2004, a economia era o que mais preocupava os cidadãos (60,3%), e a segurança vinha a seguir com 22,5%. Dez anos depois a economia caiu para 35,8% e a criminalidade subiu para 32,5%. Entre os países que as pessoas mais declaram ter sido vítimas de algum crime, Peru lidera com 30,6%, Equador vem a seguir com 27,5% e Argentina e Venezuela com 24,4%.
4. 40% dos entrevistados evita andar em certas áreas de seus bairros, 35% têm sensação de insegurança nos transportes públicos e 37% nas escolas. 55% são partidários de políticas de mão dura para determinados delitos e 29% preferem políticas preventivas. Não são infrequentes as informações sobre linchamento ou fórmulas de autodefesa como sucede no México.  32% aprovam estes tipos de medidas.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

 

OCDE reduz previsão de crescimento da economia brasileira

 

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil* Edição: Beto Coura

O Brasil deverá terminar o ano com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,3%, de acordo com relatório divulgado hoje (25) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em maio deste ano, a estimativa de crescimento era 1,8%, e, em novembro do ano passado, a previsão foi que 2014 teria crescimento de 2,2%.

Para o ano que vem, a OCDE estima que o PIB crescerá 1,5% e, em 2016, 2%. Segundo o relatório da organização, depois da queda do PIB na primeira metade de 2014, a atividade econômica deverá recuperar-se gradualmente.

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“No entanto, o crescimento vai continuar modesto devido às políticas monetária e fiscal mais apertadas, demanda externa fraca, baixos níveis de investimento e persistentes gargalos de infraestrutura”, diz a entidade.

O país deve terminar o ano com inflação de 6,5%, conforme estimativa da OCDE. Para o ano que vem, a previsão é inflação de 5,4% e, em 2016, de 5,1%.

A organização prevê que o nível de desemprego será de 4,9% ao fim do ano. Para 2015, a estimativa é 5,1%, e para 2016, 5,4%. O déficit nominal das contas públicas, que considera o pagamento de juros da dívida pública, foi estimado em 3,9% do PIB neste ano, caindo para 3,1% no ano que vem, e 3% em 2016.

 

Agência Brasil

 

Procuradores querem informações sobre contas de Paulo Roberto Costa na Suíça

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

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Uma força-tarefa composta por procuradores do Ministério Público Federal no Paraná, responsáveis pelas investigações da Operação Lava Jato, estarão esta semana na Suíça, onde tentarão obter informações sobre contas bancárias mantidas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

De acordo com as investigações e relatos do ex-diretor no acordo de delação premiada, as contas bancárias na Suíça somam depósitos de US$ 29 milhões. As 12 contas descobertas em bancos suíços estão sob controle de Costa, suas duas filhas, genros e um funcionário do doleiro Alberto Youssef. Conforme o Ministério Público suíço, do total identificado, US$ 23 milhões pertencem a Costa. 

A intenção dos procuradores brasileiros é identificar a origem e o destino das transações feitas no exterior.
Em troca da redução de pena, Paulo Roberto Costa assinou acordo de delação premiada, já homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Preso pela Polícia Federal na primeira fase da Operação Lava Jato e cumprindo prisão domiciliar, o ex-diretor é acusado de desviar recursos das obas da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Segundo o Ministério Público, os desvios nas obras da refinaria ocorreram por meio de contratos superfaturados, feitos com empresas que prestaram serviços a Petrobras entre 2009 e 2014. Acrescenta que a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões, mas custou mais de R$ 20 bilhões. As investigações indicam que os desvios tiveram participação de Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento, e do doleiro Alberto Youssef, apontando como coordenador do esquema.
Deflagrada em março, a Operação Lava Jato investiga um esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras e lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. O esquema, de acordo com a Polícia Federal, contava com a participação das maiores empreiteiras do país.

 

Agência Brasil

 

Construir ou reformar está 6,7% mais caro do que há um ano

 

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

Rio de Janeiro - Devesa Civil afirmou que não há riscos nas estruturas dos prédios da rua onde calçada cedeu por conta das obras da construção da linha 4 do metrô, em Ipanema, zona sul do Rio.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,3% em novembro, ante 0,2% no mês anterior – o que significa aumento de 6,46% desde janeiro Agência Brasil/ Tomaz Silva

Quem teve de contratar mão de obra ou serviços para a construção civil neste mês de novembro e ainda comprar materiais do setor comprometeu mais o orçamento em relação ao mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou variação de 0,30% ante 0,20%, o que significa um aumento desde janeiro de 6,46% e, nos últimos 12 meses, de 6,70%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostra que os materiais, equipamentos e serviços ficaram 0,4% mais caros, mas a elevação ocorreu com menor intensidade do que em setembro quando os preços subiram 0,43%.

A maior pressão neste subcomponente foi constatada em serviços com valores em média 0,89% acima do mês anterior. Em setembro, os mesmos serviços tinham apresentado taxa de 0,05%. A parte da obra mais onerosa foi a de projetos (de 0,01% para 1,46%).

Já a taxa que mede a variação do custo da mão de obra atingiu 0,22% ante estabilidade em setembro, sendo influenciada mais pelo reajuste salarial ocorrido no Recife. Houve elevação do índice em quatro das sete capitais pesquisadas: Salvador (de 0,17% para 0,23%); Brasília (de 0,14% para 0,18%); Recife (de 0,3% para 2,27%) e Porto Alegre (de 0,16% para 0,28%). Em duas capitais houve queda no ritmo de correção: Rio de Janeiro (de 0,19% para 0,06%) e São Paulo (de 0,26% para 0,22%). E, em Belo Horizonte, o índice permaneceu estável em 0,09%.

 

 

Agência Brasil

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