Problemas respiratórios afetam a disposição e o bom humor. Cuidados nesta área são importantes e devem ter orientação médica.
A doença pulmonar obstrutiva crônica, conhecida por DPCO é uma doença pulmonar crônica, de caráter progressivo, que se caracteriza pela presença de sintomas respiratórios crônicos, como tosse, catarro e falta de ar.
Nela estão abrangidos a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, que acometem o paciente simultaneamente. A DPCO chega a matar 30 mil pessoas por ano.
Uma das complicações da doença é a limitação das atividades. O paciente pode chegar a ter dificuldades nas rotinas básicas, como tomar banho, alimentar-se, caminhar e até conversar, dependendo, muitas vezes, da ajuda de familiares para exercer as ações mencionadas. Tendo isso devido à perda de capacidade pulmonar. Pode ainda ocorrer a perda de das de trabalho pela falta de resistência física. Depressão, ansiedade e falta de esperança também são sintomas comuns.
A doença atinge aproximadamente sete milhões de brasileiros e supera os índices de óbito por acidente de trânsito e pneumonia. Segundo dados do Datasus, em 2001, o governo gastou cerca de 100 milhões com pacientes internados pela doença; o dobro dos gastos com internações por pneumonia.
Atualmente, não existe cura para a doença, mas sim o tratamento específico para os sintomas. As drogas mais utilizadas para aliviar os sintomas são os broncodilatadores, geralmente administrados por via inalatória. Muitas vezes diagnosticada como bronquite, asma ou enfisema pulmonar, a DPCO deve ser cogitada. A maior incidência é em homens, embora esteja aumentando o número entre as mulheres por conta do tabagismo.
Fonte: Correio do Povo/Folha da Tarde, página 8 de 24 de janeiro de 2004.