terça-feira, 25 de outubro de 2011

Justiça bloqueia bens do senador Lindbergh Farias

Petista é acusado de improbidade administrativa quando estava à frente da prefeitura de Nova Iguaçu, em 2005

Por: Cecília Ritto25/10/2011 às 18:21 - Atualizado em 25/10/2011 às 18:21

Lindberg Farias faz campanha no Rio de JaneiroLindbergh Farias é acusado de improbidade administrativa(Celso Pupo/Fotoarena/VEJA)

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) é acusado pelo Ministério Público Estadual de contratar ilicitamente uma empresa para obras de saneamento. A contratação aconteceu em 2005, quando Lindbergh era prefeito da cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Réu do processo por improbidade administrativa, o senador teve os bens bloqueados em julho deste ano. Ele recorreu da liminar, mas, na segunda-feira, o recurso foi indeferido, por decisão da desembargadora Renata Cotta. Lindbergh pleiteava a suspensão do bloqueio.

A petição para cassar a liminar que prevê o bloqueio dos bens, no entanto, ainda não pode ser dada como rejeitada. O próximo passo é a análise do agravo por três desembargadores. É uma forma de ganhar tempo para julgar o pedido do senador. Segundo a assessoria de Lindbergh, ele só foi notificado, por enquanto, sobre o bloqueio de suas propriedades. A defesa de Lindbergh ainda não foi apresentada.

A pedra no sapato do senador é a empresa Rumo Novo Engenharia, contratada para obras em Nova Iguaçu no ano de 2005. O MP acusa a prefeitura de ter contratado a empresa mesmo sem apresentar pré-requisitos básicos como equipamentos e funcionários. Fausto Trindade, assessor de gabinete de Lindbergh e encarregado de responder sobre o caso, negou que tenha havido favorecimento à empresa.

"A empresa concorreu com outras nos processos licitatórios e ganhou por apresentar valores até 35% mais baixos do que o preço de largada", afirma Trindade, que na ocasião era secretário municipal de Governo de Nova Iguaçu. O secretário diz ainda que todas as licitações passaram pelo crivo do Tribunal de Contas do Estado.

Segundo Trindade, houve rescisão de todos os contratos feitos com a Rumo Novo Engenharia. "Todos os contratos foram rompidos pela prefeitura porque a contratada não executou o trabalho", diz Trindade. O ex-secretário de governo explica ainda que não houve nenhum aditivo contratual. Na avaliação de Trindade, esse pode ser um dos motivos pelos quais a empresa não conseguiu executar as obras: falta de dinheiro.

 

Veja

domingo, 23 de outubro de 2011

Discussão entre Eliane Castanhêde e Caco Barcelos (trecho censurado)

Publicado em 23 de out de 2011

No dia 20/09/2011 foi ao ar o programa "Em Pauta" em que o entrevistado era o excelente jornalista Caco Barcelos. Lá pelas tantas, a jornalista Eliane Castanhêde (Folha) resolveu abordar o "bom momento" (sic) do jornalismo brasileiro. Caco, surpreso, logo retruca: "Você acha?". Pois sabe bem ele que o jornalismo (?) no Brasil passa por uma das mais graves crises de credibilidade. Você vai perceber que Caco usa a expressão "jornalismo declaratório" como eufemismo ao péssimo jornalismo praticado inclusive pela Folha de São Paulo e seus colunistas amestrados.
O que se segue no vídeo é uma verdadeira lição de jornalismo de Caco que Castanhêde talvez nunca tenha escutado. Vergonhosamente, a Globo News cortou sumariamente este trecho da entrevista no vídeo que disponibilizou no seu site oficial. Mas como a entrevista foi ao vivo, alguém salvou e publicou no Youtube. Confira:
http://g1.globo.com/videos/globo-news...
Durante a campanha eleitoral de 2010, a Folha (juntamente com a Veja, Estadão, Globo etc.) praticaram o mais abjeto jornalismo em favor do PSDB, mostrando apenas denúncias contra o PT e ocultando todas as denúncias contra o PSDB. E até hoje tem sido assim.