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sábado, 22 de março de 2025
Angie Dickinson: Vida, Obra e Momentos Importantes da Carreira
Angie Dickinson é uma das atrizes mais icônicas de Hollywood, conhecida por sua elegância, talento e presença marcante no cinema e na televisão. Com uma carreira que se estendeu por mais de cinco décadas, ela conquistou papéis memoráveis e se tornou uma das pioneiras para as mulheres na indústria do entretenimento.
Início da Vida e Carreira
Angie Dickinson nasceu como Angeline Brown, em 30 de setembro de 1931, na cidade de Kulm, Dakota do Norte, EUA. Ainda jovem, sua família se mudou para a Califórnia, onde ela cresceu e estudou na Immaculate Heart College em Los Angeles. Seu interesse pela atuação surgiu após vencer um concurso de beleza e, pouco depois, conseguiu seus primeiros papéis na televisão.
Seus primeiros trabalhos foram pequenas aparições em séries populares nos anos 1950, como The Colgate Comedy Hour e The Millionaire. Sua beleza e carisma chamaram atenção, e logo ela começou a receber convites para atuar no cinema.
Ascensão ao Estrelato
A grande virada na carreira de Angie Dickinson veio com o filme Rio Bravo (1959), dirigido por Howard Hawks e estrelado por John Wayne, Dean Martin e Ricky Nelson. No papel de Feathers, uma mulher independente e forte, Angie mostrou seu talento e conquistou o público e a crítica.
A partir desse ponto, sua carreira decolou, levando-a a atuar em diversos filmes e séries de sucesso. Nos anos 1960, trabalhou com diretores renomados e estrelou ao lado de grandes nomes do cinema. Alguns de seus papéis mais notáveis dessa época incluem:
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"The Killers" (1964) – Um thriller baseado na obra de Ernest Hemingway, no qual contracenou com Lee Marvin e Ronald Reagan (em seu último papel no cinema antes de se tornar presidente dos EUA).
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"Ocean’s 11" (1960) – O clássico filme de assalto estrelado por Frank Sinatra e os membros do Rat Pack.
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"Point Blank" (1967) – Filme noir ao lado de Lee Marvin, que se tornou um clássico cult.
Além disso, Angie Dickinson se tornou um ícone do glamour de Hollywood, sendo uma presença constante em eventos, capas de revistas e na alta sociedade da época.
"Police Woman" e a Revolução na TV
Nos anos 1970, Angie Dickinson fez história ao protagonizar a série "Police Woman" (1974–1978). Ela interpretava a policial Sgt. Pepper Anderson, uma agente disfarçada forte e determinada. A série foi um marco, pois foi a primeira vez que uma mulher liderava uma série policial na televisão americana.
O sucesso foi enorme, e Angie Dickinson ganhou um Globo de Ouro em 1975 pelo papel. Além disso, Police Woman abriu caminho para outras produções protagonizadas por mulheres, inspirando séries como Cagney & Lacey e Law & Order: SVU.
Anos 80 e 90: Transição e Legado
Nos anos 1980 e 1990, Angie continuou trabalhando no cinema e na televisão, embora em um ritmo menos intenso. Alguns de seus trabalhos notáveis nesse período incluem:
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"Dressed to Kill" (1980) – Um thriller dirigido por Brian De Palma, onde interpretou uma mulher envolvida em uma trama de suspense.
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"Wild Palms" (1993) – Minissérie de ficção científica produzida por Oliver Stone.
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"Even Cowgirls Get the Blues" (1993) – Um filme baseado no livro de Tom Robbins.
Além disso, fez participações em diversas séries de TV, consolidando sua imagem como uma das grandes damas de Hollywood.
Vida Pessoal e Influência na Cultura Pop
Angie Dickinson teve uma vida pessoal movimentada e esteve ligada a diversas personalidades do cinema e da política. Ela foi casada com o compositor Burt Bacharach por mais de 15 anos, e o casal teve uma filha, Lea Nikki Bacharach, que infelizmente faleceu em 2007.
Houve também muitos rumores sobre um suposto romance entre ela e Frank Sinatra, mas ela sempre manteve discrição sobre o assunto.
Seu impacto na cultura pop foi enorme. Seu estilo, talento e presença fizeram dela um dos maiores ícones femininos da televisão e do cinema.
Últimos Anos e Reconhecimento
Mesmo após reduzir seu ritmo de trabalho, Angie Dickinson continuou sendo homenageada por sua contribuição à indústria do entretenimento. Ela recebeu diversos prêmios honorários e sua influência na TV e no cinema é reconhecida até hoje.
Em 2019, aos 88 anos, ela apareceu no documentário Women Make Film, que destacou a importância das mulheres no cinema.
Hoje, Angie Dickinson continua sendo lembrada como uma pioneira para as mulheres na televisão e uma das atrizes mais marcantes de sua geração.
Conclusão
Angie Dickinson teve uma carreira brilhante, marcada por atuações memoráveis, elegância e uma personalidade forte que a tornaram um ícone de Hollywood. Seja no cinema ou na televisão, sua presença ajudou a moldar a representação feminina na mídia e abriu portas para muitas atrizes que vieram depois dela.
Seu legado permanece vivo, e sua contribuição para a história do entretenimento continua sendo celebrada pelos fãs e pela indústria cinematográfica.
Melo diz que aportes do governo do Estado não garantem manutenção de serviços de saúde
Secretária da Saúde deve se reunir na próxima segunda com governador para apresentar as demandas da Capital
O governo do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre estão em tratativas para encontrar uma solução para o caos no sistema de saúde da capital gaúcha. O município aguarda uma resposta, que deve vir na segunda-feira, após reunião dos secretários estadual e municipal da área, Arita Bergmann e Fernando Ritter, respectivamente. Contudo, dificilmente não haverá necessidade de fechamento de serviços.
“Estamos numa negociação. Fechar os serviços, vamos ter que fechar. Talvez fechar menos. Não seria justo e honesto que eu lançasse (uma definição antes das negociações), mas vai ter cortes”, afirmou o prefeito Sebastião Melo (MDB), em entrevista.
Arita deve se reunir na próxima segunda-feira com o governador Eduardo Leite (PSDB) para apresentar as demandas de Melo. Após, deve emitir uma resposta à prefeitura da Capital.
Durante o encontro dos dois secretários, foi garantido um repasse de R$ 8 milhões do governo estadual para a finalização das obras dos prontos atendimentos da Lomba do Pinheiro e da Bom Jesus, o que permite pleitear a habilitação dessas unidades como UPAs junto ao Ministério da Saúde e asseguraria um repasse mensal de R$ 1,2 milhão para o custeio dos serviços. Na segunda, o Estado também deve apresentar uma definição sobre o possível aporte para cobrir o déficit financeiro do Hospital de Pronto Socorro (HPS).
É previsto, inclusive, que o HPS esteja entre os hospitais que terão serviços suspensos. Segundo Ritter, o setor de queimados, que hoje atua como referência, seria fechado para moradores de fora da Capital. Com isso, ainda que deixasse de receber os R$ 96 mil da União – por ser referência na área – teria cerca de R$ 2 milhões sobrando em caixa para poder aplicar em outros setores e desafogar outras pontas, explicou.
Outras instituições que recebem aportes da Capital para realização de consultas especializadas e cirurgias também devem ser afetadas. “Aquilo que não vale a pena dividirmos com o Estado, eu vou devolver para o Estado”, afirmou o secretário, ao queixar-se da ausência de aportes do Piratini para dividir a conta daqueles pacientes de fora de Porto Alegre, em especial da Região Metropolitana.
Demandas da Capital
Há pelo menos três pleitos de Melo que deverão ser debatidos entre Leite e Arita. Um deles é a criação de uma câmara de compensação. “Somos referência para 200 municípios, mas aqui chegam pacientes de 497 municípios. E o dinheiro do SUS desse paciente está direcionado para o município que ele veio. Por meio dessa câmara, no final do mês, quem tem que pagar é o município que mandou o paciente para cá”, disse Melo. “Se não resolver, vamos ao governador.”
Outro movimento que está sendo realizado pela Capital é uma articulação com as cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Ritter se reunirá com Alvorada na segunda-feira, com Guaíba na quarta, com Sapucaia do Sul na quinta e com Viamão, Gravataí e Cachoeirinha na sexta.
“É fácil para prefeitos que não são referência mandar (os pacientes) para Porto Alegre. Quem mais é referência na RMPA (Região Metropoliana)? Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul. Essa rodada na região é para discutir isso. O Pronto Socorro de Canoas está fechado e gera um impacto direto. Ele era anteparo do Pronto Socorro de Porto Alegre. Hospitais de Viamão, Cachoeirinha e Alvorada estão funcionando precariamente. Está cheio de problemas. Levamos ao governo do Estado que temos que dividir responsabilidades”, declarou Melo.
Mesmo com um retorno positivo, o prefeito acredita que dificilmente não haverá fechamento de serviços. Ele deu um exemplo: “O Santa Ana, hospital ligado ao Mãe de Deus, tem hoje 191 leitos. Ele vinha sendo custeado pela filantropia e, desde o ano passado, estamos aportando R$ 1 milhão lá. Eles querem R$ 2,6 milhões. Eu não tenho como dar. Significa que ali é um dos cortes, pois não vamos conseguir manter”.
A reportagem buscou contato com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann. Sua assessoria informou que ela se pronunciará somente após a reunião com Leite, na segunda-feira.
Correio do Povo
Decreto provisório restringe R$ 128,4 bilhões do Orçamento até maio
Medida adequará despesas à meta de superávit de R$ 15 bi
Um dia após a aprovação do Orçamento de 2025, o governo restringirá R$ 128,4 bilhões de gastos discricionários (não-obrigatórios) até maio, informou o Ministério do Planejamento e Orçamento. Um decreto publicado nesta sexta-feira, 21, em edição extraordinária do Diário Oficial, congelará em um terço as despesas discricionárias até a edição do decreto bimestral de programação orçamentária.
Pedido pela Junta de Execução Orçamentária, órgão que reúne os ministros da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e da Casa Civil, o decreto provisório foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Ministério do Planejamento prometeu divulgar, na próxima semana, mais detalhes sobre a execução do Orçamento de 2025.
Pelo decreto tampão, cada órgão federal poderá empenhar, até novembro, 1/18 dos gastos discricionários a cada mês dos valores inicialmente previstos no projeto do Orçamento. Esse limite é mais restrito que o da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que prevê limite de 1/12 por mês, em caso de atraso na aprovação do Orçamento. Pelas estimativas do Planejamento, a restrição resultará em economia temporária de R$ 128,4 bilhões até maio e de R$ 69,5 bilhões caso o decreto vigorasse até novembro.
Arcabouço fiscal
Em nota, o Ministério do Planejamento e Orçamento justificou a restrição maior que o autorizado pela LDO à necessidade de adequar a execução de gastos aos limites do arcabouço fiscal e do próprio Orçamento aprovado na quinta-feira, 20.
“No sentido de cadenciar a execução orçamentária até a sanção da LOA [Lei Orçamentária Anual], a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em seu art. 70, permite a execução provisória das despesas orçamentárias constantes no PLOA. Para as despesas correntes discricionárias, em geral, é autorizada a execução de 1/12 dos valores inicialmente previstos. Esse regramento na antevigência da LOA tem resultado, até o momento, em significativo controle dos gastos públicos”, explicou o Planejamento.
O Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2025 com meta de superávit primário de R$ 15 bilhões. O superávit primário representa a economia de recursos do governo para pagar os juros da dívida pública. O arcabouço fiscal determina que os gastos de um ano podem crescer até 70% do crescimento real (acima da inflação) das receitas no ano anterior, sempre entre 0,6% e 2,5% acima da inflação. Para 2025, os gastos poderão crescer 6,73%, considerando a inflação do ano passado mais os 2,5%.
Relatório adiado
Caso o Orçamento estivesse sancionado, nesta sexta os Ministérios da Fazenda e do Planejamento divulgariam o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento e define as duas modalidades de congelamento de recursos: contingenciamentos e bloqueios. No entanto, com o atraso na votação do Orçamento deste ano, a primeira edição só virá no fim de maio.
Até dez dias após a divulgação de cada relatório, o Palácio do Planalto edita um decreto com os limites de empenho (autorização de gastos) para cada órgão federal. O decreto a ser editado nesta sexta vigorará enquanto os limites definitivos, a serem divulgados após o relatório bimestral de maio, não forem publicados.
Agênia Brasil e Correio do Povo
Pais que não vacinarem filhos contra a Covid-19 podem ser multados, decide STJ
Valor da multa deve ser de três salários mínimos
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu, nesta sexta-feira, 21, que estão sujeitos à multa os pais que se recusarem a vacinar seus filhos contra a Covid-19. A multa está prevista no artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Na decisão, o colegiado levou em conta que a vacinação contra a doença foi recomendada em todo o país a partir de 2022, e que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a obrigatoriedade da imunização, desde que a vacina tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações, ou que sua aplicação seja imposta por lei ou, ainda, determinada pelo poder público com base em consenso científico (Tema 1.103).
O entendimento foi firmado pela Terceira Turma ao manter acórdão que confirmou a multa de três salários mínimos – a ser revertida ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – aplicada aos pais de uma menina que, segundo o Ministério Público do Paraná, não foi vacinada contra a Covid-19 mesmo após notificação do conselho tutelar.
Ao STJ, os pais alegaram que o STF não declarou a vacina contra a Covid-19 obrigatória, mas apenas estabeleceu parâmetros para que a exigência do imunizante seja constitucional. Os pais também alegaram que temem os efeitos adversos da vacina, pois o imunizante ainda estaria em fase de desenvolvimento.
Decreto municipal obriga a vacinação de crianças e adolescentes
A ministra Nancy Andrighi, relatora, apontou que o direito à saúde da criança e do adolescente é protegido pelo ECA, o qual determina a obrigatoriedade da vacinação quando recomendada pelas autoridades sanitárias (artigo 14, parágrafo 1º, do estatuto).
"Salvo eventual risco concreto à integridade psicofísica da criança ou do adolescente, não lhe sendo recomendável o uso de determinada vacina, a escusa dos pais será considerada negligência parental, passível de sanção estatal, ante a preponderância do melhor interesse sobre sua autonomia", explicou.
Como consequência, de acordo com a ministra, os pais que descumprirem – de forma dolosa ou culposa – os deveres decorrentes do poder familiar (incluindo a vacinação dos filhos) serão autuados por infração administrativa e terão de pagar multa que pode variar entre três e 20 salários mínimos, conforme previsto no artigo 249 do ECA.
No caso dos autos, Nancy Andrighi também observou que, na cidade onde a família mora, há decreto municipal obrigando a vacinação contra a Covid-19 para crianças e adolescentes de cinco a 17 anos de idade, inclusive com exigência de comprovante de imunização para matrícula em instituições de ensino.
Nessas circunstâncias, a ministra considerou "verificada a negligência dos pais diante da recusa em vacinar a filha criança" e "caracterizado o abuso da autoridade parental, tendo em vista a quebra da paternidade responsável e a violação do melhor interesse da criança".
Correio do Povo
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